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<DIV>Caros colegas,</DIV>
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<DIV>Antes de tudo, gostaria de deixar claro que eu e a Mônica não 'elegemos' ortografia como um 'critério' para a escolha dos representantes. Era <EM>apenas uma</EM> das questões que sugerimos que fossem discutidas, uma vez que é um dos problemas mais comumente levantados por professores e estudantes indígenas. O debate seria realmente 'pobre e equivocado' se se limitasse a isto. Mas quem se apegou a este tema foi você, Vilmar, não os moderadores da lista. Desde o princípio, sugerimos aos colegas que propusessem outros temas; afinal, isto é uma lista de <EM>discussão</EM>, em que todos os participantes têm o mesmo peso; não é o comitê central dos sovietes.</DIV>
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<DIV>Repito que a nossa intenção, ao propormos o debate, era simplesmente conhecer melhor as idéias de cada um dos candidatos. Não há nada de ofensivo nisso -- a não ser que alguns candidatos se vejam, por alguma razão, como 'ungidos' e intocáveis (na posição, portanto, de se negarem a debater suas idéias com seus pares).  Acho a insinuação de 'parcialidade', sugerida por Aryon Rodrigues, extremamente ofensiva. Ao mencionarmos as longas listas curriculares dos candidatos, queríamos apenas sugerir que se evitasse o argumento de autoridade, algo tão comum na academia brasileira e que é, obviamente, um fator que atravanca o progresso da área.</DIV>
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<DIV>Assim como você, Vilmar, confessa ignorar a obra de um Ken Hale, muitos colegas não terão tido a oportunidade de ler as obras listadas no seu extenso currículo (bem como nos da Marília, da Luciana e da Filomena). Daí  o convite à exposição de idéias, nesta lista ou em qualquer outro fórum a que os colegas tenham acesso -- algo de que todos nós, candidatos ou eleitores, nos beneficiaríamos. Surpreende-me que um convite desta natureza tenha causado tanta desconfiança em colegas que deveriam, dada sua longa experiência, estar mais abertos ao debate acadêmico.</DIV>
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<DIV>É claro que a menção gratuita ao Ken Hale para corroborar idéias triviais, no texto da Luciana e da Filomena, pode ser vista como mais uma manifestação do argumento de autoridade. Mas o mesmo ocorre quando se aponta para uma lista longa de trabalhos, esperando que isto fale por si só. É o puro e simples <EM>curriculismo</EM>, uma mania nefasta da academia brasileira que faz com que antigüidade (e conseqüente quantidade) fale mais alto do que qualidade. Um extenso currículo pode ser, de fato, a manifestação de uma profunda experiência, de uma dedicação responsável e produtiva a uma causa. Mas não necessariamente. Em uma área como esta, eivada de problemas (éticos, técnicos, sociais etc.), um currículo extenso pode também indicar que o seu possuidor é muito mais parte do problema do que da solução. Daí a nossa ênfase na necessidade do debate.</DIV>
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<DIV>Agradeço a todos os colegas que têm contribuído com esta instrutiva discussão.</DIV>
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<DIV>Abraços,</DIV>
<DIV>Eduardo</DIV>
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<DIV><BR><BR><B><I>dangelis@unicamp.br</I></B> wrote:</DIV>
