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<p>
<div class="Section1">
<h1><b><font size="4" face="Tahoma"><span style="font-size:14.0pt;font-family:Tahoma;font-weight:normal;">Literatura Indígena, Povos Originários e Governo Bolivariano da Venezuela/</span></font></b><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;font-weight:
normal;">(outubro 2008).<o></o></span></font></h1>
<p class="MsoNormal"><font size="3" face="Times New Roman"><span style="font-size:
12.0pt;"><o> </o></span></font></p>
<p class="MsoNormal"><b><font size="3" color="red" face="Times New Roman"><span style="font-size:12.0pt;color:red;font-weight:bold;">En Español abajo<o></o></span></font></b></p>
<p class="MsoNormal"><b><font size="4" face="Times New Roman"><span style="font-size:14.0pt;font-weight:bold;">Literatura Indígena, Pueblos Originales y Gobierno
Bolivariano de Venezuela<o></o></span></font></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" color="blue" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:blue;">Por: Eliane Potiguara *<o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><b><font size="2" color="blue" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:blue;font-weight:bold;"><img width="252" height="168" id="_x0000_i1025" src="cid:image001.jpg@01C9388F.20B45DE0"><img width="200" height="133" id="_x0000_i1026" src="cid:image002.jpg@01C9388F.20B45DE0"><img width="199" height="149" id="_x0000_i1027" src="cid:image003.jpg@01C9388F.20B45DE0"><img width="220" height="147" id="_x0000_i1028" src="cid:image004.jpg@01C9388F.20B45DE0"><o></o></span></font></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="1" color="blue" face="Arial"><span style="font-size:8.0pt;font-family:
Arial;color:blue;">Acima, Eliane Potiguara, Ministra Nícia Maldonado, Cristino
Wapixana, atrás Carlos Somera e de costas Hugo Chavez<o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="1" color="blue" face="Arial"><span style="font-size:8.0pt;font-family:
Arial;color:blue;">Abaixo, Conselho Indígena e Hugo <span class="SpellE"><span class="GramE">Chavez</span></span><o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="1" color="blue" face="Arial"><span style="font-size:8.0pt;font-family:
Arial;color:blue;"><o> </o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" color="maroon" face="Arial"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Arial;color:maroon;">Caso não esteja vendo as fotos, clique aqui:</span></font><font size="2" color="maroon"><span style="font-size:10.0pt;color:maroon;">
</span></font><font size="2" color="maroon" face="Arial"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Arial;color:maroon;"><a href="http://blog.elianepotiguara.org.br/2008/10/27/literatura-indigena-povos-originarios-e-governo-bolivariano-da-venezuelaoutubro-2008/#more-319">http://blog.<wbr>elianepotiguara.<wbr>org.br/2008/<wbr>10/27/literatura<wbr>-indigena-<wbr>povos-originario<wbr>s-e-governo-<wbr>bolivariano-<wbr>da-venezuelaoutu<wbr>bro-2008/<wbr>#more-319</a><o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="1" color="blue" face="Arial"><span style="font-size:8.0pt;font-family:
Arial;color:blue;"><o> </o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;">A
reparação histórica referente à violação aos direitos indígenas nas três
Américas precisa ser observada com muito cuidado e opção, levando em conta os
aspectos geográficos e políticos e de acordo com as particularidades ou
especificidades de cada país. <o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;">No
Brasil, o processo tem-se dado de forma muito lenta, gradual na maioria das
vezes esbarrando em interesses empresariais e governamentais nos Estados. A
política indigenista ainda guarda ranços do paternalismo oficial criado pelo
SPI (Serviço de Proteção ao Índio /1910), consequência do processo retrógrado de
Marquês de Pombal<font color="black"><span style="color:black;">, ministro de
D.José I na metade do século XVIII, política essa<span> </span>eliminada</span></font><b><font color="#993300"><span style="color:#993300;font-weight:bold;"> </span></font></b>em 1759 e conseqüência ainda <span> </span>da estrutura militar oriunda da Ditadura desde
1964, quando a Funai foi crida pelos militares em 1965. O <i><span style="font-style:italic;">Fórum</span></i><b><span style="font-weight:bold;"> </span></b><i><span style="font-style:italic;">Permanente para Povos
