<!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.01//EN" "http://www.w3.org/TR/html4/strict.dtd">
<html>
<head>
</head>
<body style="background-color: #fff;">
<span style="display:none"> </span>
<!--~-|**|PrettyHtmlStartT|**|-~-->
<div id="ygrp-mlmsg" style="position:relative;">
<div id="ygrp-msg" style="z-index: 1;">
<!--~-|**|PrettyHtmlEndT|**|-~-->
<div id="ygrp-text" >
<p>Olá Marcelo<br>
Aqui há um problema ortogonal, ao que parece, que é que certos não- <br>
argumentos afetam a transitividade da oração, mesmo não havendo <br>
marcas aplicativas no predicado. Você tem alguma generalização sobre <br>
quais tipos de adjuntos fazem isto? Um locativo comum como "dançaram <br>
na aldeia" também desencadearia uma marca de ergativo no sujeito? <br>
Adjuntos de modo, razão, etc. o fariam?<br>
Luciana Dourado apresenta um problema interessante em Panará em um <br>
artigo na LIAMES 4, que é que certos adjuntos com sentidos mais <br>
afetados se comportam como argumentos; em Panará isto não se reflete <br>
na marcação de caso de um argumento mais externo, mas no fato de que <br>
eles funcionam como objetos diretos na relativização, e permitem <br>
"duplicação" com um clítico pronominal oblíquo (o que ela chama de <br>
aplicativização). Acho que efeitos semelhantes podem ser vistos em <br>
Mebengokre e outras línguas Jê, porém com ainda menos pistas <br>
morfológicas.<br>
Me interessa o assunto, e me interessaria saber se há algum outro <br>
critério para fazer uma equivalência entre estes adjuntos e os <br>
objetos diretos propriamente ditos. Agradeço qualquer informação.<br>
Atenciosamente,<br>
Andrés<br>
<br>
On 14/03/2010, at 20:06, Marcelo Jolkesky wrote:<br>
<br>
><br>
> Prezados colegas,<br>
><br>
><br>
><br>
> A ergatividade foi descrita em algumas situações para o Kaingáng, <br>
> por exemplo, em orações subordinadas. Observem a seção 3 em <br>
> Jolkesky & Santos (2008), que resume e exemplifica este fenômeno.<br>
> Entretanto, a ergatividade em Kaingáng parece ser, usando as <br>
> palavras de Eduardo, apenas epifenomenal, e parece ocorrer tão <br>
> somente em função de alteração de valência em orações de ordem <br>
> rígida, do tipo SOV, como as subordinadas. Observem nos exemplos (1) <br>
> a (4), que a simples inclusão de um argumento na oração <br>
> subordinada implica na ocorrência da marcação de 'ergatividade' .<br>
><br>
><br>
><br>
><br>
> (1) Ag tóg mũ mũ.<br>
><br>
> ag<br>
><br>
> tóg<br>
><br>
> mũ<br>
><br>
> mũ.<br>
><br>
> 3.P.<br>
><br>
> SUJ<br>
><br>
> ir.P<br>
><br>
> PERF<br>
><br>
> 'Eles foram (embora)"<br>
><br>
><br>
><br>
> (2) Ẽg jamã ra ag tóg mũ mũ.<br>
><br>
> ẽg<br>
><br>
> jamã<br>
><br>
> ra<br>
><br>
> ag<br>
><br>
> tóg<br>
><br>
> mũ<br>
><br>
> mũ.<br>
><br>
> 1.P.<br>
><br>
> local<br>
><br>
> DIR<br>
><br>
> 3.P.<br>
><br>
> SUJ<br>
><br>
> ir.P<br>
><br>
> PERF<br>
><br>
> "Eles foram para a nossa aldeia'<br>
><br>
><br>
><br>
> (3) Ag mũn kỹ,...<br>
><br>
> ag<br>
><br>
> mũn<br>
><br>
> kỹ<br>
><br>
> 3.P.<br>
><br>
> ir.P.<br>
><br>
> SIT<br>
><br>
> 'Eles indo (embora),...<wbr>'<br>
><br>
> A seguinte forma é agramatical:<br>