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<BLOCKQUOTE style="PADDING-LEFT: 5px; MARGIN-LEFT: 5px; BORDER-LEFT: #1010ff 2px solid; WIDTH: 100%"><TT>Eduardo e Mônica<BR><BR>Há, evidentemente, vários critérios que cada um pode eleger para escolher<BR>seus representantes em cada contexto ou para cada tipo de representação.<BR>Aquele que vocês elegem (o da definição de ortografias) é um, mas não<BR>necessariamente o mais importante do ponto de vista de outras pessoas.<BR>Entretanto, como a Prof. Marília Facó e eu aceitamos a indicação de nossos<BR>nomes para a candidatura à representação da Abralin junto ao MEC (para os<BR>programas de educação escolar indígena), penso poder ao menos indicar um<BR>caminho à questão que lhes preocupa.<BR>Vocês se queixaram da extensa lista de atuações e de trabalhos publicados<BR>(eram apenas aqueles ligados à questões de educação escolar indígena),<BR>divulgados  pelo Prof. Aryon Rodrigues, com o lançamento dos nomes da<BR>Prof. Marília e meu. Penso que o Prof. Aryon já respondeu a isso, mas
 não<BR>custa dizer de novo: a lista é grande porque fazemos isso há muito tempo,<BR>e com muita intensidade. E não apenas atuamos, como produzimos uma<BR>reflexão e uma elaboração teórica que têm merecido reconhecimento.<BR>E é justamente nessa elaboração teórica que sugiro que busquem, tanto no<BR>caso da Profa. Marília como no meu, as posições já tornadas públicas em<BR>relação ao tema que lhes preocupa. De fato, pouquíssimos lingüistas têm<BR>publicado, no Brasil, estudos que revelem e reflitam suas experiências no<BR>trabalho de definição de ortografia de uma língua indígena; entre esses,<BR>estamos Marília e eu. No caso dela, publicou um primeiro trabalho sobre o<BR>assunto já há 20 anos atrás (!) e alguns outros desde então. No meu caso,<BR>publiquei um primeiro há quase 10 anos, e voltei ao tema das ortografias<BR>em texto apresentado no encontro da ANPOLL do ano passado (GT Línguas<BR>Indígenas). Aliás, fui o responsável por propor e organizar, pela primeira<BR>vez em um
 congresso aberto no Brasil, uma mesa tematizando os “aspectos<BR>técnicos e políticos na definição de ortografias de línguas indígenas” (no<BR>10o. COLE – Congresso de Leitura do Brasil, em 1995), com participação dos<BR>profs. Angel Corbera Mori, Lucy Seki e a própria Marília (veja-se<BR>D´Angelis e Veiga 1997: “Leitura e Escrita em Sociedades Indígenas”, pp.<BR>23-52).<BR>Certamente nem eu, nem a Profa. Marília, já teremos tratado de todos os<BR>temas relevantes relacionados à participação dos lingüistas em programas<BR>de educação escolar indígena, mas não é pouca, por outro lado, a<BR>elaboração teórica e o registro que temos feito de nossas experiências.<BR>E, é importante que se diga, nossa compreensão política sobre as questões<BR>relacionadas à educação escolar indígena, é igualmente pública, porque<BR>está expressa, de diversas maneiras, nos trabalhos que apresentamos em<BR>congressos e publicamos. Entendemos que seria inaceitável (e desonesto)<BR>reduzir a participação dos
 lingüistas em educação escolar indígena a um<BR>papel de técnicos (como é inaceitável reduzir a lingüística a uma técnica<BR>ou conjunto de técnicas). Mas se restringirmos o debate sobre nossa<BR>participação à questão das técnicas de análise fonológica e<BR>estabelecimento de ortografias, podemos facilmente cair nesses equívocos.<BR>Não temos qualquer dificuldade em discutir esses temas, por isso já<BR>tornamos públicas nossas posições, e temos trabalhos de qualidade nesse<BR>campo, mas insistimos em evitarmos essa redução.<BR>Do mesmo modo – recusando certas práticas que, por influência estrangeira,<BR>por muito tempo foram valorizadas aqui –  nós entendemos que são as<BR>comunidades indígenas as principais gestoras e beneficiárias das práticas<BR>educacionais, ou seja, elas devem ser sujeitos do processo, e não apenas<BR>objeto da ação de um agente externo que acredita deter, unilateralmente<BR>(quase sempre, com alguma arrogância) as soluções para a educação indígena<BR>no
