[etnolinguistica] Encontro sobre Línguas e Culturas Tupí

Linguistica no Museu linguasindigenas at YAHOO.COM
Thu May 15 01:48:57 UTC 2003


--- Ana_Suelly_Arruda_Câmara_Cabral <asacc at unb.br>
escreveu: > Para: "CVL" <cvl at yahoogroups.com>
> De: Ana_Suelly_Arruda_Câmara_Cabral <asacc at unb.br>
> Data: Wed, 14 May 2003 13:11:09 -0300
> Assunto: *CVL* -
> ENCONTRO_SOBRE_LÍNGUAS_E_CULTURAS_TUPÍ
>

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ENCONTRO SOBRE LÍNGUAS E CULTURAS

DOS POVOS TUPÍ

Local: Universidade de Brasília

Data: abril de 2004


O Laboratório de Línguas Indígenas do Instituto de Letras da Universidade de Brasília, o Departamento de Antropologia da mesma universidade, o Instituto Goiano de Pré-História e Arqueologia da Universidade Católica de Goiás, e o Grupo de Trabalho sobre Línguas
Indígenas da ANPOLL estão organizando um Encontro sobre Línguas e Culturas dos Povos Tupí.

As línguas do tronco Tupí têm uma das mais longas tradições de estudo na América do Sul, a qual encontra paralelo só nas línguas andinas. A primeira gramática tupí foi acabada em 1565, embora tenha sido publicada só em 1595 - a Arte de grammatica da língua mais usada
na Costa do Brasil do P. José de Anchieta, que descreveu o Tupinambá. Os estudos lingüísticos científicos começaram no século XIX, com o interesse pelo estudo comparativo das línguas, o que se reflete no livro de L. Adam, Matériaux pour servir à l'établissement d'une grammaire comparée des dialectes de la famille Tupi-Guarani, publicado em 1896. Em meados do século XX é que se colocou a questão da existência de um conjunto geneticamente mais complexo de famílias lingüísticas, o tronco Tupí (Rodrigues 1955, 1958), hoje reconhecido como compreendendo dez famílias (Rodrigues 1986).


Nos últimos anos tem progredido a documentação e a análise das línguas não só da família Tupí-Guaraní, mas também das outras famílias do mesmo tronco e estão desenvolvendo-se estudos sobre as relações genéticas e históricas entre as mesmas. Paralelamente os povos que
falam as línguas do tronco Tupí têm constituído importante foco de atenção dos arqueólogos e dos antropólogos, já pela necessidade de reconstituir a dispersão histórica desses povos, hoje detectável
pelas línguas, já para compreender tanto a conservação como as inovações nas respectivas culturas.


Com o objetivo de promover a discussão e o intercâmbio de idéias entre os numerosos pesquisadores, tanto lingüistas como outros, que contribuem para o melhor conhecimento das línguas e dos povos do tronco Tupí, o Laboratório de Línguas Indígenas da Universidade de
Brasília, o Departamento de Antropologia da mesma universidade, o Instituto Goiano de Pré-História e Arqueologia da Universidade Católica de Goiás, e o Grupo de Trabalho sobre Línguas Indígenas da ANPOLL
realizarão em abril de 2004 um Encontro sobre Línguas e Culturas dos Povos Tupí.


Outras informações sobre o encontro serão disponibilizadas em site especial a partir de setembro de 2003.

E-mails para contato:


Aryon Dall'Igna Rodrigues aryon at unb.br
Ana Suelly Arruda Câmara Cabral asacc at unb.br
Wilmar da Rocha D'Angelis dangelis at unicamp.br
Dioney Moreira Gomes dioney98 at unb.br




Seção de Etnolingüística
Museu Antropológico, Universidade Federal de Goiás
Avenida Universitária, 1166, Setor Universitário
74605-010 Goiânia, Goiás, BRASIL

"Linguista sum: linguistici nihil a me alienum puto."
(Roman Jakobson, 1896 - 1982)

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