<!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.01//EN" "http://www.w3.org/TR/html4/strict.dtd">
<html>
<head>
</head>




<body style="background-color: #ffffff;">

<!--~-|**|PrettyHtmlStartT|**|-~-->
<div id="ygrp-mlmsg" style="width:655px; position:relative;">
<div id="ygrp-msg" style="width: 470px; margin:0; padding:0 25px 0 0; float:left; z-index:1;">
<!--~-|**|PrettyHtmlEndT|**|-~-->

    <div id="ygrp-text">
            <p>- O Hóspede que Queria Eliminar o Hospedeiro –<br>
<br>
Murilo Marques Filho<br>
<br>
Fevereiro/Març<wbr>o de 2009<br>
<br>
I<br>
<br>
Niterói possui alguns dos patrimônios históricos e arqueológicos mais relevantes<br>
do Brasil - patrimônio indígena de especial interesse para toda a espécie humana<br>
- sucessivamente desprezado tanto pelos políticos que alçaram à prefeitura pela<br>
via direta quanto pelos alcaides que alçaram a essa condição indiretamente.<br>
<br>
O Sambaqui Camboinhas - hoje parcialmente destruído pela ação voraz da<br>
especulação imobiliária - construção humana de mais de 8.000 anos de idade,<br>
anterior à edificação às estruturas do Velho Mundo, sendo duas vezes mais antigo<br>
do que as Pirâmides do Egito, é Patrimônio dos Povos Indígenas Brasileiros,<br>
independente de troncos culturais ou lingüísticos, pois precede a constituição<br>
das atuais etnias contemporâneas, assim como o Sambaqui de Duna Pequena, de<br>
2.170 anos, ambos testemunhos vivos da presença e do engenho do Homem –<br>
paleoindígena ou indígena – nas Américas.<br>
<br>
Já Duna Grande, separado do Sambaqui Duna Pequena pelo canal aberto<br>
artificialmente entre a Lagoa de Itaipu e o Mar pela Veplan, é um cemitério<br>
Tupinambá dos primórdios da colonização e pertence, por direito sucessório, aos<br>
Povos de Tronco Tupi e à Comunidade Tradicional Caiçara, em parte descendente<br>
dos Povos Tupi que habitaram a região.<br>
<br>
Como é de conhecimento público, o CESAC – entidade formada por indivíduos da<br>
etnia Guajajara, de Tronco Tupi - desde 2002 se mobiliza em defesa do Sambaqui<br>
Camboinhas e Duna Pequena, dos demais cemitérios indígenas e do sistema lagunar<br>
e do ecossistema de restinga remanescente de Itaipu, juntamente com as entidades<br>
ambientais, as populações originárias e tradicionais, por meio de suas<br>
entidades.<br>
<br>
Como é também de conhecimento público a área dos Sambaquis Camboinhas e Duna<br>
Pequena são disputada pelos setores imobiliário e empreiteiro, que pretendem<br>
erguer sobre a restinga remanescente e os Sambaquis um empreendimento<br>
imobiliário que conjuga 220 prédios de apartamentos.<br>
<br>
O CESAC apresentou juntamente com a Comunidade Caiçara de Itaipu - comunidade<br>
tradicional, em parte descendente de Povos Originários da Região – por meio da<br>
ALPAPI (Associação Livre dos Pescadores Artesanais da Praia de Itaipu) um<br>
projeto interétnico de manejo sustentável da área para as principais etnias<br>
herdeiras - demonstrando o interesse em dar uma destinação indígena e<br>
interétnica à uma área indígena por direito.<br>
<br>
O projeto do CESAC e ALPAPI conjuga sustentação econômica e preservação e -<br>
desde 2004 - etnias originárias, como os Kayapó, os Pataxó, os Tukano, os<br>
Guajajara e os próprios Guarani, entre outras etnias, tem ocupado pontualmente o<br>
Sambaqui Duna Pequena, mobilizadas pelo CESAC, visando por um freio literal na<br>
especulação imobiliária e, ao mesmo tempo, conscientizar a população.<br>
<br>
Como um meio de frear a especulação e dar início ao projeto de manejo<br>
sustentável o CESAC adquiriu do velejador George Mollin a área que ocupava<br>
informalmente, por meio de escritura de Cessão de Direitos em 2007.<br>
<br>
Em fins do mesmo ano, o CESAC foi procurado pelo Sr. Cristino Machado,<br>
representante da Funai/RJ, para alocar ou assentar uma família Guarani Mbyá,<br>
oriunda da Argentina, que havia sido expulsa da Comunidade de Paraty - Mirim. O<br>
projeto de manejo sustentável foi apresentado ao Sr. Cristino Machado (Funai) e<br>
às lideranças Guarani, assim como, amplamente discutido com a referida família -<br>
objeto de ampla e intensa discussão acadêmica e comunitária, o projeto do CESAC<br>
e da ALPAPI diz respeito às áreas da Cultura, da Arqueologia, da Museologia, da<br>
Antropologia e dos Direitos Aplicados, indo muito além da querela sobre a<br>
permanência ou impermanência de famílias indígenas sobre o Sambaqui Duna<br>
Pequena.<br>
<br>
O restante da estória é de conhecimento público: o incêndio criminoso – e<br>
misterioso – do aldeamento indígena, os holofotes, as campanhas de doações na<br>
mídia, a entrega de um prêmio de luta pelos Direitos Humanos ao "cacique" Darci<br>
Nunes, a campanha difamatória e pusilânime do CCOB e as ações covardes de<br>
indivíduos Guarani (que agora tentam escapar da opinião pública migrando para<br>
Maricá), culminando com a expulsão dos Guajajara que um dia abrigaram os Guarani<br>
pelos mesmos, o hóspede tentando assassinar o hospedeiro.<br>
<br>
II<br>
<br>
OS OSSOS<br>
<br>
A família Guarani foi alocada sobre a área do Sambaqui Duna Pequena por<br>
princípios humanitários e legítimo anseio de reparação, compensação e<br>
indenização às etnias (os Guarani Mbyá pertencem ao Tronco Lingüístico<br>
Tupi-Guarani)<wbr>, pois a mesma – já expulsa das aldeias Guarani de Paraty-Mirim,<br>
Bracuí e Arapongas - estava sem eira nem beira, condenada a viver de favor na<br>
ocupação do antigo Museu do Índio, no Maracanã.<br>
<br>
Desde o primeiro momento que chegaram os Guarani foram alvos de ataques por<br>
parte da Soprecam, entidade "governada" por Stuessel Amora que pedia a pronta<br>
expulsão dos mesmos alegando que "desvalorizavam a área", ao mesmo tempo que<br>
foram "adotados" pelo CCOB, ONG que diz representar interesses comunitários em<br>
Niterói, que se valendo de um discurso de "solidariedade aos irmãos Guaranis",<br>
utilizava os indígenas como estandarte na sua querela pessoal contra a Soprecam.<br>
<br>
O discurso feito pelo "cacique" Darci Nunes no RJ/TV, segurando ossos escavados<br>
nos Sambaquis (e beirando não somente ao ridículo, como ao criminoso), de que<br>
ali estavam "os ossos dos antepassados" não se sustentava em pé, em primeiro<br>
lugar, por que não consta em nenhum livro ou relato histórico que os<br>
antepassados dos atuais Guarani ("Carijó") estiveram por essa área, que era<br>
ocupada pelo Tupinambá na ocasião do massacre ocorrido no Século XVI. Em segundo<br>
lugar porque, por mais aguçado que seja espiritualmente o Pajé, não se pode<br>
determinar ascendência para um osso anônimo de 2.170 anos de idade, anterior à<br>
constituição das etnias contemporâneas, como os ossos do Sambaqui Duna Pequena<br>
(além, de repito, ser criminoso removê-lo).<br>
<br>
Fontes orais atestam a presença de indígenas na região da Grande Itaipu,<br>
assimilados pela sociedade dominante, até os anos 20 do Século XX - mas nenhuma<br>
se refere à etnia Guarani.<br>
<br>
Etnia hoje em grande parte sob a proteção do Conselho Indigienista Missionário<br>
(CMI), os Guarani Mbyá possuem hoje uma religiosidade onde pode se encontrar<br>
ecos das crenças trazida pelos Jesuítas. Ao contrário do que escreveu Bessa<br>