Indígenas da ONU</span></i><b><span style="font-weight:bold;"> </span></b>é um exemplo
clássico de como Povos Indígenas estão aquém. O Brasil é o único país que <i><span style="font-style:italic;">não</span></i> possui uma cadeira ocupada por uma liderança indígena
nacional. É ocupada por um antropólogo não indígena _solidário à causa por
certo_ devido à vigência de uma legislação nacional específica ultrapassada,
que respalda a continuidade da mentalidade assimilacionista que condenava os
Povos Indígenas à incapacidade e estagnou no tempo, sem acompanhar a evolução
jurídica internacional e os avanços conquistados no âmbito da Constituição
Nacional de 1988, que ainda possui um Estatuto do Índio, voltado para o
paternalismo histórico e oficial. Essa situação é realmente <i><span style="font-style:italic;">constrangedora</span></i> diante dos Povos indígenas do mundo. O Brasil
possui 8.511.965 km². Desse total, 12% são terras ocupadas por indígenas
brasileiros que <b><span style="font-weight:
bold;">não </span></b>são donos das terras, apenas
as usufruem<font color="black"><span style="color:black;">, Segundo o Censo do
IBGE do ano 2000 são 734.127 indígenas, 188 línguas e 280 povos. Mas 60% dessa
população já vive nas cidades. Segundo o Professor Bessa, coordenador do
Programa de Estudos dos Povos Indígenas antropólogo da UERJ/Universidade do
Estado do Rio de Janeiro existe hoje, em 2008 um contingente</span></font> de hum
milhão de indígenas, que assumiu sua identidade ou imigrantes fora da
estatística oficial que estão espalhados pelo território nacional sem políticas
públicas e na maioria das vezes discriminados, racializados pela sociedade e
pelos próprios indígenas que vivem em aldeias, ou organizados segundo segmentos
institucionais, cada um puxando a sardinha para seu lado, em detrimento dos
financiamentos nacionais e internacionais, esse inimigo divisor de águas
chamado <i><span style="font-style:italic;">dinheiro</span></i>. Então fica difícil construir um
movimento nacional quando há divergências, apesar de alguns esforços de
instituições e do governo Lula. Está longe a reparação histórica para povos
indígenas no Brasil. E principalmente, os antropólogos, indigenistas e
missionários <font color="black"><span style="color:black;">que dedicam sua vida à
causa indígena, </span></font>devem estar mais sensíveis em suas <i><span style="font-style:italic;">opiniões e análises</span></i> para não dividir mais do que os
colonizadores e neocolonizadores já o fizeram, ao incentivarem as intolerâncias
interétnicas e interpessoais, segundo suas crenças e filosofias.<o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;">Nas
Américas do Norte e Central o processo avançou bastante apesar dos conflitos
com os governos locais e as guerras. Esses povos têm construído sua autodeterminaçã<wbr>o
política, social e cultural, custe o que custar. <o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;">No
Uruguai os descendentes do Povo Charrua, mesmo com olhos azuis e pele alva como
leite, constroem sua identidade, depois do massacre total daquele povo. A
identidade indígena não está na cor da pele somente. Na Bolívia, Evo Morales
assume o governo, no entanto luta contra as forças retrógradas. Os campesinos
que antes não assumiam a identidade indígena, hoje já o fazem. Em Dominica, a
tez negra e cabelos afrodescendentes marcam a etnicidade, apesar da língua
inglesa. No México e no Alaska indígenas e entre os Lakotas dos USA a evolução
literária e intelectual é um marco político na construção étnica.<o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;">Na
Venezuela, um Ministério do Poder Popular para Povos Indígenas é criado
objetivando um socialismo indoamericano, não por uma política tendenciosa,
partidarista, mas pela <i><span style="font-style:italic;">própria filosofia</span></i>
dos povos originários das Américas. Povos originários do planeta <i><span style="font-style:italic;">eternizaram-<wbr>se</span></i> pelo caráter solidário, comunal na divisão de
bens e sentimentos coletivos. Quem leu Engels sabe do que estou falando. Mas o
capitalismo, que muitos das Américas os crêem imperialista, vem mudando a
mentalidade dos povos indígenas. Por essa razão, Hugo Chavez aliou-se aos Povos
indígenas na reconstrução da mentalidade original. E a ministra Nícia
Maldonado, uma mulher indígena Wayuu mostra a força da mulher nativa, primitiva
(no sentido de primeira, inicial, original), aquela que anda com a “GUERREIRA”