 Brasil. Essas, aliás, não existem prontas nem na cabeça nem na prática<BR>de uma só pessoa ou mesmo de uma boa equipe, em um único lugar. Trata-se<BR>de um processo em construção coletiva, e que só acontece em um diálogo<BR>verdadeiro e em práticas concretas no chão da aldeia, sob o teto de suas<BR>escolas. Essa é a nossa prática, ou talvez melhor dizendo, nossa práxis,<BR>que não concebe separar ação de reflexão.<BR>Por fim, acho que a divulgação da relação de nossos trabalhos não deve ser<BR>entendida como um preenchimento métrico de linhas de um currículo; jamais<BR>tivemos essa intenção, e nenhum de nós dois precisa disso. Entendo que a<BR>divulgação pretendia, além de mostrar a existência dessa reflexão escrita,<BR>indicar sobre que coisas temos escrito, em educação escolar indígena, e<BR>dizer onde estão esses escritos, para quem queira conhecer-nos melhor.<BR><BR>Bem, o que está escrito acima era basicamente a minha mensagem, em<BR>atendimento ao convite/proposição de vocês,
 mas não tinha tido a<BR>oportunidade de enviá-la. Ao fazê-lo, agora, vejo que é oportuno comentar<BR>alguns tópicos da mensagem que Luciana e Filomena escreveram e divulgaram<BR>há poucos dias.<BR><BR>A primeira coisa que me chama a atenção, naquela mensagem, é sua abertura,<BR>ao anunciarem que “as posições sobre questões educacionais” que gostariam<BR>de tratar “são empíricas e voltadas para os resultados”. A passagem revela<BR>uma evidente preocupação consciente de demarcar uma recusa de posições<BR>“não-empíricas” e “não voltadas para os resultados”. O que seriam essas<BR>posições? Imagino que seriam as que se classificaria como “teóricas” e<BR>“diletantes”. De quem seriam tais posições? Qual é o discurso que está<BR>sendo recusado e negado, mas ao mesmo tempo, apagado?<BR>Bem, no nosso caso, de certo modo já esclareci anteriormente: temos um<BR>trabalho de ação direta junto a comunidades indígenas, e também na<BR>formação de professores índios, do qual não separamos nosso
 trabalho de<BR>reflexão teórica. O problema da redução ao empirismo e a uma “lingüística<BR>de resultados” é que isso não é uma fuga de discussões e posições<BR>teóricas: ao contrário, é uma posição teórica bastante conhecida que, no<BR>caso da Lingüística, é um eco das abordagens anti-mentalistas do<BR>estruturalismo norte-americano (de recorte bloomfieldiano). Mas foi<BR>exatamente esse o aparato teórico que fundamentou o trabalho de “redução à<BR>escrita” feito por missionários norte-americanos sobre as línguas<BR>indígenas brasileiras, com resultados bastante discutíveis (em muitos<BR>casos, bastante lamentáveis). Aliás, aquelas experiências históricas são<BR>exemplares para demonstrar que não basta saber fonologia (e, ainda nesse<BR>aspecto, há muito que se pôr em dúvida: afinal, reduzir Fonologia à<BR>Fonêmica é uma limitação da qual padecem também lingüistas, não apenas<BR>missionários), é preciso saber também de teoria da escrita e de processos<BR>de alfabetização.<BR>A
 outra questão é a que remete às queixas de professores “representantes”<BR>de muitos povos indígenas quanto às publicações e ortografias de suas<BR>línguas. Todos nós que trabalhamos nesse campo já ouvimos queixas<BR>semelhantes em várias situações e de várias etnias, e costumamos trabalhar<BR>isso com os interessados, tomando o necessário cuidado de reconhecer:<BR>– que as sociedades indígenas não são unanimidades, nem antes e, muito<BR>menos, depois das relações de contato cultural, político e econômico com a<BR>nossa sociedade. Assim, sempre é preciso relativizar a<BR>“representatividade” de indivíduos, de modo que ela não substitui a<BR>relação direta e demorada nas aldeias, com o conjunto das comunidades.<BR>– que as questões ortográficas nunca estão separadas das relações sociais<BR>e políticas internas e externas às comunidades indígenas. Muitas vezes<BR>elas podem refletir profundas cisões estabelecidas antes e fora da<BR>escrita, por outras razões e interesses, incluindo
