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<div id="ygrp-msg" style="width: 470px; margin:0; padding:0 25px 0 0; float:left; z-index:1;">
<!--~-|**|PrettyHtmlEndT|**|-~-->
<div id="ygrp-text">
<p>Caro Alan,<br>
<br>
Obrigado pelas dicas. Vez ou outra visito a página de vocês para ver <br>
o que há de novo. Mas será que seria possível criar um meio de manter <br>
a comunidade informada sempre que houver novos acréscimos (seja <br>
através desta lista, RSS feeds, etc.)?<br>
<br>
Desde já, obrigado.<br>
<br>
Abraço,<br>
<br>
Eduardo<br>
<br>
--- Em <a href="mailto:etnolinguistica%40yahoogrupos.com.br">etnolinguistica@<wbr>yahoogrupos.<wbr>com.br</a>, "Alan Vogel" <br>
<alan_vogel@<wbr>...> escreveu<br>
><br>
> Prezados listeiros,<br>
> <br>
> Li com interesse a contribuição da profa. Ceci, e gostaria de <br>
informar que a SIL tem sempre colocado os resultados das suas <br>
pesquisas à disposição de todos, tanto na área de lingüística como <br>
nas de antropologia, educação, e outras. Como já tem sido divulgado <br>
aqui, oferecemos para download muitos dos trabalhos publicados <br>
através dos anos na nossa página na internet <br>
(<a href="http://www.sil.org/americas/brasil/PortTcPb.htm">http://www.sil.<wbr>org/americas/<wbr>brasil/PortTcPb.<wbr>htm</a>), junto com outros <br>
trabalhos novos inéditos. Na medida que dispomos de pessoal, estamos <br>
também colocando os trabalhos que fazem parte do nosso Arquivo <br>
Lingüístico. Por exemplo, recentemente foram colocados quatro <br>
trabalhos de Roberto Dooley: <br>
> <br>
> Participants in Guarani Narrative (1976)<br>
> Períodos Guarani (1977)<br>
> Pronouns and Topicalization in Guarani Texts (1978)<br>
> Apontamentos Sobre Ñandéva Guaraní Contemporâneo (1991)<br>
> <br>
> Os trabalhos mais antigos nunca foram em forma digital, e estamos <br>
escaneando-os e preparando-os como documentos PDF "searchable"<wbr>, para <br>
serem mais úteis aos leitores (do que se fossem apenas imagens). Em <br>
alguns casos a versão atual reflete pequenas revisões dos autores, <br>
mas na maioria dos casos, o conteúdo é essencialmente igual ao da <br>
versão original do Arquivo Lingüístico.<br>
> <br>
> Alan Vogel<br>
> Coordenador de Pesquisas Lingüísticas<br>
> SIL - Brasil<br>
> <br>
> ----- Original Message ----- <br>
> From: Renato Athias <br>
> To: <a href="mailto:etnolinguistica%40yahoogrupos.com.br">etnolinguistica@<wbr>yahoogrupos.<wbr>com.br</a> <br>
> Sent: Wednesday, May 21, 2008 9:02 AM<br>
> Subject: [etnolinguistica] "ACERVOS LINGÜÍSTICOS: Para <br>
compreender as línguas indígenas"<br>
> <br>
> <br>
> <br>
> <br>
> <a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/ofjor/ofc05072000.htm">http://www.observat<wbr>oriodaimprensa.<wbr>com.br/ofjor/<wbr>ofc05072000.<wbr>htm</a><br>
> ACERVOS LINGÜÍSTICOS <br>
> Para compreender as línguas indígenas<br>
> <br>
> Ceci Maria Aparecida Honório (*)<br>
> <br>
> Desde as primeiras publicações sobre o tupinambá ou tupi antigo, <br>
entre as quais destacamos a Arte de gramática da língua mais usada na <br>
costa do Brasil – obra do Padre Anchieta datada de 1595 –, outros <br>
estudos descritivos foram sendo produzidos, sustentando sobretudo os <br>
trabalhos de tradução da literatura religiosa nesta e em outras <br>
línguas indígenas. Os relatos de missionários e viajantes da época <br>
passam a constituir, por outro lado, material de base para a <br>
elaboração de dicionários bilingües (português/línguas indígenas) e <br>
para a construção de uma historiografia brasileira. Destes estudos <br>
decorrem outros subseqüentes, compondo um vasto conjunto de <br>
