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<div id="ygrp-text">
<p>Prezados colegas,<br>
<br>
Divulgando matéria que considero de interesse para este grupo.<br>
<br>
A matéria original em inglês pode ser lida nos seguintes endereços.<br>
<a href="http://www.nationalgeographic.com/mission/enduringvoices/">http://www.national<wbr>geographic.<wbr>com/mission/<wbr>enduringvoices/</a><br>
<a href="http://news.nationalgeographic.com/news/2007/09/070918-languages-extinct.html">http://news.<wbr>nationalgeograph<wbr>ic.com/news/<wbr>2007/09/070918-<wbr>languages-<wbr>extinct.html</a><br>
<br>
Cordialmente,<br>
Vilacy<br>
<br>
Publicação editada pela Assessoria de Comunicação Social<br>
Belém, 19 de Setembro 2007<br>
<br>
Pesquisa - Línguas nativas do Brasil estão 'entre as mais ameaçadas'<br>
<br>
Línguas nativas de tribos indígenas brasileiras estão entre as mais ameaças <br>
de extinção, segundo uma classificação feita pela National Geographic <br>
Society e o Instituto Living Tongues.<br>
<br>
Elas estão sendo substituídas pelo espanhol, o português e idiomas indígenas <br>
mais fortes na fronteira do Brasil com a Bolívia e o Paraguai, os Andes e a <br>
região do chaco, revelaram os pesquisadores.<br>
<br>
Menos de 20 pessoas falam ofayé, e menos de 50 conseguem se expressar em <br>
guató, ambas faladas no Mato Grosso do Sul, próximo ao Paraguai e à Bolívia, <br>
para citar um exemplo.<br>
<br>
A área é considerada de "alto risco" para línguas em risco de extinção, <br>
alertaram os pesquisadores.<br>
<br>
Em outra área de risco ainda maior - grau "severo" - apenas 80 pessoas <br>
conhecem o wayoró, língua indígena falada nas proximidades do rio Guaporé, <br>
em Rondônia.<br>
<br>
Os cientistas descreveram esta parte do globo como "uma das mais críticas" <br>
para as línguas nativas: extremamente diversa, pouco documentada e <br>
oferecendo ameaças imediatas aos idiomas indígenas.<br>
<br>
Entre estas ameaças, estão as línguas regionais mais fortes, como o <br>
português na Amazônia brasileira, o espanhol falado na Bolívia, e o quéchua <br>
e o aymara, difundidos no norte e no sul dos Andes bolivianos, <br>
respectivamente.<br>
<br>
Risco<br>
<br>
O mapeamento das línguas em extinção faz parte do projeto "Enduring Voices: <br>
Documenting the Planet's Endangered Languages" (em tradução livre, "Vozes <br>
Resistentes: Documentando as Línguas Ameaças do Planeta"), que identificou <br>
as regiões do globo onde as línguas nativas estão mais fortemente ameaçadas.<br>
<br>
Os pesquisadores alertaram que metade das cerca de 7 mil línguas faladas <br>
hoje no mundo - muitas nunca gravadas - desaparecerão ainda neste século. <br>
Uma língua morre a cada 14 dias, afirmaram.<br>
<br>
"Com a extinção de uma língua, toda uma cultura se perde. Cada vez que uma <br>
língua morre, perdemos parte do quadro geral que nosso cérebro pode <br>
desenhar", diz um texto que apresenta as conclusões do projeto.<br>
<br>
Fora da América do Sul, os pesquisadores identificaram outras áreas de risco <br>
para as línguas nativas.<br>
<br>
A mais severa delas, o norte da Austrália, abriga algumas das línguas mais <br>
ameaçadas do planeta. Apenas três pessoas falam magati re e yawuru, e só <br>
existe um falante de amurdag.<br>
<br>
Em parte do Canadá e nos Estados americanos de Washington e Oregon, cada uma <br>
das cerca de 50 línguas nativas estão ameaçadas, afirmaram os cientistas. O <br>
falante mais jovem de qualquer uma delas tem pelo menos 60 anos.<br>
<br>
No leste da Rússia, Sibéria, China e Japão, políticas oficiais forçaram os <br>
nativos em línguas minoritárias a adotar idiomas nacionais.<br>
<br>
Já nos centro dos Estados Unidos e Novo México, as línguas nativas caíram em <br>
desuso a um ponto em que, em 2005, apenas cinco idosos podiam se comunicar <br>
em yuchi - um idioma que não guarda relação com nenhum outro no mundo.<br>