 questões de<BR>(reivindicação de) identidade étnica, em algum momento sufocadas: por<BR>exemplo, quem definiu que X era dialeto de Y, e não outra língua? Isso não<BR>é uma mera questão “técnica” da lingüística!<BR>– que, fruto da situação de contato lingüístico, o professor indígena (com<BR>freqüência, alfabetizado em Português), apresenta demandas sobre a<BR>representação escrita de sua língua que nem sempre são as do nativo<BR>“leigo” (esse, sim, o melhor representante da consciência fonológica de<BR>sua comunidade).<BR><BR>Por tudo isso, acho simplista e de um tom anti-dialógico, uma postulação<BR>categórica, externa às comunidades indígenas, que afirma: “Somos<BR>contrárias à publicação de materiais que contenham inconsistências”. Não<BR>pretendo defender o que se chamou ali de “inconsistência” ortográfica,<BR>como objetivo ou ideal de escrita. Mas não abomino as situações das<BR>comunidades – e as atuações de assessores lingüistas –  que, por razões<BR>várias, aceitam
 imprimir materiais sem que ainda esteja estabilizada uma<BR>forma ortográfica para determinadas palavras. Ainda que as situações e<BR>contextos sejam diferentes, não podemos ignorar a história da apropriação<BR>da escrita por línguas como o Galego e o Português: é curioso que não se<BR>tenha encontrado qualquer texto (pré-imprensa) ou, ao menos, alguma linha<BR>escrita por alguém entre os séculos XIII e XVI, queixando-se da<BR>inconsistência da escrita do Português por seus conterrâneos (quando<BR>sabemos que essa “inconsistência” perdurou com vigor por mais de 400 anos<BR>na escrita da língua portuguesa). O primeiro texto que defende alguma<BR>“consistência” ortográfica aparece quando a língua Portuguesa já tinha<BR>mais de 350 anos de tradição escrita (!) e, sem dúvida, ele já tinha<BR>relação com preocupações (e interesses) dos impressores.<BR>Isso não significa que não concorde com um ponto importante também<BR>expresso por Luciana e Filomena: a necessidade de um diálogo
 verdadeiro<BR>com a comunidade (!) sobre sua língua e o seu sistema fonológico para<BR>assessorá-la (segundo minha maneira de ver, e minhas experiências nesse<BR>campo) a decidir (com autonomia) sobre a escrita daquela língua. Acho,<BR>porém, pouco claro o sentido do que elas dizem a respeito do lingüista<BR>“propor formas (...) de utilizar a escrita na documentação não trivial da<BR>cultura e da língua”; na verdade, a dúvida vem da exemplificação: “por<BR>exemplo, em coletâneas de narrativas tradicionais contadas no estilo<BR>tradicional”. Transpor narrativas tradicionais para a escrita, em minha<BR>opinião, não é nem pode ser a regra; antes, é a exceção. Ou seja,<BR>aplica-se apenas quando uma série de condições dadas justificam esse<BR>“congelamento” (que a escrita promove) sobre a narrativa oral. Essa<BR>questão, especificamente, já mencionei em um texto publicado em 1997<BR>(capítulo inicial de “Leitura e Escrita em Sociedades Indígenas”) e<BR>retomei, com profundidade, em um
 trabalho defendido no IV Encontro<BR>Nacional de Língua Falada e Escrita, em Maceió, nov. 2002 (“Como nasce e<BR>por onde se desenvolve uma tradição escrita em língua indígena?”).<BR>Na mesma mensagem, as colegas se ancoram na experiência de Ken Halle.<BR>Sinceramente, no meu caso, não autorizo os alunos a invocar a minha<BR>experiência em seu favor. São coisas que não se transferem. Por isso<BR>mesmo, dirijo uma crítica à compreensão de Luciana e Filomena, antes que a<BR>Ken Halle, cujas idéias, nesse aspecto, não conheço: é absolutamente<BR>simplista e, por isso, equivocada, a afirmação de que “o ensino da língua<BR>indígena escrita nas escolas aumenta o prestígio da língua...”. Sou um<BR>defensor inveterado da construção de programas de ensino bilíngüe<BR>adequados às situações diversas das comunidades indígenas no Brasil.<BR>Acredito que o mesmo vale para as professoras citadas. Por isso mesmo é<BR>fundamental conhecer, como lingüistas, as diferentes abordagens e