documentação sobre as línguas do Brasil, hoje diluído em alguns <br>
arquivos públicos ou incorporado a acervos, na forma de "coleções". <br>
> <br>
> Vamos nos centrar aqui no modo de organização de dois arquivos <br>
que, ao lado de outros não menos importantes, estão representados <br>
como centros de referência para pesquisas em línguas indígenas. Trata-<br>
se do antigo acervo de Plínio Ayrosa, atualmente incorporado ao <br>
acervo do MAE (Museu de Arqueologia e Etnologia da USP), e da Coleção <br>
Línguas Indígenas do Brasil, que hoje integra o Cedae (Centro de <br>
Documentação Cultural Alexandre Eulálio), no Instituto de Estudos da <br>
Linguagem (IEL) da Unicamp. <br>
> <br>
> Queremos mostrar que o arquivo tem uma direção: o gesto de <br>
organização de arquivo, ao incorporar um documento, rejeitar outros, <br>
exerce um determinado controle da memória social, projeta leitores <br>
possíveis nos acontecimentos de linguagem. Assim, tais arquivos <br>
tornam ou não visíveis certos saberes acerca, neste caso, das línguas <br>
do Brasil. O acesso a este tipo de conhecimento não se dá, pois, pelo <br>
mero fato de o arquivo ter uma existência real. E sim pelo processo <br>
histórico de sua constituição, modo de constituição de saberes. Deste <br>
ponto de vista, o arquivo é, ao mesmo tempo, lugar de constituição e <br>
de institucionalizaçã<wbr>o destes saberes. Lugar de regulação do <br>
conhecimento, que, portanto, não é neutro. <br>
> <br>
> Plínio Ayrosa: pesquisa e divulgação<br>
> <br>
> Em 1934, introduzindo a cadeira de Etnografia e Línguas Tupi-<br>
Guarani na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, Plínio <br>
Ayrosa passou a se dedicar aos estudos do tupi, vindo a fundar o <br>
Museu de Etnografia que levou seu nome. Neste arquivo estão <br>
organizadas documentações coordenadas, prefaciadas, comentadas ou <br>
traduzidas por Ayrosa, referentes aos trabalhos lingüísticos de <br>
missionários e viajantes: relatos, vocabulários, dicionários <br>
bilingües (português-tupi)<wbr>, literatura religiosa (orações, <br>
catecismos, diálogos, poemas etc). De sua autoria são também os <br>
estudos dos designativos de origem tupi-guarani empregados na língua <br>
portuguesa do Brasil, encontrados nos relatos de missionários, <br>
viajantes, na literatura alencariana, na perspectiva geográfica <br>
(toponímias) e etimológica. <br>
> <br>
> Ao organizar um certo saber sobre o tupi, o arquivo cria <br>
condições para uma maior visibilidade dessa língua no país, pela <br>
veiculação deste conhecimento na imprensa. Grande parte desta <br>
produção foi publicada, principalmente no Arquivo Municipal de São <br>
Paulo e no jornal O Estado de S.Paulo. Já em 1933 o autor havia <br>
publicado suas "Primeiras noções de tupi" no Diário Oficial do Estado <br>
de São Paulo.<br>
> <br>
> Este modo de circulação de saberes, que apresenta a língua tupi <br>
como "a língua indígena", produz um certo controle da memória social <br>
acerca das outras línguas faladas no Brasil Colonial, ao mesmo tempo <br>
em que contribui na construção de um imaginário de língua indígena. É <br>
importante lembrar que a língua representada neste arquivo <br>
corresponde ao tupi gramatizado, ou seja, aquele que resultou da <br>
sistematização das línguas da família tupi. Desse trabalho de <br>
gramatização feito pelos jesuítas, resulta também outras obras <br>
escritas em Tupi: poesias, teatro, compondo a literatura religiosa. A <br>
formação deste corpo lingüístico assim organizado produz um estatuto <br>