Freire em uma polêmica sobre a permanência dos Guarani em Camboinhas, alguns<br>
Guarani Mbyá foram tão manipulados pelos Jesuítas que acabaram por se tornar<br>
manipuladores.<br>
<br>
Curiosamente o mesmo senhor Bessa Freire, que – com o "cacique" Darci Nunes,<br>
Presidente – é hoje Vice-Presidente do CIN (Conselho Indígena de Niterói),<br>
entidade que defende a área como de "ocupação tradicional"<wbr>, em seu trabalho<br>
conjunto com Márcia Fernanda Malheiros, Os Aldeamentos Indígenas do Rio de<br>
Janeiro – de publicação anterior à chegada da atual família Guarani, portanto,<br>
anterior à criação da própria CIN - não lista nenhuma tribo Guarani ou "Carijó"<br>
como originária do litoral do atual RJ (apontados os Tupinambá, Temiminó,<br>
Tupinikin ou Margaya e os Ararape ou Arary como os únicos grupos de família<br>
Tupi-Guarani localizados na região do atual estado).<br>
<br>
Xamãs Guarani Mbyá sérios como Jonas Tupã, de Boa Esperança, Espírito Santo,<br>
declaram ser o Paraguai a "Terra Mãe", o "Centro da Terra" para a etnia, sendo o<br>
litoral o "Limite da Terra" e tendo a peregrinação para o litoral pelos Mbyá<br>
sido decorrente de uma Oguatá, uma busca messiânica pela prometida "Terra Sem<br>
Males", não – e nunca - uma busca por uma "Terra Ancestral". O Pajé Jonas Tupã<br>
ainda ressalta ser a "Terra Sem Males" um lugar metafísico, não terreno como a<br>
área do Sambaqui Duna Pequena (tenho guardado o depoimento completo em DVD).<br>
<br>
Hoje está muito claro para quem acompanhou o processo que os ossos que o<br>
"cacique" Darci Nunes de Oliveira segurava não eram "ossos de antepassados"<wbr>, os<br>
ossos que o senhor Darci Nunes não quer largar são os ossos da rentabilidade<br>
farta, pois, estando em um trecho de litoral privilegiado, visitado por turistas<br>
e banhistas durante todo o ano (não somente durante o verão), pode ali cobrar 10<br>
reais por cabeça aos visitantes e vender artesanatos Guajajara e Pataxó como se<br>
fossem originários da "cultura Guarani" – assim como artesanato de famílias de<br>
três aldeias Guarani do Espírito Santo – sem dar satisfação aos<br>
donos/produtores, pois esses foram todos expulsos dali (acabando esse estoque<br>
aparecerá um outro fornecedor, de outra etnia e de igual boa fé, que, comovido<br>
pela "luta" dessa família Guarani, se oferecerá para ajudar).<br>
<br>
Não bastesse, os holofotes trazidos pelo misterioso incêndio que assolou a<br>
aldeia (e o prêmio pela "luta pelos Direitos Humanos" decorrente) renderam boas<br>
doações em gêneros e espécie, estando essa família Guarani hoje em estado de<br>
"sustentabilidade plena", não necessitando de qualquer esforço para ganhar o pão<br>
com o suor de seu rosto – visto que até os peixes são doados pelos pescadores de<br>
Itaipu, em gratificação à ajuda no arrastão, não necessitando aos Guarani de<br>
Camboinhas de tomar iniciativa nem para pescar.<br>
<br>
Com uma vida farta dessas, não é de estranhar que o sulista Darci Nunes de<br>
Oliveira não queira "largar o osso" da rentabilidade farta e sem algum esforço,<br>
podendo passar as noites criando barriga no quiosque defronte a aldeia sem<br>
precisar pensar no amanhã.<br>
<br>
III<br>
<br>
O SEQUESTRO<br>
<br>
É de se estranhar que, após a instalação definitiva dos Guarani sobre o Sambaqui<br>
Duna Pequena, com apoio da Funai e do CCOB, ainda estejam ali instalados, logo<br>
defronte, os containers e os seguranças pagos pelas construtoras, visto que tudo<br>
isso tem um custo – e já se passa quase um ano desde que os Guarani se<br>
instalaram "definitivamente" sobre a área.<br>
<br>
Não basta o soterramento de parte do Sambaqui Camboinhas para a construção de um<br>
prédio de apartamentos, aos empreiteiros e às imobiliárias interessa mais<br>
destruição, a especulação avançando sobre o Sambaqui Duna Pequena.<br>
<br>
Não é todo o dia que as construtoras vislumbram uma oportunidade dessas, a de<br>
construir em local de vista privilegiada, defronte para o mar, 220 prédios de<br>
apartamentos. Principalmente quando se sabe que as construções possuem o aval e<br>
o total apoio de Prefeitura (e a omissão da Soprecam, entidade representativa<br>
dos moradores, em Audiência Pública), apesar de serem os prédios sobre Área de<br>
Preservação Permanente, "protegida" pelo IPHAN e por legislação federal (sobre o<br>
terreno de posse do CESAC, entidade fundada e dirigida por indivíduos da etnia<br>
Guajajara, ocupado hoje ilegitimamente por uma família Guarani).<br>
<br>
Não seria de se estranhar o pagamento de seguranças por parte das construtoras –<br>
para uma área ocupada por aldeia indígena, com apoio da Funai e CCOB - caso eu<br>
houvesse dado atenção a algo que ouvi, mas "fiz que não ouvi" - não acreditando<br>
no que ouvia, acabei desacreditando no que tinha ouvido, não fosse alertado por<br>
outras testemunhas que ouviram a mesma frase em outras ocasiões. A argentina<br>
Lídia, mãe do "cacique" Darci Nunes, matriarca e "cacique de fato" do grupo,<br>
pronunciou a frase: "A gente só sai se houver indenização".<br>
<br>
A frase criminosa da "pajé" do grupo, lida de trás para frente, significa<br>
simplesmente: "Se houver indenização a gente sai". O que não somente justifica a<br>
presença de seguranças pagos pelas construtoras na área defronte aos Sambaquis,<br>
investimento com fins de resguardar o local de futuras construções, como<br>
confirma e reafirma que toda a estória de "área de ocupação tradicional"<wbr>, de<br>
"lugar sagrado" e de "ossos dos antepassados" é pura balela para ninar turista.<br>
<br>
A frase da "pajé" é criminosa porque, em primeiro lugar, isso confirma que o<br>
aldeamento Guarani se configura não numa ocupação, mas em um seqüestro – e o<br>
seqüestro da restinga e do Sambaqui Duna Pequena é tão criminoso quanto o<br>
seqüestro de um ser humano.<br>
<br>
A frase da "pajé" é criminosa, assim como tal seqüestro é tão criminoso quanto<br>
ao de um ser humano, pois o Sambaqui Duna Pequena é uma construção humana de<br>
2.170 anos de idade (o Sambaqui Camboinhas com 8.000 anos), anterior à<br>
constituição das etnias ameríndias contemporâneas, sendo Patrimônio de Todos os<br>
Povos Indígenas Brasileiros e área de especial interesse para Toda a<br>
Humanidade..<br>
<br>
A frase da "pajé é criminosa, pois o terreno, de posse legal do CESAC (entidade<br>
fundada e dirigida por indivíduos da etnia Guajajara) e ilegitimamente ocupada<br>
por uma família Guarani, está sobre uma local de especial interesse para as<br>
áreas da Cultura, Meio Ambiente, Museologia, Antropologia, Antropologia e para<br>
própria Genealogia do Homem nas Américas.<br>
<br>
A partir do mês de fevereiro, com o CCOB estando em conversações com o Prefeito<br>
de Maricá a fim de realocar os Guarani, surgem especulações de todos os tipos,<br>
não ausentes de fundamentos (vide as declarações de Dona Lídia), sobre as reais<br>
intenções da família Guarani, do CCOB e sobre a própria criação do CIN (entidade<br>
criada como "braço indígena" do CCOB, ligada a políticos de Niterói).<br>
<br>
Agora com a denúncia de que os Guarani estacionaram criminosamente 60 carros<br>
sobre o Sambaqui Duna Pequena, cobrando 10 reais a vaga, transformando uma dos<br>
patrimônios históricos e culturais mais relevantes do Brasil – testemunho da<br>