 os<BR>diferentes tipos de programa bilíngüe, assim como, as variáveis de<BR>situação que emprestam eficácia diferente aos distintos tipos de programa.<BR>Como lingüistas que intervêm em programas de educação escolar indígena e<BR>pretendem atuar mais nesse campo, é indispensável que as colegas se<BR>informem sobre os efeitos perniciosos de alguns programas de bilingüismo<BR>de transição implantado no Brasil pelo empreendimento<BR>“científico-missionário” do SIL – Summer Institute of Linguistics (alguma<BR>menção podem encontrar em um texto meu publicado na revista Liames n. 2).<BR>Em outras palavras: alfabetização em língua indígena não significa,<BR>necessariamente, valorização (e, menos ainda, fortalecimento) da língua<BR>minoritária.<BR>Por fim, “sobre a importância de ensinar conceitos lingüísticos aos<BR>falantes envolvidos em trabalho com a sua língua, na medida do possível, e<BR>em formar linguistas nativos”, não pretendo subestimar as posições de Ken<BR>Halle, mas as colegas
 poderiam igualmente aprender sobre isso colocando<BR>maior atenção e estabelecendo diálogo com experiências frutificadoras que<BR>se vêm fazendo aqui mesmo, em nosso país, por lingüistas brasileiros, e<BR>que têm defendido essa posição publicamente em diferentes oportunidade.<BR>Não mencionarei alguns dos nomes que me ocorrem, para não cometer<BR>injustiças com algum colega que porventura possa omitir. Mas quem tenha<BR>uma visada dos trabalhos de formação de professores indígenas no Brasil,<BR>sabe de que experiências estou falando.<BR>Enfim, não sei se era isso que os moderadores da Etnolingüística entendiam<BR>como o debate necessário. Para encerrar, volto ao ponto das listas<BR>quilométricas: a professora Marília e eu nos propusemos a atuar como<BR>representantes da Abralin junto ao MEC, para as questões de educação<BR>escolar indígena, porque temos uma longa história de trabalho e<BR>convivência com sociedades indígenas no Brasil (pessoalmente, atuei como<BR>indigenista por 10
 anos, antes de iniciar minha formação como lingüista),<BR>e uma razoável contribuição à reflexão teórica sobre educação escolar<BR>indígena, vinda de nossa práxis. Não precisamos demonstrar nossa<BR>competência ou nossa experiência como lingüistas ou como fonólogos (nossos<BR>trabalhos são públicos), e por isso mesmo entendemos que o debate sobre<BR>educação escolar indígena é pobre e equivocado, se restrito a esse tópico.<BR><BR>Wilmar R. D´Angelis<BR><BR><BR><BR></TT><BR><BR><TT>Visite a página do grupo Etnolingüística, no endereço <A href="http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica/">http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica/.</A><BR>Submeta textos para discussão, contribua com a "Biblioteca Virtual", sugira conexões que venham a ser do interesse dos membros do grupo.  Enfim, participe! Para uma lista de dicas e normas para o uso da lista, favor dirigir-se ao endereço <A href="http://www.geocities.com/linguasindigenas/lista/">http://www.geocities.com/linguasindigenas/lista/.</A><BR><BR>Para cancelar sua assinatura deste grupo, envie um e-mail para:  <BR>etnolinguistica-unsubscribe@yahoogrupos.com.br<BR><BR></TT><BR><BR><TT>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos <A href="http://br.yahoo.com/info/utos.html">Termos do Serviço Yahoo!</A>.</TT> <BR></BLOCKQUOTE></DIV></DIV></DIV></DIV></DIV><BR><BR>Eduardo Rivail Ribeiro<br>Department
 of Linguistics (University of Chicago)<br>Museu Antropológico (Universidade Federal de Goiás)<br>http://www.geocities.com/avepalavra<p><hr SIZE=1>
Do you Yahoo!?<br>
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<tr valign="middle"> <td align="center" height="53"><font face="Arial" size="2"><a href="http://br.rd.yahoo.com/M=218762.2810952.4170332.1588051/D=brclubs/S=2137113448:HM/A=1644270/R=1/SIG=10vqfvk4b/*http://br.empregos.yahoo.com/" target="_blank"><img src="http://br.i1.yimg.com/br.yimg.com/i/br/ads2/2506_logo2_retangulo.gif" width="222" height="36" border="0"></a></font></td>
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