diferenciado a esta língua relativamente as outras línguas indígenas <br>
faladas no país: o tupi antigo passa a funcionar como língua de <br>
transição entre culturas. Torna-se, ao lado do latim, língua de <br>
catequese, lugar de possibilidade da expansão da doutrina católica e <br>
do projeto colonialista. <br>
> <br>
> Coleção de línguas<br>
> <br>
> Passemos agora ao arquivo organizado pelo professor Aryon <br>
Dall'Igna Rodrigues, em um trabalho mais recente. O arquivo, que <br>
compõe a intitulada "Coleção Línguas Indígenas do Brasil", foi criado <br>
em 1973, no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp, por <br>
iniciativa do professor. Nele constam, quase que exclusivamente, <br>
documentos produzidos por missionários do SIL (Summer Institute of <br>
Linguistic). Tendo iniciado seus trabalhos no país na década de 50, <br>
auge da lingüística sincrônica, o Summer produziu um volumoso <br>
material descritivo sobre as línguas indígenas, relativamente a <br>
outros estudos de lingüistas brasileiros. A serviço das Novas Tribos <br>
do Brasil (igrejas fundamentalistas americanas), no que concerne à <br>
tradução do novo testamento em línguas indígenas, para evangelização <br>
dos povos que as falam, divulgou seu Arquivo Lingüístico, com sede <br>
própria em Porto Velho (RO), com algumas instituições (científicas ou <br>
não), sendo acolhido também em centros de documentação, tais como o <br>
da Funai e o do Museu Nacional, duas grandes referências sobre o <br>
assunto, só para se ter uma idéia. <br>
> <br>
> Os documentos pertencentes a esse arquivo se dividem em estudos <br>
sincrônicos, vocabulários, dicionários bilingües, textos indígenas, <br>
vocabulário padrão para estudos comparativos nas línguas indígenas <br>
brasileiras. Há também os textos indígenas que incluem temas do <br>
cotidiano, lendas, sendo muitos destes textos com tradução bilingüe <br>
não só na língua indígena/portuguê<wbr>s como também em língua <br>
indígena/inglê<wbr>s. Levando-se em consideração a presença de muitos <br>
missionários-<wbr>lingüistas em área indígena já há mais de 40 anos, chama-<br>
nos a atenção o fato de que grande parte do material lingüístico que <br>
compõe o arquivo se apresenta em versões incompletas e rascunhadas. É <br>
relevante ainda notar que o trabalho de tradução do Novo Testamento, <br>
embora bastante representativo em termos quantitativos, não consta da <br>
Coleção do Cedae – à exceção da documentação referente à língua <br>
catalogada como Mawé (Sateré), em que se encontram os textos <br>
Questions on God e Sateré biblie terms, em inglês e sem data. Segundo <br>
dados da Associação das Missões Transculturais Brasileiras (AMTB, <br>
1999), já foram traduzidas ou estão em processo de tradução para as <br>
línguas indígenas cerca de cinqüenta bíblias, o que significa que <br>
mais de um quarto das populações indígenas brasileiras já têm o Novo <br>
Testamento na sua língua. <br>
> <br>
> O procedimento que exclui este tipo de texto religioso por aporte <br>
do SIL, ao mesmo tempo em que controla a cientificidade do arquivo, <br>
restringe o acesso aos processos históricos que determinaram sua <br>
constituição. Esse procedimento se faz tanto explicitamente, negando-<br>
se ao texto a sua inclusão no acervo, quanto implicitamente, pelo <br>
modo de categorização deste arquivo – intitulado Línguas Indígenas do <br>
Brasil – que não refere o SIL no processo de sua nomeação. Este gesto <br>
de leitura acoberta o discurso religioso pela transparência do <br>
discurso científico. Além disso, a incorporação de alguns poucos <br>