<br>
BBC Brasil, 19/9/2007.<br>
<br>
Pesquisadores fazem mapa das línguas ameaçadas de extinção<br>
<br>
Pelo menos metade das línguas existentes atualmente nunca existiu em forma <br>
escrita, diz um especialista<br>
<br>
Associated Press<br>
<br>
WASHINGTON - Da Austrália à Sibéria, passando pelo Brasil e Paraguai, <br>
línguas que traduzem a história e as tradições de povos estão morrendo, <br>
informam estudiosos.<br>
<br>
Mapa das línguas ameaçadas (National Geographic)<br>
<br>
Estima-se que, em todo o mundo, são faladas 7.000 línguas, e uma delas morre <br>
a cada duas semanas, de acordo com especialistas em lingüística que lutam <br>
para salvar algumas delas.<br>
<br>
Cinco locais onde línguas correm maior perigo foram apresentados nesta <br>
terça-feira, 18, no Instituto Línguas Vivas para Línguas Ameaçadas e na <br>
National Geographic Society.<br>
<br>
Perder línguas significa perder conhecimento, disse o professor de <br>
lingüística K. David Harrison, do Swarthmore College. "Quando perdemos uma <br>
língua, perdemos séculos da reflexão humana sobre o tempo, as estações, os <br>
animais do mar, as flores comestíveis, matemática, paisagens, mito, música".<br>
<br>
Pelo menos metade das línguas existentes atualmente nunca existiu em forma <br>
escrita, estima ele. Isso significa que, quando o último falante dessas <br>
línguas morrer, ela desaparecerá com ele.<br>
<br>
Especialistas dizem que línguas entram em extinção quando uma comunidade <br>
passa a ver seu idioma como obstáculo. As crianças podem ser os primeiros a <br>
fazer isso, notando que outras línguas são mais úteis.U<br>
<br>
Uma língua é salva quando conquista uma nova geração de falantes.<br>
<br>
As áreas de risco enumeradas nesta terça-feira são:<br>
<br>
Norte da Austrália, 153 línguas: Pesquisadores dizem que os aborígenes da <br>
Austrália falam algumas das línguas mais ameaçadas do mundo. Há línguas, <br>
como o magati ke, com apenas três falantes, e apenas um falante conhecido de <br>
amurdag.<br>
<br>
Américas Central e do Sul, incluindo Equador, Colômbia, Peru, Brasil e <br>
Bolívia, 113 línguas: A área tem uma enorme diversidade e muito pouca <br>
documentação, dizem os estudiosos que lançaram o mapa das áreas em perigo. <br>
Línguas indígenas vêm sendo substituídas pelo espanhol e pelo português.<br>
<br>
Platô do Pacífico Noroeste, incluindo partes do Canadá e dos EUA, 54 <br>
línguas: Todas as línguas na parte desta área em solo americano está <br>
ameaçada ou moribunda, o que significa que seu falante mais jovem tem mais <br>
de 60 anos. A mais ameaçada, com um único falante, é o dee-ni de Siletz, a <br>
última das 27 línguas faladas na reserva indígena de Siletz, no Oregon.<br>
<br>
Sibéria Oriental, Rússia, China e Japão, 23 línguas:. Políticas <br>
governamentais nessas áreas forçaram os falantes de línguas minoritárias a <br>
usar a língua oficial do país ou da região.<br>
<br>
Oklahoma, Texas e Novo México, 40 línguas: Oklahoma tem uma das maiores <br>
densidades de línguas nativas nos Estados Unidos. Um idioma moribundo é o <br>
yuchi, língua que pode não ter parentesco com nenhuma outra no mundo. Em <br>
2005, apenas cinco membros da tribo yuchi, todos idosos, eram fluentes na <br>
língua.<br>
<br>
O Estado de São Paulo, 19/9/2007, Vida &/Ciência.<br>
<br>
Assessoria de Comunicação Social do MPEG.<br>
Fale conosco <a href="mailto:comunicacao%40museu-goeldi.br">comunicacao@<wbr>museu-goeldi.<wbr>br</a><br>
<br>
Ana Vilacy Galucio<br>
Coordenação de Ciências Humanas<br>
Museu Paraense Emilio Goeldi<br>
C.P. 399 Belém-Pará-Brasil<br>
Fone: 55 91 3217-6032 ou 6123<br>
Fone/fax: 55 91 274-0857<br>
email: <a href="mailto:avilacy%40museu-goeldi.br">avilacy@museu-<wbr>goeldi.br</a><br>
www.museu-goeldi.<wbr>br <br>
<br>
</p>
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