><br>
> *Ag tỹ mũn kỹ,...<br>
><br>
><br>
><br>
> (4) Ag tỹ ẽg jamã ra mũn kỹ,<br>
><br>
> ag<br>
><br>
> tỹ<br>
><br>
> ẽg<br>
><br>
> jamã<br>
><br>
> ra<br>
><br>
> mũn<br>
><br>
> kỹ,<br>
><br>
> 3.P.<br>
><br>
> ERG<br>
><br>
> 1.P.<br>
><br>
> local<br>
><br>
> DIR<br>
><br>
> ir.P.<br>
><br>
> SIT<br>
><br>
> 'Eles indo para nossa aldeia,...'<br>
><br>
> A seguinte forma é agramatical:<br>
><br>
> *Ag ẽg jamã ra mũn kỹ,<br>
><br>
><br>
><br>
> Observem também nos exemplos (5) a (8) que a marcação de <br>
> 'ergatividade' na subordinada ocorre mesmo sem a presença de um <br>
> 'agente'.<br>
><br>
><br>
><br>
> (5) Tag tóg há tĩ<br>
><br>
> Tag<br>
><br>
> tóg<br>
><br>
> há<br>
><br>
> tĩ<br>
><br>
> PROX<br>
><br>
> SUJ<br>
><br>
> bom<br>
><br>
> PROG<br>
><br>
> 'Isto é bom.'<br>
><br>
><br>
><br>
> (6) Tag tóg inh mỹ há tĩ.<br>
><br>
> Tag<br>
><br>
> tóg<br>
><br>
> inh<br>
><br>
> mỹ<br>
><br>
> há<br>
><br>
> tĩ<br>
><br>
> PROX<br>
><br>
> SUJ<br>
><br>
> 1.S.<br>
><br>
> BEN<br>
><br>
> bom<br>
><br>
> PROG<br>
><br>
> 'Isto é bom para mim.'<br>
><br>
><br>
><br>
> (7) Ti há nĩn kỹ,<br>
><br>
> Ti<br>
><br>
> há<br>
><br>
> nĩn<br>
><br>
> kỹ<br>
><br>
> 3.S.<br>
><br>
> bom<br>
><br>
> EST<br>
><br>
> SIT<br>
><br>
> 'Ele (isto) sendo bom,...'<br>
><br>
> A seguinte forma é agramatical:<br>
><br>
> *Tỹ há nĩn kỹ,<br>
><br>
><br>
><br>
> (8) Ti tỹ ẽg mỹ há nĩ ra,<br>
><br>
> Ti<br>
><br>
> tỹ<br>
><br>
> ẽg<br>
><br>
> mỹ<br>
><br>
> há<br>
><br>
> nĩ<br>
><br>
> ra<br>
><br>
> 3.S.<br>
><br>
> ERG<br>
><br>
> 1.P.<br>
><br>
> BEN<br>
><br>
> bom<br>
><br>
> EST<br>
><br>
> ADVER<br>
><br>
> 'Apesar disto ser bom para nós,...'<br>
><br>
> A seguinte forma é agramatical:<br>
><br>
> *Ti ẽg mỹ há nĩ ra,<br>
><br>
><br>
><br>
> Eu não sei se este fenômeno seria característico somente das <br>
> línguas Jê Meridionais. Teríamos que pedir a contribuição dos <br>
> colegas que estudam as demais línguas Jê (Centrais e Setentrionais)<wbr>.<br>
><br>
><br>
><br>
> um abraço,<br>
><br>
><br>
><br>
> Marcelo<br>
><br>
><br>
><br>
> Abreviaturas:<br>
><br>
><br>
><br>
> 1 primeira pessoa<br>
><br>
> 3 terceira pessoa<br>
><br>
> ADVER adversativa<br>
><br>
> BEN benefactivo<br>
><br>
> DIR direcional<br>
><br>
> ERG ergativo<br>
><br>
> EST estativo<br>
><br>
> P plural<br>
><br>
> PERF<br>
><br>
> PROG progressivo<br>
><br>
> PROX proximal<br>
><br>
> S singular<br>
><br>
> SIT situacional<br>
><br>
> SUJ sujeito<br>
><br>
><br>
><br>
> Referência:<br>
><br>
><br>
><br>
> Jolkesky, M. P. V.; Santos, L. C. (2008). Construções relativas <br>
> restritivas em Kaingáng. Em: S. Telles & A. S. de Paula (orgs.) <br>
> Topicalizando Macro-Jê, 247-260. Recife: NECTAR.<br>
><br>
><br>
><br>
> --- 14/03/10 Pzr tarihinde Eduardo Rivail Ribeiro <<a href="mailto:kariri%40gmail.com">kariri@gmail.<wbr>com</a>> <br>
> şöyle yazıyor:<br>
><br>
> Kimden: Eduardo Rivail Ribeiro <<a href="mailto:kariri%40gmail.com">kariri@gmail.<wbr>com</a>><br>
> Konu: [etnolinguistica] Re: ergatividade em línguas Jê setentrionais<br>
> Kime: <a href="mailto:etnolinguistica%40yahoogrupos.com.br">etnolinguistica@<wbr>yahoogrupos.<wbr>com.br</a><br>