textos/artigos relativos a estudos de pesquisadores brasileiros, dos <br>
quais destacamos o do próprio professor Aryon Rodrigues, e de um <br>
missionário salesiano, o padre Casimiro Beksta, parece favorecer a <br>
legitimação deste arquivo como um outro, que não corresponde ao <br>
arquivo do SIL. Rejeitar alguns, incorporar outros. Gesto de leitura <br>
que implica responsabilidade. <br>
> <br>
> Institucionalizaçã<wbr>o de saberes <br>
> <br>
> Como vimos, a visibilidade de um certo tipo de produção <br>
lingüística como trabalho científico se constrói pela própria <br>
instituição que acolhe este arquivo. Constata-se a utilização de <br>
dados do arquivo do SIL fundamentando trabalhos acadêmicos <br>
concernidos ao estudo das línguas indígenas. O livro de Aryon <br>
Rodrigues, Línguas Brasileiras – para o conhecimento das línguas <br>
indígenas, referência bastante significativa nos cursos de <br>
Lingüística Indígena e/ou Lingüística Antropológica, como são <br>
chamados, apresenta também ampla divulgação do material produzido <br>
pelo SIL, tendo em vista a escassez de trabalhos científicos <br>
concernidos por lingüistas brasileiros especializados na área até a <br>
década de 70. <br>
> <br>
> Outro aspecto relevante a ser considerado no processo de <br>
constituição do arquivo é que no próprio momento em que ele se <br>
organiza para exercer também um papel na divulgação de seu material, <br>
ele projeta alguns leitores possíveis: "As equipes do SIL estão <br>
preparando para arquivamento e possível futura publicação, coleções <br>
de textos indígenas em formato interlinear com análise morfêmica e <br>
tradução livre. Este material será de grande interesse para etnólogos <br>
(o conteúdo dos textos) e lingüistas (a gramática dos textos.)". Sem <br>
nos esquecer da projeção de um outro leitor: aquele que domina a <br>
língua inglesa. Muitos desses estudos estão escritos nesta língua. <br>
> <br>
> Este gesto de organização produz um efeito de regulação do <br>
trabalho de leitura de arquivo: quem deve ler o quê? A memória desses <br>
saberes fica assim reservada a certos especialistas. <br>
> <br>
> Um outro lugar de divulgação deste tipo de produção científica, <br>
não caracterizado como instituição acadêmica, tem sido as OGNs que <br>
desenvolvem projetos com as comunidades indígenas. Através da mídia <br>
eletrônica, particularmente a internet, o Instituto Socioambiental <br>
(ISA), por exemplo, apresenta em seu site o item "Quadro dos Povos", <br>
uma classificação atualizada (setembro/1997) das línguas indígenas <br>
baseada na revisão do livro Línguas Brasileiras – para o conhecimento <br>
das línguas indígenas, do Prof. Rodrigues, já referido. Quando <br>
consultamos ainda o Arquivo da Funai, em seu site, encontramos <br>
somente a indicação de pesquisa: "Consultar o livro de Rodrigues <br>
acima citado". É interessante notar que justamente o hipertexto, que <br>
simula "abrir" muitos arquivos, funciona de modo a dirigir o <br>
movimento do leitor sempre para o mesmo arquivo. O movimento entre "o <br>
dado" e (aquilo que aparece como) "o novo", ao mesmo tempo em que <br>
amplia as possibilidades de acesso aos saberes, pela sua introdução <br>
em outros suportes de divulgação, produz os mecanismos de seu <br>
controle, re-apresentando o que já se encontra autorizado. <br>
> <br>
> Cientificidade e controle da memória<br>
> <br>
> Mais do que uma divisão de trabalho de arquivo, organizada por <br>
critérios acadêmicos de divisão dos campos do saber, a filologia, de <br>
um lado, e os estudos sincrônicos, de outro, a constituição dos <br>