ocupação nas Américas, área de interresse para toda a espécie humana - em<br>
estacionamento praiano, prova que essa família não somente seqüestrou o<br>
Sambaqui, como – não havendo resgate - tenta assassinar o seqüestrado.<br>
<br>
IV<br>
<br>
OS "OPRIMIDOS" VIRAM OPRESSORES<br>
<br>
Uma dos povos indígenas mais numerosos do Brasil, os Guajajara, de Tronco Tupi,<br>
constituem o maior grupo de refugiados étnicos do país. Habitam 11 Terras<br>
Indígenas na Margem Oriental da Amazônia sufocadas pelo desmatamento criminoso,<br>
pelo latifúndio, pela mineração e pela pistolagem - sendo paulatinamente<br>
expulsos de suas terras. No afã de desalojá-los de suas terras pistoleiros não<br>
distinguem adultos de crianças, homens de mulheres (e a mídia, desinteressada<br>
pelo êxodo Guajajara, não exibe casos como o de Maria Paulina dos Anjos, de 6<br>
anos, morta com um tiro na cabeça por pistoleiros que invadiram a aldeia de<br>
Anajá, no Maranhão em maio de 2008, entre outras centenas de casos).<br>
<br>
Primeira etnia a ocupar o Sambaqui Duna Pequena no Século XXI, os Guajajara<br>
possuem uma história de 380 anos de contato com os brancos marcados por<br>
aproximações, recusas, revoltas e tragédias: a revolta contra os missionários<br>
capuchinhos de 1901 – comandada por Cauiré Imana, bisavô dos fundadores do CESAC<br>
- teve como resposta a última guerra oficial contra índios na História do<br>
Brasil, com mais de 200 mortos do lado "branco".<br>
<br>
De língua similar à falada pelos Tupinambá do Século XVI, enterrados hoje no<br>
Cemitério de Duna Grande, separado do Sambaqui Duna Pequena apenas por um canal<br>
artificial construído nos anos 70, os Guajajara que para aqui vieram não tiveram<br>
o recepção humanitária que membros de sua etnia deram aos Guarani que aqui<br>
chegaram.<br>
<br>
Instigados por uma entidade que diz representar interesses comunitários em<br>
Niterói (CCOB), cujo diretor de comunicação afirma "não achar saudável a mistura<br>
de etnias" (desconhecendo casos de Terras Indígenas interétnicas pelo Brasil<br>
afora e experiências como a do Parque Indígena do Xingu, mais especificamente no<br>
Alto Xingu, onde as aldeias tradicionalmente abrigam famílias de etnias<br>
distintas, havendo em quase toda a família algum casamento interétnico),<br>
estimulando o dissenso e a conspiração para melhor dominar, indivíduos da<br>
família Guarani alocados no Sambaqui Duna Pequena passaram a hostilizar não<br>
somente uma família Guajajara recém chegada, bem como a hostilizar e agredir<br>
lideranças e anciãos da própria etnia Guarani, assim como apoiadores de opiniões<br>
independentes que ameaçavam a "liderança" de pensamento único, protagonizada<br>
por um rapaz imaturo e violento, de caráter deslumbrado, facilmente manipulável<br>
por aproveitadores organizados à órbita dessa entidade movida por interesses<br>
estranhos ao das etnias envolvidas.<br>
<br>
Valdetaro, diretor de comunicação do CCOB, declara escandalizado em e-mail que<br>
"os Guajajara incentivados pelo advogado Arão da Providência afirmam que não<br>
devem obediência às lideranças Guarani" – o que entendido espantosamente como<br>
desafio – e que esse motivo fútil poderia ser detonador de conflito violento,<br>
quando as etnias ameríndias (quando não "teleguiadas" e incentivadas à ditadura<br>
por órgãos estranhos aos seus interesses como o CIMI e o CIN), vivem em regime<br>
denominado pelo etnólogo Pierre Clastres como "democracia de consenso", não<br>
devendo obediência à Cacique algum (sendo que nenhum Cacique assume a função de<br>
"chefe"), muito menos obediência à um jovenzinho deslumbrado com os holofotes,<br>
manipulado por meia dúzia de aproveitadores brancos e adepto da opressão como o<br>
senhor Darci Nunes.<br>
<br>
Uma das atribuições do Cacique entre grupos de Tronco Tupi é a de dividir,<br>
compartilhar, sejam presentes doados por um visitante ou frutos de uma pescaria<br>
(como relatado em depoimento do Cacique Kotok Kamayurá, em minha posse, gravado<br>
em DV em setembro de 2006), sendo assim, como os Guajajara, de Tronco Tupi,<br>
respeitariam uma "liderança" que nega comida à idosos de sua própria etnia –<br>
expulsando-os pela fome? Qual o líder, qual o cacique que deixa seus aldeados<br>
passando fome?<br>
<br>
Indo mais longe, se respeito para o senhor Valdetaro, íntimo do ex-comandante do<br>
Forte Imbuhy, é submissão, por que os Guajajara que não se submeteram nem à ação<br>
do Exército em 1901 se submeteriam aos caprichos do filho de Dona Lídia?<br>
<br>
Não passa pela cabeça do Sr. Valdetaro (autor, junto com José de Azevedo,<br>
presidente da entidade, de campanhas discriminatórias, difamatórias e<br>
injuriosas) que o advogado Arão da Providência não poderia ter nunca instigado<br>
os Guajajara a algo que já lhes é próprio de sua formação cultural, a<br>
autodeterminaçã<wbr>o e a nobreza. Espantosamente nem passa pelo discurso<br>
valdetariano que em um Estado de Direito só se deve obediência às leis da<br>
República.<br>
<br>
Desinteressantes do ponto de vista estratégico por não serem manipuláveis, os<br>
Guajajara passaram a ser para o CCOB e para a família Guarani alocada em<br>
Camboinhas vistos como obstáculo para os interesses dessa família e da ONG, um<br>
empecilho para a agenda oculta de ambas.<br>
<br>
O CCOB, então, passou a fazer uma campanha suja e conspiratória contra Arão da<br>
Providência e o CESAC, escrevendo para ministros, indo à estâncias judiciais,<br>
procurando apoio de antigos adversários para tal, enquanto, de outra ponta, os<br>
"Guarani de Camboinhas" começaram a sua campanha discriminatória de coação e<br>
violência contra a família Guajajara que se encontrava no local, iniciando com o<br>
corte d'água, passando pela coação diuturna e culminando com uma chuva de pedras<br>
contra a casa de teto de palha dos Guajajara onde no interior se encontravam<br>
crianças pequenas (há pelo menos quatro testemunhas, fora as vítimas).<br>
<br>
Já temendo o pior por sua culpablidade no atiçamento dos Guarani, o CCOB<br>
covardemente quis culpabilizar Arão da Providência, de etnia Guajajara, diante<br>
de um Procurador de República pelos atos que direta ou indiretamente estimulou,<br>
imputando a Arão a responsabilidade pela presença dos Guajajara (como se esses<br>
fossem índios "teleguiados" como os que os membros da ONG estão acostumados a<br>
lidar e também como se os Guajajara fossem os "intrusos" e não os anfitriões).<br>
<br>
V<br>
<br>
CONSPIRAÇÕES E COMISSÕES ILEGÍTIMAS<br>
<br>
O CCOB age agora como os portugueses do Século XVI agiram na Guerra dos Tamoios,<br>
estimulando o dissenso e fornecendo armas para os Guarani (Temiminó) para que<br>
atacassem os Guajajara (Tupinambá), com fins de, tendo pleno domínio do<br>
território, pudessem lutar livremente contra a Soprecam (os franceses). No caso<br>
contemporâneo talvez a motivação seja mais abjeta: é possível que aos membros da<br>
ONG que diz representar interesses comunitários de Niterói (e agora criou um<br>
braço para "representar interesses indígenas") seja conveniente limpar o terreno<br>
de testemunhas, como os Guajajara e o CESAC, para forjar mais à frente uma<br>
aliança (sigilosa e proveitosa para ambas as partes) com a Soprecam ou mesmo com<br>
