Sons palatais

Lev Michael levmichael at BERKELEY.EDU
Sat Mar 5 15:57:37 UTC 2011


Hola Gabriel,

Según nuestra base de datos fonológicos de idiomas del América del Sur (ahora ~360 idiomas), no hay ningún idioma indígena del Brasil que tiene el palatal lateral en su inventario fonológico. Parece que en este continente la distribución de este segmento es restringido a los idiomas de los Andes y las tierras bajas circundantes (inclusive el Gran Chaco).

No duden en escribirme si hay cualquier duda. Y gracias, Eduardo, haber mencionado la charla.

Saludos,
Lev



On Mar 4, 2011, at 3:19 PM, Eduardo Rivail Ribeiro wrote:

> Prezado Gabriel,
> 
> No último encontro da SSILA (Pittsburgh, janeiro último), o colega Lev Michael (UC Berkeley) apresentou um levantamento de inventários fonológicos contrastando as línguas das terras baixas e das terras altas da América do Sul. Se entendi bem, a líquida palatal é mesmo extremamente rara nas terras baixas. Eu não me lembro, de memória, de nenhuma língua Macro-Jê que a tenha, mas certamente outros colegas na lista terão acesso a informações mais seguras (o Lev também é assinante da lista).
> 
> Mas, claro, a líquida palatal é um fonema geralmente raro nas línguas do mundo. Mesmo nas línguas românicas, é uma inovação, e tende a ser instável não apenas em português. A "explicação" que se dá, de que a vocalização se deve a influência indígena, me lembra o caso do <r> caipira, também geralmente atribuído a influência indígena, mesmo que não haja evidências para tanto (Brian Head tem uma explicação perfeitamente plausível para o <r> caipira, tendo a ver com a própria dinâmica interna da língua portuguesa).
> 
> Aproveitando a ocasião, gostaria de saber que você ou outros colegas na lista poderiam me informar quando teria sido a primeira menção a este processo de vocalização do <lh>.
> 
> Abraços,
> 
> Eduardo
> 
> --- Em etnolinguistica at yahoogrupos.com.br, Gabriel de Ávila Othero <gab.othero at ...> escreveu
> >
> > Prezados colegas.
> > 
> > Estou lendo um trabalho sobre a "líquida" palatal de a[lh]o (como tb em o[lh]o, joe[lh]o, etc.), e, lá pelas tantas, aparece um trecho que me deixou com dúvidas. Diz o trabalho que a palatal é pronunciada como [y] -- ou seja, é vocalizada -- (como em a[y]o, o[y]o, joe[y]o, etc.) em PB provavelmente por causa da inflência de línguas indígenas brasileiras que não apresentam a líquida palatal em seu inventário fonético.
> > 
> > Minha dúvida principal é a seguinte (apesar de eu não ter gostado da explicação em si): há registro de alguma língua indígena brasileira que conte com essa consoante palatal em seu inventário fonético?
> > 
> > Agradeço pelos esclarecimentos.
> > 
> > Um abraço,
> > 
> > Gabriel
> >
> 
> 





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