Enc: [anaindi] Aldeia em MG recebe restos mortais de =?utf-8?Q?=C3=ADndio_?=que morreu na Alemanha (G1)

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----- Mensagem encaminhada ----
De: José Augusto Laranjeiras Sampaio <gugasampaio56 at gmail.com>
Para: anaindi at yahoogrupos.com.br
Cc: Lista do NEPE - UFPE <nepe at egroups.com>
Enviadas: Terça-feira, 17 de Maio de 2011 12:09:51
Assunto: [anaindi] Aldeia em MG recebe restos mortais de índio que morreu na 
Alemanha (G1)

  

-----Mensagem original-----
De: Ricardo Álvares
Data: Terça, 17 de Maio de 2011 11:44
Assunto: [CEDEFES] Aldeia em MG recebe restos mortais de índio que morreu na 
Alemanha

Quem acessar a fonte poderá ver uma reportagem à respeito.

17/05/2011 09h55 - Atualizado em 17/05/2011 10h00

Aldeia em MG recebe restos mortais de índio que morreu na Alemanha

Borum Kuêk viajou para a Europa em 1818 a convite de um príncipe alemão.
Urna com os restos do indígena foram entregue para a comunidade Krenak.

Do G1 MG, com informações da Inter TV

Uma cerimônia na cidade de Jequitinhonha, na Região do Vale do
Jequitinhonha, em Minas Gerais, marcou a entrega dos restos mortais de um
índio mineiro que morreu há quase 200 anos na Alemanha. Borum Kuêk foi para
a Europa a convite de um príncipe que queria conhecer a cultura do povo que
habitava o Brasil. Comunidades Machacali, Pankararu e Krenak, tribos que
mantêm a tradição indígena no estado, participaram da celebração. “Nosso
relacionamento com outras culturas é antigo. É por isto que o nosso povo
luta por esta questão do respeito cultural. Não só entre índios, mas entre
toda a humanidade”, disse o indígena Douglas Krenak.

Neste fim de semana, o cônsul adjunto da Alemanha no Brasil, Macos Hass,
entregou ao prefeito de Jequitinhonha, Roberto Botelho, uma urna coberta
pela bandeira brasileira com os restos mortais de Borum Kuêk. “Devido às
manifestações dos povos indígenas, a gente viu que o melhor final foi este
porque todos eles aguardavam o retorno ansiosamente, ao longo destes quase
200 anos”, disse Botelho.

A relíquia foi repassada aos indígenas, que vão levá-la para a aldeia
Krenak, em Resplendor, no Vale do Rio Doce. A comunidade vai realizar um
ritual fúnebre, de acordo com as tradições. “Eles trocaram experiências
sobre a vida, a língua dos Krenak, sobre o Brasil, sobre as ciências
naturais”, disse o cônsul adjunto da Alemanha no Brasil, Macos Hass.

De acordo com a história contada pelos índios, Borum Kuêk nasceu em 1804. Em
1815, o príncipe Maximiliano chegou ao Rio de Janeiro. Dois anos depois, ele
percorreu os estados do Espírito Santo e Bahia e, em seguida, se instalou em
Minas Gerais. O príncipe conheceu o índio durante uma visita ao Vale do
Mucuri e às terras do Rio Grande do Belmonte, o Rio do Jequitinhonha. Em
1818, Borum Kuêk e o membro da realeza alemã viajaram para a Alemanha.

Fonte: G1 -

http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/05/aldeia-em-mg-recebe-restos-mortais-de-indio-que-morreu-na-alemanha.html


Quem acessar a fonte poderá ver uma reportagem à respeito.


17/05/2011 09h55  - Atualizado em  17/05/2011 10h00

Aldeia em MG recebe restos mortais de índio que morreu na Alemanha

Borum Kuêk viajou para a Europa em 1818 a convite de um príncipe alemão.
Urna com os restos do indígena foram entregue para a comunidade Krenak.

Do G1 MG, com informações da Inter TV
Uma cerimônia na cidade de Jequitinhonha, na Região do Vale do Jequitinhonha, em 
Minas Gerais, marcou a entrega dos restos mortais de um índio mineiro que morreu 
há quase 200 anos na Alemanha. Borum Kuêk foi para a Europa a convite de um 
príncipe que queria conhecer a cultura do povo que habitava o Brasil. 
Comunidades Machacali, Pankararu e Krenak, tribos que mantêm a tradição indígena 
no estado, participaram da celebração. “Nosso relacionamento com outras culturas 
é antigo. É por isto que o nosso povo luta por esta questão do respeito 
cultural. Não só entre índios, mas entre toda a humanidade”, disse o indígena 
Douglas Krenak.
Neste fim de semana, o cônsul adjunto da Alemanha no Brasil, Macos Hass, 
entregou ao prefeito de Jequitinhonha, Roberto Botelho, uma urna coberta pela 
bandeira brasileira com os restos mortais de Borum Kuêk. “Devido às 
manifestações dos povos indígenas, a gente viu que o melhor final foi este 
porque todos eles aguardavam o retorno ansiosamente, ao longo destes quase 200 
anos”, disse Botelho.
A relíquia foi repassada aos indígenas, que vão levá-la para a aldeia Krenak, em 
Resplendor, no Vale do Rio Doce. A comunidade vai realizar um ritual fúnebre, de 
acordo com as tradições. “Eles trocaram experiências sobre a vida, a língua dos 
Krenak, sobre o Brasil, sobre as ciências naturais”, disse o cônsul adjunto da 
Alemanha no Brasil, Macos Hass.
De acordo com a história contada pelos índios, Borum Kuêk nasceu em 1804. Em 
1815, o príncipe Maximiliano chegou ao Rio de Janeiro. Dois anos depois, ele 
percorreu os estados do Espírito Santo e Bahia e, em seguida, se instalou em 
Minas Gerais. O príncipe conheceu o índio durante uma visita ao Vale do Mucuri e 
às terras do Rio Grande do Belmonte, o Rio do Jequitinhonha. Em 1818, Borum Kuêk 
e o membro da realeza alemã viajaram para a Alemanha.
Fonte: G1 
- http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/05/aldeia-em-mg-recebe-restos-mortais-de-indio-que-morreu-na-alemanha.html


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Ricardo
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