as próprias empreiteiras.<br>
<br>
O CCOB, com fins de limpar terreno, não se furta em levar sua campanha caluniosa<br>
e difamatória ao procurador de Justiça que é contra a ocupação Guarani, senhor<br>
Canedo, como ao próprio presidente da Funai e ao Ministro do Meio Ambiente, ao<br>
qual "minutos antes" atacou duramente.<br>
<br>
Uma das armas que a entidade dispôs para os "Guarani de Camboinhas" foram a<br>
criação de um "Conselho Indígena de Niterói", fundado em Assembléia<br>
Extraordinária da CCOB, criado à revelia dos Guajajara e demais etnias, bem como<br>
os caiçaras de Itaipu e Imbuhy, descendentes dos grupos Tupi da região, tendo<br>
somente um indígena na comissão, o presidente mestiço Darci Nunes, "cacique de<br>
Camboinhas", ocupando cargo puramente ilustrativo, visto que quem são os<br>
verdadeiros "caciques" são o senhor Bessa e os "caciques do CCOB", não possuindo<br>
tal conselho legitimidade alguma.<br>
<br>
Tendo como Vice-Presidente Bessa Freire, do Conselho da Funai do Museu do Índio,<br>
para dar "legitimidade acadêmica" à comissão, o Conselho Indígena de Niterói tem<br>
ainda uma atriz obscura que usa os eventos aos quais os Guarani são convidados<br>
como plataforma de divulgação de si e de seu trabalho, um vereador que fez<br>
ouvidos de mercador às primeiras denúncias de opressão contra os Guajajara (o<br>
maior grupo de refugiados étnicos do Brasil, repito), políticos e os<br>
conspiradores e difamadores profissionais José de Azevedo e Carlos Valdetaro.<br>
<br>
Vozes indígenas alegam que tal conselho não tem legitimidade, em primeiro lugar,<br>
porque se não convocou representantes de outras etnias um conselho indígena de<br>
Niterói não possui legitimidade alguma. Em segundo lugar, indígenas argumentam<br>
que sendo "teleguiado" por José Ribamar de Bessa Freire, que há décadas é<br>
"cacique" do programa Pró-Índio da Uerj, recebendo verbas públicas para formar<br>
indígenas sem formar um só índio nos últimos dez anos (apesar do valor de lei de<br>
cotas haver aumentado), tal conselho poderia servir a quaisquer interesses menos<br>
aos interesses dos indígenas.<br>
<br>
Em terceiro lugar, argumento com os indígenas, um conselho que apóia direta ou<br>
indiretamente a discriminação contra qualquer grupo étnico, principalmente<br>
contra o maior grupo de refugiados étnicos do país, não deveria ter legitimidade<br>
alguma em nenhum lugar.<br>
<br>
VI<br>
<br>
CHUVA DE PEDRAS E IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA<br>
<br>
Não bastasse a chuva de pedradas, em ação coordenada com o CCOB, a Funai, na<br>
segunda semana de fevereiro estabeleceu um prazo até o fim daquele maldito mês<br>
para que os Guajajara deixassem a área do Sambaqui Duna Pequena – caso<br>
contrário, sairiam judicialmente.<br>
<br>
Na mesma semana que foi instaurada uma Câmara de Conciliação da Advocacia Geral<br>
da União e divulgado o pedido de saída dos Guajajara (pelos jornais, pois a<br>
Funai, na pessoa do senhor Cristino Machado, não teve nem a hombridade de<br>
comunicar diretamente)<wbr>, o CCOB começou uma campanha difamatória contra a pessoa<br>
de Arão da Providência e o CESAC, coagindo o CESAC a retirar seus parentes<br>
Guajajara da área, pois, segundo dá entender Valdetaro, os Guarani poderiam<br>
partir para a violência e o CCOB – segundo e-mail – lavava as suas mãos tal como<br>
Pilatos, colocando Arão como responsável pelo dissenso que o próprio CCOB<br>
alimentou (e pelas possíveis conseqüências)<wbr>.<br>
<br>
Quem fere o artigo 37 da Constituição é a Funai, na pessoa do Senhor Cristino<br>
Machado, maculando a Impessoalidade do cargo que ocupa, sob pena de Improbidade<br>
Administrativa, ao eleger uma família Guarani em detrimento a outras famílias,<br>
uma etnia em detrimento a outra, ferindo os direitos dos Guajajara, assim como<br>
os direitos dos Tupinambá e dos pescadores de Itaipu, herdeiros da área do<br>
Sambaqui Duna Grande e Duna Pequena por conta do direito sucessório.<br>
<br>
O senhor Cristino Machado – a "peça oculta" na dita "guerra de Camboinhas" - é o<br>
responsável direto tanto pela instalação dos Guarani em Camboinhas quanto pela<br>
expulsão dos Guajajara do local, assim com responsável indireto pelo<br>
"estacionamento"<wbr>, cometendo improbidade administrativa ao perder a<br>
imparcialidade e contemplar os interesses de apenas uma família.<br>
<br>
Agora, enquanto escrevo essa linhas, sou informado que Oswaldo. agente de saúde<br>
e motorista da comunidade (que tanto fez pela família), foi espancado e teve os<br>
seus pertences roubados pelos "Guarani de Camboinhas". Abafando o caso, senhor<br>
Cristino Machado (FUNAI) pagou a viagem de Oswaldo – imediatamente transferido -<br>
para o Paraná.<br>
<br>
Pior do que isso, não tendo mais artesanato para vender, os Guarani abriram a<br>
área do Sambaqui Duna Pequena para um estacionamento de 60 carros, cobrando 10<br>
reais por veículo, cometendo não somente um crime ambiental como um crime contra<br>
a Memória Humana – um crime contra a própria Humanidade, em suma.<br>
<br>
Havendo destruição do Sambaqui Duna Pequena, construção humana ancestral e<br>
patrimônio indígena de interesse para toda espécie humana, o CCOB e a Funai<br>
devem ser responsabilizados criminalmente, assim como o "cacique" Darci Nunes.<br>
<br>
VI<br>
<br>
HISTÓRIA E ESTÓRIAS<br>
<br>
O "cacique" Darci Nunes, ao expressar o seu desejo pela expulsão dos Guajajara<br>
ao Globo-Niterói, afirmou: "Não podemos confundir as coisas. Eles não tem<br>
história aqui."<br>
<br>
Incrível o imaginativo "cacique" supor que os Guarani tem história na cidade,<br>
antes da chegada ruidosa de sua família ninguém havia ouvido falar deles por<br>
aqui. Aliás, antes mesmo de Darci e Dona Lídia aprenderem a pronuciar<br>
"Ni-te-ró-i", os Guajajara – primeira etnia indígena a ocupar o Sambaqui Duna<br>
Pequena no século XXI - já estavam lutando pela preservação da área,<br>
organizando atos públicos, trazendo outras etnias para discussão, criando um<br>
projeto um projeto que protege e garante a sustentabilidade dos territórios<br>
originários e tradicionais (de acordo com o Decreto 6.040/07, da Ministra Marina<br>
Silva) e, inclusive, adquirindo o terreno no qual Darci mora – usa, abusa e<br>
destrói - para melhor protegê-lo da especulação.<br>
<br>
Os Guarani não possuindo história, criam "estórias" e fabricam história, a<br>
primeira, "a estória" é que eram descendentes do Homem do Sambaqui, coisa que<br>
qualquer um que tiver um menor entendimento sobre a história da ocupação humana<br>
nas Américas simplesmente refutaria. Estória que mesmo "o professor Darci", se<br>
procurasse minimamente se informar, não teria coragem de ventilar, por mais<br>
"corajoso" que seja.<br>
<br>
Os Guarani de Camboinhas fazem história ao expulsarem covardemente Eva, Hilário,<br>
Lucia, Oswaldo, Mário e o seu próprio Pajé, entre outros tantos que "ameaçaram"<br>
a liderança de pensamento único.<br>
<br>
Os Guarani entram para a história ao não se darem conta que o espaço onde vivem<br>
está aberto a "mil olhos", a não se aperceberem que a opinião pública está de<br>
olho em tudo o que se passa, ao não conceberem nem imaginarem o número de<br>