> Tarihi: 14 Mart 2010 Pazar, 15:43<br>
><br>
><br>
> Caro Andrés,<br>
><br>
> Muito obrigado pelos comentários. Acho que o xis da questão -- e <br>
> que teria realmente interesse teórico -- é este mesmo: o porquê do <br>
> padrão absolutivo em construções nominais, mesmo quando o resto da <br>
> gramática não apresenta qualquer sinal de ergatividade. Daí a <br>
> minha referência aos trabalhos de Chomsky e Benveniste. Nesta <br>
> síntese de Koptjevsaja- Tamm, há línguas das terras baixas da <br>
> América do Sul em que nominalizações seguem um padrão não <br>
> ergativo? Fico imaginando se tais características podem ter uma <br>
> distribuição areal...<br>
><br>
> No caso do Karirí (língua ergativa por excelência), padrões de <br>
> switch-reference, concordância, reflexivização, todos seguem um <br>
> padrão ergativo. Há algo assim em Jê? Eu, quando tiver tempo, <br>
> quero estudar bem os trabalhos de Luciana Dourado sobre o Panará, <br>
> que parece ter uma morfossintaxe mais complexa e, portanto, maiores <br>
> possibilidades de se testarem hipóteses quanto à profundidade da <br>
> ergatividade.<br>
><br>
> Eu concordo que a distinção entre nomes e verbos em Jê é um tanto <br>
> tênue, principalmente em termos flexionais. Mas há mecanismos <br>
> derivacionais claros que distinguem nomes de verbos, não? Pelo que <br>
> eu entendo, a sufixação de -r é reconsgtruível para a proto- <br>
> língua e tem cognato, pelo menos, em Karajá, o que indica uma certa <br>
> profundidade temporal. Mesmo que haja raízes em que não haja <br>
> distinção superficial, morfológica, entre verbo e nome, isto não <br>
> anula o fato de que, para as raízes que têm formas nominais <br>
> diferentes, estas são, consistentemente, as que ocorrem nas <br>
> construções ergativas. Esta situação não é muito diferente do <br>
> inglês (onde a distinção, em termos derivacionais, entre nomes e <br>
> verbos é um tanto tênue, o que não impede que se faça distinção <br>
> sintática entre ambos).<br>
><br>
> Talvez mais atenção deva ser dada à origem dos morfemas que se <br>
> seguem à forma nominal do verbo. Por exemplo, ao se dizer que o <br>
> futuro desencadeia ergatividade em certas línguas Jê, isto é uma <br>
> caracterização superficial, não estrutural, do fenômeno. <br>
> Ergatividade, em casos assim, seria uma conseqüência do fato de que <br>
> o marcador de futuro é cognato da posposição =mã, que, por sua <br>
> vez, pede um complemento nominal. A diferença entre estas línguas <br>
> Jê e -- digamos -- o português não é que uma seja mais ergativa <br>
> que a outra. A diferença é que línguas Jê setentrionais fazem uso <br>
> de nominalizações em ambientes mais diversos que o português.<br>
><br>
> Enfim, várias questões interessantes que não se deve deixar de <br>
> lado, como você diz.<br>
><br>
> Abraços,<br>
><br>
> Eduardo<br>
><br>
><br>
> --- Em etnolinguistica@ yahoogrupos. com.br, Andrés Pablo Salanova <br>
> <kaitire@... > escreveu<br>
> ><br>
> > Bom dia, Eduardo.<br>
> > Resta a questão de porque é natural que as nominalizações sejam<br>