arquivos apresentados deixa antever a determinação do discurso <br>
religioso sobre o discurso científico. Neste modo de circulação do <br>
saber, observamos um movimento que transforma/dissimul<wbr>a o trabalho <br>
missionário de evangelização em trabalho científico, garantindo-se um <br>
espaço de idoneidade e neutralidade política. <br>
> <br>
> Neste processo, lembramos ainda que o trabalho de classificação <br>
das línguas, e, conseqüentemente, classificação dos povos, foi e <br>
continua sendo instrumento útil no controle da diversidade <br>
lingüístico-cultural no país, tanto por agentes internos quanto <br>
externos. Podemos referir aqui o levantamento realizado pela já <br>
citada AMTB, denominado A situação das tribos brasileiras, que mapeia <br>
o "número de tribos, situação quanto à distribuição da população" e <br>
categoriza os povos em três tipos: "Povo A – Grupo etnolingüístico <br>
não evangelizado"<wbr>, "Povo B – Grupo etnolingüístico evangelizado, <br>
porém não-cristão", e "Povo C – Grupo etnolingüístco cristão", <br>
classificação que servirá para a planificação das ações <br>
evangelizadoras.<br>
> <br>
> Diante das reflexões apresentadas, perguntamos: que saberes podem <br>
ou não ser disponibilizados, ou seja, de que perspectiva se organiza <br>
esse arquivo? Podemos dizer que o trabalho de classificação, de <br>
categorização, enfim, a prática metodológica, ao organizar <br>
formalmente um campo da documentação, produz uma certa assepsia no <br>
processo de construção do conhecimento, selecionando e reorganizando <br>
um campo de memória, a partir de uma certa conjuntura histórica. <br>
> <br>
> Do nosso ponto de vista, é preciso que a organização dos "dados" <br>
lingüísticos funcione não como um depósito de informações <br>
materializadas nos documentos, mas como um espaço de saber organizado <br>
pela relação entre diferentes memórias que compõe o social. Relação <br>
que, ao movimentar o arquivo, produz sua significação histórica no <br>
acontecimento de linguagem. <br>
> <br>
> Línguas e a história no Brasil<br>
> <br>
> Acompanhar uma parte do processo histórico de construção destes <br>
arquivos nos leva a dizer, sobre estes arquivos, os quais constituem <br>
um campo de saber, que, ao distribuir a palavra, numa certa medida, <br>
ora para um Deus católico, que legitima o tupi como língua que saiu <br>
da barbárie, ora para um Deus evangélico, que proclama a salvação de <br>
todos os homens pela tradução do "testamento"<wbr>, legitima estes <br>
discursos em nome da ciência. Neste espaço de constituição de <br>
saberes, a imagem de um arquivo, significado como depositário de um <br>
conhecimento científico sobre as línguas indígenas, naturaliza e <br>
neutraliza as próprias línguas e seus falantes, pelo apagamento do <br>
processo de sua constituição. <br>
> <br>
> Queremos chamar a atenção para o fato de que esses arquivos têm <br>
uma histórica, que tem a ver com a história da constituição das <br>
ciências e a história das sociedades. Do nosso ponto de vista, a <br>
ciência deve se colocar como um espaço democrático de circulação de <br>
conhecimento, espaço que se configura não só de alianças mas também <br>
de confrontos. <br>
> <br>
> Da perspectiva dos estudos lingüísticos, consideramos que o <br>
entendimento do "espetáculo" dos 500 anos de Brasil se faz pela <br>
memória histórica dos povos que o geraram. E não de sua exclusão. <br>
> <br>
> (*) Lingüista, pesquisadora associada na Universidade Federal de <br>
São Carlos (UFSCar)<br>
><br>
<br>
</p>
</div>
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