pessoas prontas – e aptas – a testemunhar.<br>
<br>
Os Guarani de Camboinhas fazem história ao conseguir expulsar, se valendo da<br>
violência e da coação, os Guajajara, etnia Tupi que se instalou na área ao qual<br>
é hereditária por direito (Duna Grande, separado por Duna Pequena por canal<br>
artificial construído nos anos 70, é um grande cemitério Tupi), cuspindo no<br>
prato que lhes foi dado a comer e discriminando e coagindo representantes do<br>
maior grupo de refugiados étnicos do Brasil com chuvas de pedras.<br>
<br>
Os Guarani entram para história ao negarem a própria etnia, se auto-declarando<br>
Tupi-Guarani (não existe tribo Tupi-Guarani, somente o Tronco Cultural), já de<br>
olho no direito sucessório de Duna Grande.<br>
<br>
Não satisfeitos com a pequena história, os Guarani de Camboinhas querem entrar<br>
na Grande História, danificando irremediavelmente o Sambaqui Duna Pequena,<br>
edificação humana de 2.170 mil anos de idade, área de relevância ambiental,<br>
cultural, acadêmica e espiritual - destruindo a memória humana a troco de<br>
míseros dez reais e provando ao mundo do que é feita a sua espiritualidade.<br>
<br>
Os Guarani de Camboinhas, nessa ação que tende a apagar a continuidade da<br>
memória pré-histórica, provam ao mundo que, se podem vender o espaço sagrado do<br>
Sambaquis de Camboinhas e permitir a sua destruição por dez reais, podem<br>
perfeitamente entregar a área – de especial interesse para a Cultura, para<br>
Arqueologia, para Museologia, para a Antropologia e, principalmente, pela<br>
Memória Humana –, vendendo o que não lhes pertence para especulação imobiliária<br>
a preço de banana (por isso mesmo o CCOB negocia, sabe-se lá com quais<br>
interesses, um terreno com a prefeitura de Maricá para realocar os Guarani).<br>
<br>
Os Guarani de Camboinhas, não satisfeitos em expulsar aqueles que os acolheram,<br>
vendem agora o solo sagrado que os acolheu.<br>
<br>
VII<br>
<br>
ATENTADOS<br>
<br>
Sejam quais forem os danos ao Sambaqui Duna Pequena, afundado sobre o peso de 60<br>
carros, e à arqueologia e ao Meio Ambiente, o CCOB, nas pessoas dos senhores<br>
José de Azevedo e Carlos Valdetaro, e a Funai, na pessoa do senhor Cristino<br>
Machado, devem ser responsabilizados criminalmente. Atentar contra um Sambaqui é<br>
Crime, tão grave contra atentar contra a vida humana.<br>
<br>
Da mesma forma que todo o dito Conselho Indígena de Niterói, criado para<br>
defender direitos e interesses exclusivamente dessa família Guarani, deve ser<br>
chamado à juízo para responder aos possíveis danos ao Sambaqui Duna Pequena,<br>
assim como o senhor Ribamar de Bessa Freire para esclarecer quais os interesses<br>
que o fizeram contrariar seus próprios estudos ao aceitar cargo de<br>
Vice-Presidente numa ONG que declara ser a área citada "território tradicional"<br>
dos Guarani.<br>
<br>
Quanto ao "cacique" Darci Nunes, responsável direto pelo "estacionamento do<br>
Sambaqui Duna Pequena", esse já demonstrou ser suficientemente emancipado – e<br>
"escolado" - para responder em juízo quaisquer acusações.<br>
<br>
VII<br>
<br>
SAINDO PELA TANGENTE<br>
<br>
Agora, com denúncias sobre o estacionamento e uma foto do dito cujo publicado no<br>
CMI-Brasil, os Guarani Mbyá avisam pelo CCOB que estão de mudança para Maricá e<br>
o CCOB tergiversa enviando comunicados sobre os preços das tarifas de ônibus em<br>
Niterói.<br>
<br>
Quem hoje ataca o CESAC é um energúmeno, provavelmente a mando do CCOB (que<br>
estrategicamente tirou corpo fora), alegando que o mais puro esclarecimento da<br>
verdade são "argumentos anti-guarani" – para se ter uma idéia do desespero.<br>
<br>
No momento em que fotos do estacionamento criado pelos Guarani circulam pela<br>
internet, o CCOB anuncia a mudança da aldeia para Maricá. O próprio prefeito de<br>
Maricá vem a público dizer que o município está abrigando uma família de<br>
"tupis-guaranis" sobre a restinga (pobre restinga!).<br>
<br>
Não adianta escapar pela tangente, todos os atentados contra o Sambaqui Duna<br>
Pequena e contra a verdade estão bem documentados, assim como a campanha<br>
difamatória e venal do CCOB (e as testemunhas sobre tudo o que foi relatado,<br>
agora, pululam)<br>
<br>
Texto publicado  em<br>
<a href="http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2009/03/442262.shtml">http://www.midiaind<wbr>ependente.<wbr>org/pt/blue/<wbr>2009/03/442262.<wbr>shtml</a><br>
<br>
Outros links relacionados:<br>
<br>
<a href="http://brazil.indymedia.org/pt/red/2009/02/441087.shtml">http://brazil.<wbr>indymedia.<wbr>org/pt/red/<wbr>2009/02/441087.<wbr>shtml</a><br>
<br>
<a href="http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2009/02/441769.shtml">http://www.midiaind<wbr>ependente.<wbr>org/pt/blue/<wbr>2009/02/441769.<wbr>shtml</a><br>
<br>
--- Em <a href="mailto:etnolinguistica%40yahoogrupos.com.br">etnolinguistica@<wbr>yahoogrupos.<wbr>com.br</a>, Paulo Bagdonas <paulo_dois@<wbr>...> escreveu<br>
><br>
> A notícia abaixoi foi publicada em 17/janeiro no jornal Folha de São Paulo, no endereço <a href="http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1701200911.htm">http://www1.<wbr>folha.uol.<wbr>com.br/fsp/<wbr>brasil/fc1701200<wbr>911.htm</a><br>
>  <br>
>  <br>
> Foco<br>
> <br>
> Índio dá aulas de guarani para sustentar sua aldeia em área nobre de Niterói <br>
> TAI NALON<br>
> DA SUCURSAL DO RIO <br>
> <br>
> Para juntar forças na luta por sua controvertida permanência no Parque Estadual da Serra da Tiririca, em Niterói, a aldeia Tekoá Mboy-ty oferece curso de guarani para quem é de fora. As aulas, que também fazem parte das atividades de sustento da aldeia, são ministradas pelo líder indígena Darci Tupã.<br>
> <br>
> Desde o início do segundo semestre do ano passado, cerca de 20 alunos assistem a aulas na aldeia. Por R$ 40 ao mês, Tupã ensina a falar e escrever em guarani através de músicas, histórias e cânticos.<br>
> <br>
> "Não é questão de atrair pessoas que gostam da cultura indígena, mas de mostrar que estamos aqui e queremos mantê-la viva", diz Tupã.<br>
> <br>
> A contadora de histórias Priscila Camargo conta que aprender guarani é uma forma de acessar registros brasileiros antigos. "É um desafio. Estamos tentando botar no papel uma cultura que é predominantemente oral", diz.<br>
> <br>
> O guarani começou a ser ensinado depois que um incêndio supostamente criminoso atingiu a aldeia, em julho de 2008. As aulas surgiram como uma reação ao fato.<br>
> <br>
> Às margens da lagoa de Itaipu e na beira da praia de Camboinhas -um dos locais mais valorizados da cidade-, a aldeia tem 50 pessoas e trava com a Prefeitura de Niterói, o Instituto Estadual do Ambiente, o Ministério do Meio Ambiente e a Funai uma batalha para permanecer na área.<br>
> <br>
> Segundo Tupã, a pressão pela retirada da aldeia tem motivação econômica. "Eles dizem que nos querem fora daqui para conservar, mas sabemos que existem construtoras de olho no terreno".<br>
> <br>
> Segundo o diretor de biodiversidade e áreas protegidas do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), André Ilha, uma unidade de conservação ambiental não pode ter moradores fixos. "Somos a favor da retirada negociada dos índios e sua recolocação em outro local", afirmou.<br>
><br>
<br>
</p>
 