à frente dos que preservam a ancestralidade e valorizam os anciãos, os mais
velhos e velhas. E o líder Carlos Somera e as Prefeituras indígenas, como a de
Paez Edoa, no Estado de Zulia, por exemplo, acreditam no desafio, apesar de
tantas dificuldades de organização, (esse modelito moderno que o capitalismo
vem ensinando), mas estão em processo trazendo todos os indígenas, urbanos ou
não, diferente do processo no Brasil.<o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;">Na
Venezuela a convite do presidente Hugo Chavez, minha pessoa, da <i><span style="font-style:italic;">Rede GRUMIN DE Mulheres Indígenas</span></i><b><span style="font-weight:bold;"> </span></b>e
coordenadora do Núcleo de Mulheres Indígenas (Numin) e Cristino Wapixana, ambos
do Nearin/Núcleo de Escritores e Artistas Indígenas que integram o Instituto
Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual <i><span style="font-style:italic;">(INBRAPI)</span></i>
fomos testemunhas de Prefeituras urbanas _ distantes das grandes cidades e
capitais_ gerenciadas por indígenas venezuelanos, pois não há diferença de quem
tem terra e de quem não tem. A <i><u><span style="font-style:italic;">transgeneracionalid<wbr>ade</span></u>
</i>é tão importante quanto as terras. Um pedaço de papel, uma carteira de indígena
não tem tanta importância diante da força ancestral, seja espiritual ou física
e da força cultural. O sentimento nacionalista indígena na construção do <i><span style="font-style:italic;">“II Congresso da Grande Nação de Povos Indígenas contra o Imperialismo
e a Miséria”</span></i> oferece, através da Guaicaipuro, Missão
Socialista Indoamericana, uma participação <i><span style="font-style:italic;">PROTAGÔNICA</span></i> dos
povos indígenas como uma pátria amada para os originários de ABYA AYALA, que
aconteceu de 08 a 12 de outubro de 2008, ao toque do hino nacional venezuelano.<o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;">Como
brasileiros, dissemos <i><span style="font-style:italic;">“Sim”</span></i>
a Chavez, na <i><span style="font-style:
italic;">construção da literatura indígena </span></i>interamericana,
indoamericana, como segmento de conscientizaçã<wbr>o e fortalecimento dos povos,
entre povos, entre sociedades, entre governos, nas mesas de negociação, entre
indígenas e não indígenas como <i><span style="font-style:italic;">uma FERRAMENTA DIPLOMÁTICA
e de PAZ</span></i> que une mentes e corações, rumo a dignidade dos Povos
Indígenas do mundo, rumo a uma voz uníssona da Grande Mãe Terra.<o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal"><i><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;font-style:italic;">*ELIANE POTIGUARA (professora, escritora, feminista
e ativista indígena)<br>
</span></font></i><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;">Rede GRUMIN de Mulheres Indígenas<o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal"><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;">Fellow da Ashoka <o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal"><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;">INBRAPI/Instituto Indígena para a Propriedade Intelectual/<wbr>Nearin/Numin<o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal"><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;">Membro Fundadora del Enlace Continental de Mujeres
Indígenas/ Observatório da Mulher Indígena<o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal"><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;">Rede Feminista de Saúde<br>
Associação Mulheres pela Paz<o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal"><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;">Projeto Cultural ABRALI<o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal"><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;">Poetas Del Mundo<o></o></span></font></p>
<ul type="disc">
<li class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:
10.0pt;font-family:Tahoma;"><a href="http://www.elianepotiguara.org.br/">www.elianepotiguara<wbr>.org.br</a>
(site da escritora)<o></o></span></font></li>
<li class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:
10.0pt;font-family:Tahoma;"><a href="http://www.grumin.org.br/">www.grumin.org.<wbr>br</a> ( site
institucional)<o></o></span></font></li>
</ul>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;"><o> </o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;">E-mail:
<a href="mailto:elianepotiguara@grumin.org.br">elianepotiguara@<wbr>grumin.org.<wbr>br</a>
ou <a href="mailto:elianepotiguara@uol.cvom.br">elianepotiguara@<wbr>uol.com.br</a> <o></o></span></font></p>
<h1><b><i><font size="4" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:14.0pt;font-family:Tahoma;color:black;font-weight:normal;font-style:italic;">************<wbr>*********<wbr>*********<wbr>*********<wbr>*********<wbr>*******<o></o></span></font></i></b></h1>
<h1><b><i><font size="4" color="red" face="Tahoma"><span style="font-size:14.0pt;font-family:Tahoma;color:red;font-weight:normal;font-style:italic;">En Español:<o></o></span></font></i></b></h1>
<h1><b><i><font size="4" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:14.0pt;font-family:Tahoma;color:black;font-weight:normal;font-style:italic;">Literatura Indígena, Pueblos Originários y Gobierno
Bolivariano de Venezuela/(octubro 2008).<o></o></span></font></i></b></h1>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><span class="SpellE"><font size="1" color="blue" face="Arial"><span style="font-size:8.0pt;font-family:Arial;color:blue;">Las</span></font></span><font size="1" color="blue" face="Arial"><span style="font-size:8.0pt;font-family:Arial;color:blue;"> fotos: Arriba, Eliane Potiguara, Ministra Nícia
Maldonado, Cristino Wapixana, Carlos Somera y de espalda Hugo <span class="GramE">Chavez</span><o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="1" color="blue" face="Arial"><span style="font-size:8.0pt;font-family:
Arial;color:blue;">Abajo, Consejo indígena, Hugo Chavez y delegación
internacional<o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">La reparación histórica referente a la
violación a los derechos indígenas en las tres Américas precisa ser observada
con mucho cuidado y opción, teniendo en cuenta los aspectos geográficos y
políticos y de acuerdo con las particularidades o especificaciones de cada
país. <o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">En el Brasil, el proceso se viene dando de
forma muy lenta, gradual en la mayoria de las veces, detenido por los intereses
empresariales y gubernamentales en los Estados. La política indígenista todavia
guarda un sabor rancio del paternalismo oficial creado por el SPI (Servicio de
Proteción al Índio /1910), ), consecuência del proceso retrógrado del<span> </span>Marquês de Pombal, ministro del D.José I en
la mitad del século XVIII, política esa<span>
</span>eliminada em 1759 y<span> </span>de la
estructura militar oriunda de </span></font><st1><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">La
Dictadura</span></font></st1><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;"> desde
1964, cuando </span></font><st1><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">la Funai</span></font></st1><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;"> (Fundación Nacional Del Índio) fue criada por
los militares en 1965. El Fórum Permanente para los Pueblos Indígenas de </span></font><st1><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:
10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">la ONU</span></font></st1><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;"> es un ejemplo clásico de como pueblos
Indígenas están mas allá. El Brasil es el único país que no posee una silla
ocupada por un líder indígena nacional. Es ocupada por un antropólogo no
indígena, solidário a la causa por cierto, debido à la vigência de una
legislación nacional específica ultrapasada, que garantiza la continuidad de la
mentalidad asimilacionista que condenava a<span>
</span>los Pueblos<span> </span>Indígenas à la
incapacidad y eso há parado en el tiempo y non seguió a la<span> </span>evolución jurídica internacional y los
avanzos conquistados en la Constituición Nacional, que posee un estatuto del
índio </span></font><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;">compatible com el paternalismo histórico y
oficial.<font color="black"><span style="color:black;"> Esa situación es realmente
constrangedora delante de los Pueblos indígenas del mundo. El Brasil posee
8.511.965 km². De ese total, 12% son tierras ocupadas por indígenas brasileros
que no son dueños de las tierras, apenas las usufructan. Según el Censo del
IBGE (Instituto Brasilero de Geografia y Estadística) son 734.127 indígenas,
188 lenguas y 280 pueblos. Pero 60% de esa población ya vive en las ciudades.