> > ergativas ou que haja um pouquinho de ergatividade em todas as<br>
> > línguas. Por um lado, o padrão não é universal. Segundo a <br>
> síntese<br>
> > tipológica de Koptjevsaja- Tamm, as nominalizações de ação são<br>
> > ergativas em entre um terço e a metade das línguas do mundo. Em<br>
> > inglês mesmo existe uma nominalização "ativa" (1) ao lado da<br>
> > nominalização "passiva" (2) que mostra o padrão ergativo:<br>
> > (1) John's destruction of the city/John's arrival.<br>
> > (2) The destruction of the city by John/The arrival of John.<br>
> > Por outro, as explicações que conheço (ou posso imaginar) para a<br>
> > correlação entre nominalizações e ergatividade não são muito<br>
> > convincentes. Alexiadou faz uma bela descrição para terminar <br>
> dizendo<br>
> > que sempre se nominaliza um verbo passivo, sem dizer porque. Dixon <br>
> não<br>
> > diz nada, mas seria fácil estender a explicação "discursiva" , <br>
> de que<br>
> > o ergativo se usa em contextos em que o controle do sujeito sobre a<br>
> > ação é menor, algo tão circular quanto a explicação de <br>
> Alexiadou.<br>
> > Acho que é uma omissão importante ter uma teoria para a <br>
> ergatividade<br>
> > em orações finitas que não fale sobre a ergatividade em sintagmas<br>
> > nominais. Como você diz, Ludoviko e eu acreditamos que as formas<br>
> > verbais que ocorrem com o alinhamento ergativo são substantivos.<br>
> > Porém, ao menos em meu caso, isto é dito num contexto em que a<br>
> > distinção entre as partes do discurso é muito tênue, e em que a<br>
> > maioria dos predicados mostram unicamente um comportamento nominal/<br>
> > adjetival, salvo certos temas semanticamente eventivos, que, além <br>
> do<br>
> > comportamento nominal/adjetival, podem se combinar diretamente com a<br>
> > dêixis temporal para se transformarem em verbos finitos. Em <br>
> qualquer<br>
> > língua (e há muitas) em que a distinção entre substantivos e <br>
> verbos<br>
> > é tão tênue assim (e provavelmente semântica e não sintática),<br>
> > dizer que os predicados com alinhamento ergativo ou com semântica<br>
> > estativa são nominais é quase um petitio principii.<br>
> > Não me consta que tenhamos resultados empíricos sobre a<br>
> > superficialidade da ergatividade de origem nominal. É possível que<br>
> > ela nunca seja uma ergatividade sintática, mas nisto ela não seria<br>
> > diferente da maioria das construções ergativas oracionais. Há <br>
> alguma<br>
> > outra área da sintaxe na qual teriamos que procurar conseqüências<br>
> > profundas do alinhamento ergativo?<br>
> > Em suma, questões interessantes que não convém por de lado.<br>
> > Saudações,<br>
> > Andrés<br>
> ><br>
> > On 13/03/2010, at 21:23, Eduardo Rivail Ribeiro wrote:<br>
> ><br>
> > > Olá, Flávia,<br>
> > ><br>
> > > Minha opinião é que ergatividade em Jê Setentrional "is in the<br>
> > > eyes of the beholder." Alinhamento é, como você sabe, uma <br>
> questão<br>
> > > de mais ou menos, não de tudo ou nada (todas as línguas que<br>
> > > conheço têm pelo menos um pouquinho de ergatividade) . E, no <br>
> caso<br>
> > > das línguas em questão, como eu venho dizendo, ergatividade é <br>