    </div>  

    <!--~-|**|PrettyHtmlStart|**|-~-->
    <div width="1" style="color: white; clear: both;">__._,_.___</div>

             
    <!-- Start the section with Message In topic -->
    <div id="ygrp-actbar" style="clear: both; margini-bottom: 25px; white-space:nowrap; color: #666; text-align: right;">
              <span class="left" style="float: left; white-space:nowrap;">
          <a href="http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica/message/1893;_ylc=X3oDMTM0amMwNjNmBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzg5NzgzNTgEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTEzNDQ4BG1zZ0lkAzE5NjEEc2VjA2Z0cgRzbGsDdnRwYwRzdGltZQMxMjM2NzQ1NTYzBHRwY0lkAzE4OTM-">
            Mensagens neste tópico          </a> (<span class="bld" style="font-weight:bold;">2</span>)
        </span>
        <a href="http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica/post;_ylc=X3oDMTJwZmNkcW5hBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzg5NzgzNTgEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTEzNDQ4BG1zZ0lkAzE5NjEEc2VjA2Z0cgRzbGsDcnBseQRzdGltZQMxMjM2NzQ1NTYz?act=reply&messageNum=1961">
          <span class="bld" style="font-weight:bold;">
            Responder          </span> (através da web)
        </a>  | 
        <a href="http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica/post;_ylc=X3oDMTJlNmJsbWkzBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzg5NzgzNTgEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTEzNDQ4BHNlYwNmdHIEc2xrA250cGMEc3RpbWUDMTIzNjc0NTU2Mw--" class="bld" style="font-weight:bold;">
          Adicionar um novo tópico        </a>
          </div> 
    <!-------     Start Nav Bar  ------>
    <!-- |**|begin egp html banner|**| -->
    <div id="ygrp-vitnav" style="padding-top: 10px; font-family: Verdana; font-size: 77%; margin: 0;">
                <a href="http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica/messages;_ylc=X3oDMTJlY2ZqZGQ0BF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzg5NzgzNTgEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTEzNDQ4BHNlYwNmdHIEc2xrA21zZ3MEc3RpbWUDMTIzNjc0NTU2Mg--">Mensagens</a>  
            |    <a href="http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica/files;_ylc=X3oDMTJmdDJpc3U2BF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzg5NzgzNTgEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTEzNDQ4BHNlYwNmdHIEc2xrA2ZpbGVzBHN0aW1lAzEyMzY3NDU1NjI-">Arquivos</a>  
            |    <a href="http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica/photos;_ylc=X3oDMTJldGI1bGsxBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzg5NzgzNTgEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTEzNDQ4BHNlYwNmdHIEc2xrA3Bob3QEc3RpbWUDMTIzNjc0NTU2Mg--">Fotos</a>  
            |    <a href="http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica/links;_ylc=X3oDMTJmNzhjczNiBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzg5NzgzNTgEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTEzNDQ4BHNlYwNmdHIEc2xrA2xpbmtzBHN0aW1lAzEyMzY3NDU1NjI-">Links</a>  
            |    <a href="http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica/database;_ylc=X3oDMTJjNjdrN28zBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzg5NzgzNTgEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTEzNDQ4BHNlYwNmdHIEc2xrA2RiBHN0aW1lAzEyMzY3NDU1NjI-">Banco de dados</a>  
            |    <a href="http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica/polls;_ylc=X3oDMTJmY2oyaWJiBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzg5NzgzNTgEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTEzNDQ4BHNlYwNmdHIEc2xrA3BvbGxzBHN0aW1lAzEyMzY3NDU1NjI-">Enquetes</a>  
            |    <a href="http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica/members;_ylc=X3oDMTJlN2M0OWhrBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzg5NzgzNTgEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTEzNDQ4BHNlYwNmdHIEc2xrA21icnMEc3RpbWUDMTIzNjc0NTU2Mg--">Associados</a>  
            |    <a href="http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica/calendar;_ylc=X3oDMTJkNGZ1aHJwBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzg5NzgzNTgEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTEzNDQ4BHNlYwNmdHIEc2xrA2NhbARzdGltZQMxMjM2NzQ1NTYy">Agenda</a>  
    </div>  
    <!-- |**|end egp html banner|**| -->