Segun el Professor Bessa, cordinador del Programa de Estudios de los<span> </span>Pueblos Indígenas antropólogo<span> </span>en la UERJ/Universidade del Estado de Rio de
Janeiro existe hoy en dia, en 2008 un contingente de Un Millón de indígenas,
que asumió su identidad o inmigrantes fuera de la estadística oficial que están
desparramados por el território nacional sin políticas públicas y en la mayoria
de las veces discriminados, por preconceptos de la sociedad y por los própios indígenas
que viven en aldeas, u organizados según segmentos institucionales, cada uno
recogiendo la sardina para su lado, en detrimento de los financiamientos
nacionais e internacionales, ese enemigo divisor de águas llamado dinero.
Entonces queda difícil construir un movimiento nacional cuando hay
divergencias, apesar de algunos esfuerzos de instituciones y del governo Lula.
Está lejos la reparación histórica para los pueblos indígenas en el Brasil. Y
principalmente, los antropólogos, los que dedican su vida a la causa indígena y
misioneros deben estar mas sensíbles en sus opiniones y análisis para no
dividir mas de lo que los colonizadores y neocolonizadores lo hicieron al
incentivar las intolerancias interétnicas e interpersonales, según sus
creencias y filosofias.<o></o></span></font></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;"><o> </o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">En América del Norte y Central el proceso
avanzó bastante apesar de los conflictos con los gobiernos locales y las
guerras. Esos pueblos vienen construyendo su autodeterminació<wbr>n política, social
y cultural, cueste lo que cueste. <o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">En Uruguay los decendientes del Pueblo Charrúa,
mismo con ojos azules y piel blanca como leche, construyen su identidad,
después de la masacre total de aquel pueblo. La identidad indígena no está en
el color de la piel solamente. En Bolívia, Evo Morales asume el gobierno,
mientras tanto lucha contra las fuerzas retrógradas. Los campesinos que antes
no asumian la identidad indígena, hoy ya lo hacen. En Dominica, la tez negra y
cabellos afrodecendientes marcan la etnicidad, apesar de la lengua inglesa. En
México y en Alaska, indígenas y entre los Dakotas de USA la evolución literária
e intelectual es un marco político en la construción étnica.<o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">En Venezuela, un Ministério del Poder Popular
para los Pueblos Indígenas fue creado objetivando un socialismo indoamericano,
no por una política tendenciosa, partidarista, sino por la própia filosofia de
los pueblos originários de las Américas. Pueblos originários del planeta se
eternizaron por el carácter solidário, comunal en la división de bienes y
sentimientos colectivos. Quien leyó Engels sabe de lo que estoy hablando. Pero
el capitalismo, que muchos de las Américas lo creen imperialista, viene
cambiando la mentalidad de los pueblos indígenas. Por esa razón, Hugo Chavez se
alió a los Pueblos indígenas en la reconstrución de la mentalidade original. Y
la ministra Nícia Maldonado, una mujer indígena Wayuu muestra la fuerza de la
mulher primitiva (en el sentido de primera, inicial, original), aquella que
anda con la “GUERREIRA” al frente de los que preservan la
ancestralidad y valorizan los ancianos, los mas viejos y viejas. Y el líder
Carlos Somera y las Municipalidades indígenas, como la de Paez Edoa, en el
Estado de Zulia, por ejemplo, creen en el desafio, apesar de tantas
dificultades de organización, (ese modelito moderno que el capitalismo viene
enseñando), pero están en proceso trayendo todos los indígenas, urbanos o no,
diferente del proceso en Brasil.</span></font><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span lang="ES-VE" style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;"><o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span lang="ES-VE" style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">En</span></font><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;"> Venezuela, a convite de Chaves, yo, Eliane
Potiguara de la Red GRUMIN<span> </span>de Mujeres
Indígenas y Cristino Wapixana, ambos del Nearin/Núcleo de Escritores y Artistas
Indígenas Y Numin (Núcleo de Mujeres Indígenas)/INBRAPI fuimos testigos de
Municipalidades urbanas, distantes de las grandes ciudades y capitales,<span> </span>gerenciadas por indígenas venezolanos,</span></font><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span lang="ES" style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;"> pues</span></font><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;"> no hay diferencia de quien tiene tierra y de
quien no tiene. La transgeneracionalid<wbr>ad es tan importante cuanto las tierras.
