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<DIV><FONT face=Arial size=2>Prezados colegas,<BR><BR>Para o </FONT><A href="http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica/message/601"><FONT face=Arial size=2>IV Encontro Macro-Jê</FONT></A><FONT face=Arial size=2>, estamos planejando propor a realização de uma mesa redonda sobre a delimitação do tronco Macro-Jê. O objetivo da mesa seria o de contribuir para uma avaliação crítica das evidências nas quais se baseiam as propostas de inclusão das diversas famílias que constituiriam o tronco. </FONT><FONT face=Arial size=2>Contamos, no momento, com dois trabalhos: Pedro Viegas Barros (CONICET, Argentina) apresentará o trabalho 'Acerca de algunas semejanzas gramaticales entre Guaicurú y Macro-Jê'; Hein van der Voort (Universidade Radboud de Nimega & Museu Paraense Emílio Goeldi) e eu apresentaremos juntos o trabalho 'Evidências para a inclusão da família Jabutí no tronco Macro-Jê'.<BR><BR>Uma vez que mesas redondas podem incluir até quatro
trabalhos, gostaríamos de convidar mais dois palestrantes para compor a mesa. Alguém mais estaria interessado neste assunto? O título da mesa redonda (provisório, como são os títulos dos trabalhos mencionados acima) seria algo como 'As fronteiras do tronco Macro-Jê'. Naturalmente, se o número de interessados neste tópico for suficientemente grande, podemos propor uma segunda mesa redonda. O resumo abaixo dá uma idéia dos objetivos da mesa:<BR><BR>"A classificação do tronco Macro-Jê é ainda um trabalho em andamento (ou, como salienta Rodrigues (1999), 'a working hypothesis'), cujos detalhes variam de acordo com diferentes autores. Embora haja em geral consenso quanto à inclusão da maioria das famílias (Jê, Kamakã, Purí, Ofayé, Krenák, Maxakalí, Karajá, Boróro, Iatê, Guató), as classificações mais recentes (Rodrigues 1986, Greenberg 1987, Kaufman 1990) divergem quanto à inclusão do do Karirí, do Jabutí, do Otí e do Chiquitano. Greenberg e Kaufman excluem o Kariri, enquanto
Rodrigues fornece interessantes evidências de afinidades entre esta e várias famílias Macro-Jê. Por outro lado, Greenberg propõe a inclusão do Chiquitano (aceita por Kaufman), do Jabutí e do Oti (todas excluídas por Rodrigues).</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2></FONT> </DIV>
<DIV><FONT face=Arial size=2>Curiosamente, todas estas classificações concordam quanto à inclusão do Iatê e do Guató, embora não se apresentem evidências substanciais que corroborem esta decisão. Por outro lado, embora o Jabutí seja incluído no tronco apenas na classificação de Greenberg (baseada, como se sabe, em dados e métodos pouco confiáveis), estudos comparativos recentes (Voort & Ribeiro 2004) têm revelado evidências bastante sugestivas para a inclusão desta família no tronco Macro-Jê, corroborando, assim, uma hipótese levantada por Curt Nimuendaju na década de 1930. Por fim, muitas das semelhanças gramaticais apresentadas como evidência de parentesco genético no tronco Macro-Jê parecem ter distribuição mais ampla (algumas sendo, de fato, casos comuns de "panamericanismo"); seu uso como evidência de parentesco genético deve, portanto, ser visto com cautela. Com o objetivo de contribuir para uma caracterização mais acurada do tronco, os
participantes desta mesa redonda se dedicarão a avaliar as evidências para a inclusão das diversas famílias que vêm sendo sugeridas como membros do tronco Macro-Jê, bem como evidências de relacionamentos genéticos mais distantes."</FONT></DIV>
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<DIV><FONT face=Arial size=2>Aguardando contato, agradeço desde já aos eventuais interessados.</FONT></DIV><FONT face=Verdana>
<DIV><BR><FONT face=Arial size=2>Abraços,<BR><BR>Eduardo</FONT></DIV>
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<DIV><STRONG><FONT face=Arial size=2>Referências:</FONT></STRONG></DIV>
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<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt 0.5in; TEXT-INDENT: -0.5in; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN lang=PT-BR style="mso-ansi-language: PT-BR"><FONT face=Arial size=2></FONT></SPAN> </P>
<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt 0.5in; TEXT-INDENT: -0.5in; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN lang=PT-BR style="mso-ansi-language: PT-BR"><FONT face=Arial><FONT size=2>Greenberg, J. H. (1987). <I style="mso-bidi-font-style: normal">Languages in the Americas</I>. Stanford: Stanford University Press.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></FONT></FONT></SPAN></P></DIV>
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<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt 0.5in; TEXT-INDENT: -0.5in; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN lang=PT-BR style="mso-ansi-language: PT-BR"><FONT face=Arial><FONT size=2>Kaufman, T. (1994). ‘The native languages of South America.’ In Asher, R. E. & Moseley, C. (eds.), <I style="mso-bidi-font-style: normal">Atlas of the world’s languages</I>. London: Routledge. 46-76; 14-25 (maps).<o:p></o:p></FONT></FONT></SPAN></P></DIV>
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<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt 0.5in; TEXT-INDENT: -0.5in; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN lang=PT-BR style="mso-ansi-language: PT-BR"><FONT face=Arial><FONT size=2>Rodrigues, A. (1999). ‘Macro-Jê.’ In Dixon, R. M. W. & Aikhenvald, A. (eds.) <I style="mso-bidi-font-style: normal">The Amazonian Languages</I>. Cambridge: Cambridge University Press. 164-206.<o:p></o:p></FONT></FONT></SPAN></P></DIV>
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<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0in 0in 0pt 0.5in; TEXT-INDENT: -0.5in; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN lang=PT-BR style="mso-ansi-language: PT-BR"><FONT face=Arial><FONT size=2>Voort, H. van der & Ribeiro, E. R. (2004). ‘The westernmost branch of Macro-Jê.’ Paper presented at the 2nd Workshop ‘Linguistic Prehistory in South America’, September 4-10. University of Oregon: Department of Linguistics.<o:p></o:p></FONT></FONT></SPAN></P></DIV>
<DIV><FONT size=2><BR></FONT></DIV></FONT></DIV></DIV><BR><BR><DIV>
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<DIV><FONT face=verdana size=1>Eduardo Rivail Ribeiro</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=verdana size=1>Museu Antropológico, Universidade Federal de Goiás</FONT></DIV>
<DIV><FONT face=Verdana><FONT size=1>Grupo de Pesquisa </FONT><A href="http://lattes.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=0106801Z7GS29I"><FONT size=1>"Estudos Histórico-Comparativos Macro-Jê"</FONT></A></FONT></DIV></DIV></DIV></DIV></DIV></DIV></DIV></DIV></DIV></DIV>
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Colóquios Lingüísticos do Museu Antropológico<BR>
Participe! Para maiores informações, visite<BR>
<a href="http://geocities.com/coloquioslinguisticos">http://geocities.com/coloquioslinguisticos</a><BR>
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Visite a página do grupo Etnolingüística. Submeta textos e idéias para discussão, sugira conexões que venham a ser do interesse dos membros do grupo, convide novos membros. Enfim, participe!<BR>
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O uso dos recursos do grupo Etnolingüística baseia-se no reconhecimento e aceitação de suas diretrizes. Para conhecê-las, visite <a href="http://geocities.com/linguasindigenas/normas">http://geocities.com/linguasindigenas/normas</a> </tt>
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