                <div id="ygrp-grfd" style="font-family: Verdana; font-size: 77%; padding: 15px 0;">
                  
<!-- |**|begin egp html banner|**| -->

          -----------------------------------------------------------------<BR>
Nosso website reúne links para diversos recursos online,<BR>
incluindo:<BR>
<BR>
*Teses (www.etnolinguistica.org/teses)<BR>
*Periódicos (www.etnolinguistica.org/periodicos)<BR>
*Línguas indígenas na mídia (www.etnolinguistica.org/imprensa)<BR>
*Outros websites de interesse (www.etnolinguistica.org/sites)<BR>
<BR>
Para sugerir novos links ou corrigir links desatualizados, <BR>
escreva para links@etnolinguistica.org. Para informar-se sobre novos acréscimos ao website, visite <a href="http://twitter.com/etnolinguistica">http://twitter.com/etnolinguistica</a><BR>
<BR>
O uso dos recursos da lista Etnolingüística baseia-se no<BR>
reconhecimento e aceitação de suas diretrizes. Para conhecê-las,<BR>
visite www.etnolinguistica.org/normas<BR>
------------------------------------------------------------------          
<!-- |**|end egp html banner|**| -->

              </div>
    
    <!-- yahoo logo -->
    <!-- |**|begin egp html banner|**| -->
    <div id="ygrp-ft" style="font-family: verdana; font-size: 77%; border-top: 1px solid #666; padding: 5px 0;">
      <a href="http://br.groups.yahoo.com/;_ylc=X3oDMTJkbDM5dXI2BF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzg5NzgzNTgEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTEzNDQ4BHNlYwNmdHIEc2xrA2dmcARzdGltZQMxMjM2NzQ1NTYz">
      <img src="http://us.i1.yimg.com/us.yimg.com/i/br/groups/groups-brazil_1.gif" height="19" width="108" border="0" alt="Yahoo! Grupos"></a> <br>
      <a href="http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica/join;_ylc=X3oDMTJmM24waDkxBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzg5NzgzNTgEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTEzNDQ4BHNlYwNmdHIEc2xrA3N0bmdzBHN0aW1lAzEyMzY3NDU1NjM-">Alterar configurações via web</a> (Requer Yahoo! ID) <br>
      Alterar configurações via e-mail: <a href="mailto:etnolinguistica-digest@yahoogrupos.com.br?subject= Recebimento de e-mail: Lista de mensagens">Alterar recebimento para lista diária de mensagens</a> | <a href = "mailto:etnolinguistica-traditional@yahoogrupos.com.br?subject=Alterar formato de distribuição: Tradicional">Alterar formato para o tradicional</a> <br>

      <a href="http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica;_ylc=X3oDMTJka2o3Mm12BF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzg5NzgzNTgEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTEzNDQ4BHNlYwNmdHIEc2xrA2hwZgRzdGltZQMxMjM2NzQ1NTYz">
        Visite seu Grupo 
      </a> |
      <a href="http://br.yahoo.com/info/utos.html">
        Termos de uso do Yahoo! Grupos      </a> |
      <a href="mailto:etnolinguistica-unsubscribe@yahoogrupos.com.br?subject=">
        Sair do grupo      </a> 
    </div>     <!-- |**|end egp html banner|**| -->
  </div> <!-- ygrp-msg -->

  
  <!-- Sponsor -->
  <!-- |**|begin egp html banner|**| -->
  <div id="ygrp-sponsor" style="width:160px; float:right; clear:none; margin:0 0 25px 0; background: white;">
    <!-- Network content -->
    
<!-- Start Recommendations -->
<div id="ygrp-reco">
     </div>
<!-- End Recommendations -->

            <!-- Start vitality -->
            <div id="ygrp-vital" style="background-color: #e0ecee; margin-bottom: 20px; padding: 2px 0 8px 8px;">
                        <div id="vithd" style="font-size: 77%; font-family: Verdana; font-weight: bold; color: #333; text-transform: uppercase;">Atividade nos últimos dias</div>
                <ul style="list-style-type:none; padding: 0; margin: 2px 0;">
                        <li style="clear: both; list-style-type: none; border: 1px solid #e0ecee;">
      <div class="ct" style="float: right; font-weight: bold; color: #ff7900; float: right; width: 2em; text-align:right; padding-right: .5em;"><span style="display:none"> </span>2</div>
      <div class="cat" style="font-weight: bold;"><a href="http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica/members;_ylc=X3oDMTJmM3IwOHNxBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzg5NzgzNTgEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTEzNDQ4BHNlYwN2dGwEc2xrA3ZtYnJzBHN0aW1lAzEyMzY3NDU1NjI-">Novos usuários</a></div>
    </li>
  
                    
                    
                    
                    
                    
                </ul>
                      <a href="http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica;_ylc=X3oDMTJla2R0ODI2BF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzg5NzgzNTgEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTEzNDQ4BHNlYwN2dGwEc2xrA3ZnaHAEc3RpbWUDMTIzNjc0NTU2Mg--">
                Visite seu Grupo              </a>
            </div> 
                              