Un pedazo de papel, una credencial de indígena no tiene tanta importancia
delante de la fuerza ancestral, sea espiritual o física y de la fuerza
cultural. El sentimiento nacionalista indígena en la construción del <i><span style="font-style:italic;">“II Congreso de </span></i></span></font><st1><i><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;font-style:italic;">la
Gran Nación</span></font></i></st1><i><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;font-style:italic;"> de los Pueblo Indígenas contra el Imperialismo y </span></font></i><st1><i><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;font-style:italic;">la
Miséria</span></font></i></st1><i><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;font-style:italic;">”</span></font></i><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;"> ofrece, através de </span></font><st1><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">la
Guaicaipuro</span></font></st1><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">, Misión Socialista Indoamericana, una participación PROTAGÓNICA
de los pueblos indígenas como una pátria amada para los originários de ABYA
AYALA, que ocurrió de </span></font><st1><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">08 a</span></font></st1><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;"> 12 de outubro de 2008, al toque del himno
nacional Venezolano.<o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">Como brasileros, decimos <i><span style="font-style:italic;">“Si”</span></i>
a Chavez, en la <i><span style="font-style:
italic;">construción de la literatura indígena
interamericana</span></i>, indoamericana, como segmento de concientizació<wbr>n y
fortalecimiento de los pueblos, entre pueblos, entre sociedades, entre
gobiernos, en las mesas de negociación, entre indígenas y no indígenas como una
<i><span style="font-style:italic;">HERRAMIENTA DIPLOMÁTICA y de PAZ</span></i> que une
mentes y corazones, rumbo a la<span> </span>dignidad
de los Pueblos Indígenas del mundo, rumbo a una voz unísona de </span></font><st1><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">la
Gran Madre</span></font></st1><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">
Tierra.<o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal"><i><u><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;font-style:italic;">ELIANE POTIGUARA</span></font></u></i><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;"> (maestra, escritora, feminista y activista indígena/58 años)<br>
Red GRUMIN de Mujeres Indígenas<o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal"><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:
10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">Fellow da
Ashoka <o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal"><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:
10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">INBRAPI/Instituto Indígena para a
Propriedade Intelectual<o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal"><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:
10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">Miembro Fundadora del Enlace Continental
de Mujeres Indígenas<o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal"><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:
10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">Observatório de </span></font><st1><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">la Mujer Indígena</span></font></st1><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;"><o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal"><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:
10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">Red Feminista de Salud<br>
Asociación Mujeres por </span></font><st1><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">la Paz</span></font></st1><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;"><o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal"><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:
10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">Proyecto Cultural ABRALI<o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal"><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:
10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">Poetas Del Mundo<o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal"><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:
10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;"><o> </o></span></font></p>
<p class="MsoNormal"><i><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;font-style:italic;">Traducción: Ramón Alejandro
Puentes<o></o></span></font></i></p>
<ul type="disc">
<li class="MsoNormal" style="color:black;text-align:justify;"><font size="2" color="blue" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:
Tahoma;color:blue;"><a href="http://www.elianepotiguara.org.br/">www.elianepotiguara<wbr>.org.br</a></span></font><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;"> (site da escritora)<o></o></span></font></li>
<li class="MsoNormal" style="color:black;text-align:justify;"><font size="2" color="blue" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:
Tahoma;color:blue;"><a href="http://www.grumin.org.br/">www.grumin.org.<wbr>br</a></span></font><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;"> ( site institucional)<o></o></span></font></li>
</ul>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;"><o> </o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;">E-mail: <a href="mailto:elianepotiguara@grumin.org.br">elianepotiguara@<wbr>grumin.org.<wbr>br</a> o
<a href="mailto:eliaenpotiguara@uol.com.br">elianepotiguara@<wbr>uol.com.br</a> <o></o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;"><o> </o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" color="black" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;color:black;"><o> </o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;"><o> </o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;"><o> </o></span></font></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;"><font size="2" face="Tahoma"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Tahoma;"><o> </o></span></font></p>
</div>
</p>
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Mensagens neste tópico </a> (<span class="bld">1</span>)
</span>
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Responder </span> (através da web)
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Adicionar um novo tópico </a>
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<p>A melhor forma de comunicação</p>
<p></p>
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<span style="color: white;">__,_._,___</span>
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