Testando inteligibilidade m=?utf-8?Q?=C3=BAtua_entre_l=C3=ADnguas_?=e dialetos

Sergio Monteiro monteiroserge at YAHOO.COM
Sat Jul 21 20:32:09 UTC 2012


Oi Eduardo e membros,

Lembrando ao grupo que nao sou linguista e posso muito facilmente dar opinioes infantis e/ou erradas lembro aos membros que na minha opiniao uma das razoes de ser uma lingua ou dialeto inteligi'vel ou nao depende tambe'm da familiaridade do ouvinte com variacoes na propria lingua e/ou conhecimento de outras linguas, similares ou nao.

Acredito eu que quanto mais familiaridade com variacoes de sotaque, ou mais ainda, variacoes de palavras diferentes para indicar coisas semelhantes, ou, no caso ma'ximo, com conhecimento de outras linguas, maior sera a capacidade de compreender variacoes inexperadas na fala que se escuta.  Tambem deve-se excluir pessoas velhas, que comecam a perder a capacidade auditiva, e lembrem-se que uma perda pequena nao afeta o entendimento da lingua normal, mas afeta o entendimento de sons parecidos (a perda de parte do espectro sonoro dimunui a capacidade de separacao dos sons).

Tudo isto deveria ser tomado em consideracao para este estudo.

Espero nao ter sido chato.  Nao sou lingusta profissional, apenas um fisico.

Tchau,

Sergio

_o

 _ \<,_

(_)/ (_) 



Sergio Monteiro

monteiroserge at yahoo.com

--- On Fri, 7/20/12, tchacon69 <tchacon69 at yahoo.com.br> wrote:

From: tchacon69 <tchacon69 at yahoo.com.br>
Subject: [etnolinguistica] Re: Testando inteligibilidade mútua entre línguas e dialetos
To: etnolinguistica at yahoogrupos.com.br
Date: Friday, July 20, 2012, 6:22 AM
















 



  


    
      
      
      olá, Eduardo.



O linguista Helder Peri, que trabalha com línguas Yanomami parece ter feitos trabalhos para identificar uma possível nova língua Yanomami, Yaromai, antes tida como dialeto do Yanam/Ninam.



Se não me engano, ele fez elicitações de algumas frases mais ou menos complexas num dialeto/língua, e pediu que falantes de outro dialeto/língua escutassem as frases. Com base no entendimento total ou parcial das frases, e na comparação das traduções, ele pôde apontar o quanto as línguas/dialetos são diferentes.



Bem, não confie muito na minha memória, é melhor você contacta-lo diretamente.



Mas acho que em princípio esse é um método interessante, pois permite o controle sobre os dados e os pontos de intelegibilidade e ininteligibilidade. No entanto, como inteligibilidade é relativa, podendo mudar de língua para língua (e.g. espanhol é mais inteligível para o português, do que vice versa), acho que esse procedimento deve ser feito nas duas direções, de uma língua para a outra e vice versa.



Este ponto é também muito relevante para os trabalhos futuros do INDL, e estamos muito interessados no que o os clegas dessa lista têm a dizer. Me parece que para se diferenciar língua ou dialeto, inteligibilidade mútua é critério (fundamental), dentre outros de ordem mais estrutural e ideológico... 



abrçs

thiago



--- Em etnolinguistica at yahoogrupos.com.br, Eduardo Ribeiro <kariri at ...> escreveu

>

> Prezados,

> 

> Eu ando muito interessado em testar o nível de inteligibilidade mútua

> entre línguas ou dialetos estreitamente aparentados, de uma maneira o

> mais quantificável possível. Alguém poderia me indicar possíveis

> trabalhos sobre métodos para se fazer isso?

> 

> Desde já, muito obrigado por qualquer informação!

> 

> Abraços,

> 

> Eduardo

> 

> -- 

> Eduardo Rivail Ribeiro, lingüista

> http://etnolinguistica.org/perfil:9

>





    
     

    
    






  








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