            <!-- Network content -->
                      <div style="background-color:#EEEEEE; margin-bottom:20px; padding:10px 8px;">    <div id="nc">
              <div class="ad" style="color:#628C2A; font-family:Arial; font-weight:bold;">
                        <div id="hd1">Yahoo! Mail</div>
  <p><a href="http://us.lrd.yahoo.com/_ylc=X3oDMTJsbGlxaWI3BF9TAzk3NDkwNDM3BF9wAzEEZ3JwSWQDODk3ODM1OARncnBzcElkAzIxMzcxMTM0NDgEc2VjA25jbW9kBHNsawNtYWlsBHN0aW1lAzEyMzY3NDU1NjI-;_ylg=1/SIG=10ujd6ds6/**http%3A//mail.yahoo.com.br/" style="text-decoration:none; color:#1E66AE; font-weight: normal;">Conecte-se ao mundo</a></p>
  <p style="color: #000000; font-weight: normal;">Proteção anti-spam</p>
  <p style="color: #000000; font-weight: normal;">Muito mais espaço</p>
                  </div>
                    <div class="ad" style="color:#628C2A; font-family:Arial; font-weight:bold;">
                        <div id="hd1">Yahoo! Barra</div>
  <p><a href="http://us.lrd.yahoo.com/_ylc=X3oDMTJvbG5ucXZvBF9TAzk3NDkwNDM3BF9wAzIEZ3JwSWQDODk3ODM1OARncnBzcElkAzIxMzcxMTM0NDgEc2VjA25jbW9kBHNsawN0b29sYmFyBHN0aW1lAzEyMzY3NDU1NjI-;_ylg=1/SIG=111ngvtas/**http%3A//br.toolbar.yahoo.com/" style="text-decoration:none; color:#1E66AE; font-weight: normal;">Instale grátis</a></p>
  <p style="color: #000000; font-weight: normal;">Buscar sites na web</p>
  <p style="color: #000000; font-weight: normal;">Checar seus e-mails .</p>
                  </div>
                    <div class="ad" style="color:#628C2A; font-family:Arial; font-weight:bold;">
                        <div id="hd1">Yahoo! Grupos</div>
  <p><a href="http://br.groups.yahoo.com/;_ylc=X3oDMTJva2UyZW05BF9TAzk3NDkwNDM3BF9wAzMEZ3JwSWQDODk3ODM1OARncnBzcElkAzIxMzcxMTM0NDgEc2VjA25jbW9kBHNsawNncm91cHMyBHN0aW1lAzEyMzY3NDU1NjI-" style="text-decoration:none; color:#1E66AE; font-weight: normal;">Crie seu próprio grupo</a></p>
  <p style="color: #000000; font-weight: normal;">A melhor forma de comunicação</p>
  <p style="color: #000000; font-weight: normal;"></p>
                  </div>
          </div>
</div>
            
          </div>    <!-- |**|end egp html banner|**| -->
          <div style="clear:both; color: #FFF; font-size:1px;">.</div>
        </div>              <img src="http://geo.yahoo.com/serv?s=97490437/grpId=8978358/grpspId=2137113448/msgId=1961/stime=1236745563/nc1=1/nc2=2/nc3=3" width="1" height="1"> <br>
        
        <div style="color: white; clear: both;">__,_._,___</div>
        <!--~-|**|PrettyHtmlEnd|**|-~-->
        </body>
        <!--~-|**|PrettyHtmlStart|**|-~-->
        <head>
<style type="text/css">
<!--
#ygrp-mkp{
  border: 1px solid #d8d8d8;
  font-family: Arial;
  margin: 14px 0px;
  padding: 0px 14px;
}
#ygrp-mkp hr{
  border: 1px solid #d8d8d8;
}
#ygrp-mkp #hd{
  color: #628c2a;
  font-size: 85%;
  font-weight: bold;
  line-height: 122%;
  margin: 10px 0px;
}
#ygrp-mkp #ads{
  margin-bottom: 10px;
}
#ygrp-mkp .ad{
  padding: 0 0;
}
#ygrp-mkp .ad a{
  color: #0000ff;
  text-decoration: none;
}
-->
</style>
</head>
        <head>
<style type="text/css">
<!--
#ygrp-sponsor #ygrp-lc{
  font-family: Arial;
}
#ygrp-sponsor #ygrp-lc #hd{
  margin: 10px 0px;
  font-weight: bold;
  font-size: 78%;
  line-height: 122%;
}
#ygrp-sponsor #ygrp-lc .ad{
  margin-bottom: 10px;
  padding: 0 0;
}
-->
</style>
</head>
        <head>
        <style type="text/css">
        <!--
        #ygrp-mlmsg {font-size:13px; font-family: arial,helvetica,clean,sans-serif;*font-size:small;*font:x-small;}
        #ygrp-mlmsg table {font-size:inherit;font:100%;}
        #ygrp-mlmsg select, input, textarea {font:99% arial,helvetica,clean,sans-serif;}
        #ygrp-mlmsg pre, code {font:115% monospace;*font-size:100%;}
        #ygrp-mlmsg * {line-height:1.22em;}
        #ygrp-text{
            font-family: Georgia;       
        }
        #ygrp-text p{
            margin: 0 0 1em 0;
        }

        dd.last p a {
          font-family: Verdana;
          font-weight: bold;
        }

        #ygrp-vitnav{
                padding-top: 10px;
                font-family: Verdana;
                font-size: 77%;
                margin: 0;
        }
        #ygrp-vitnav a{
                padding: 0 1px;
        }
        #ygrp-mlmsg #logo{
          padding-bottom: 10px;
        }

        #ygrp-reco {
        margin-bottom: 20px;
        padding: 0px;
        }
        #ygrp-reco #reco-head {
                font-weight: bold;
                color: #ff7900;
        }

        #reco-category{
                font-size: 77%;
        }
        #reco-desc{
                font-size: 77%;
        }

        #ygrp-vital a{
                text-decoration: none;
        }

        #ygrp-vital a:hover{
          text-decoration: underline;
        }

        #ygrp-sponsor #ov ul{
                padding: 0 0 0 8px;
                margin: 0;
        }
        #ygrp-sponsor #ov li{
                list-style-type: square;
                padding: 6px 0;
                font-size: 77%;
        }
        #ygrp-sponsor #ov li a{
                text-decoration: none;
                font-size: 130%;
        }
        #ygrp-sponsor #nc{
          background-color: #eee;
          margin-bottom: 20px;
          padding: 0 8px;
        }
        #ygrp-sponsor .ad{
                padding: 8px 0;
        }
        #ygrp-sponsor .ad #hd1{
                font-family: Arial;
                font-weight: bold;
                color: #628c2a;
                font-size: 100%;
                line-height: 122%;
        }
        #ygrp-sponsor .ad a{
                text-decoration: none;
        }
        #ygrp-sponsor .ad a:hover{
                text-decoration: underline;
        }
        #ygrp-sponsor .ad p{
                margin: 0;
        }
        o{font-size: 0; }
        .MsoNormal{
           margin: 0 0 0 0;
        }
        #ygrp-text tt{
          font-size: 120%;
        }
        blockquote{margin: 0 0 0 4px;}
        .replbq{margin:4}

dd.last p span {
  margin-right: 10px;
  font-family: Verdana;
  font-weight: bold;
}

dd.last p span.yshortcuts {
  margin-right: 0;
}

div.photo-title a,
div.photo-title a:active,
div.photo-title a:hover,
div.photo-title a:visited {
    text-decoration: none;
}

div.file-title a,
div.file-title a:active,
div.file-title a:hover,
div.file-title a:visited {
    text-decoration: none;
}

#ygrp-msg p {
    clear: both;
    padding: 15px 0 3px 0;
    overflow: hidden;
}

#ygrp-msg p span {
    color: #1E66AE;
    font-weight: bold;
}

div#ygrp-mlmsg #ygrp-msg p a span.yshortcuts {
    font-family: Verdana;
    font-size: 10px;
    font-weight: normal;
}

#ygrp-msg p a {
    font-family: Verdana;
    font-size: 10px;
}

#ygrp-mlmsg a {
    color: #1E66AE;
}

div.attach-table div div a {
    text-decoration: none;
}

div.attach-table {
    width: 400px;
}

        -->
        </style>
        </head>
        <!--~-|**|PrettyHtmlEnd|**|-~-->
        </html><!--End group email -->