> algo<br>
> > > superficial (sem conseqüências profundas em outras áreas da<br>
> > > gramática da língua) e epifenomenal (sendo efeito colateral da<br>
> > > nominalização) . Há, no mínimo, tanta ergatividade quanto <br>
> haveria<br>
> > > em inglês e latim. O único exemplo convincente de ergatividade<br>
> > > sintática que conheço em Macro-Jê continua sendo, como eu <br>
> menciono<br>
> > > em meu artigo para a Encyclopedia of Language and Linguistics (<a href="http://www.wado">http://www.wado</a> <br>
> . us/paper: ell2<br>
> > > ), o Karirí.<br>
> > ><br>
> > > Sim, eu já conhecia o artigo do Aroldo (e, inclusive, já o havia<br>
> > > incluído na Bibliografia Macro-Jê: <a href="http://macro-">http://macro-</a> <br>
> je.etnolinguisti ca.org/item: 5<br>
> > > 1). A análise dele é idêntica à sua? É que não tive ainda <br>
> tempo<br>
> > > de ler seu artigo do IJAL; e o da Ameríndia, pelo visto, ainda <br>
> não<br>
> > > está disponível online, está?<br>
> > ><br>
> > > Então, o que me lembro da sua análise foi o que discutimos já <br>
> há<br>
> > > alguns anos, e pode ser que você tenha mudado desde então. Minha<br>
> > > principal objeção, na época, era que você não admitia o <br>
> caráter<br>
> > > nominal dos verbos longos. Se são mesmo nomes -- como sugeria o<br>
> > > Ludo, e como analisa também o Andrés --, então toda <br>
> construção<br>
> > > envolvendo verbos longos é (originalmente, pelo menos) nominal. <br>
> E,<br>
> > > se toda construção ergativa envolve um verbo longo, então a<br>
> > > ergatividade é uma conseqüência do caráter nominal do "verbo",<br>
> > > que, por sua vez, é uma conseqüência do fato de que os morfemas<br>
> > > que o seguem -- adposições, auxiliares -- requerem uma forma<br>
> > > nominal do verbo.<br>
> > ><br>
> > > Há, por outro lado, aquelas construções em que o verbo não é<br>
> > > seguido de nenhum "operador" (um rótulo interessante que vocês <br>
> usam<br>
> > > mas que, para mim, tem valor descritivo duvidoso). A suposição <br>
> sua<br>
> > > é, se me lembro bem, que tais construções são finitas -- e,<br>
> > > portanto, não há como analisar-se o verbo nestas construções <br>
> como<br>
> > > sendo nominal. Se for este o caso -- e pode ser que eu tenha te<br>
> > > entendido mal --, seria uma suposição equivocada quanto a<br>
> > > "finitude" (finiteness) , como se toda construção finita <br>
> tivesse que<br>
> > > ter um verbo -- o que não é o caso, necessariamente, nas <br>
> línguas<br>
> > > Macro-Jê e mesmo em línguas européias.<br>
> > ><br>
> > > ERGATIVIDADE EM PORTUGUÊS. Então, aplicando a análise de<br>
> > > Benveniste ao português, teríamos, como em latim, um padrão<br>
> > > absolutivo na expressão do argumento de nomes deverbais: em<br>
> > > "destruição da cidade", "cidade" corresponde ao O; em "entrada <br>
> de<br>
> > > animais", "animais" corresponde ao S. Para exprimir o A, um<br>
> > > argumento externo é necessário: "destruição da cidade pelo<br>
> > > inimigo". Enfim, S=O≠A. Eba, ergatividade!<br>
> > ><br>
> > > Imaginemos, então, que um lingüista que não conheça a <br>
> história<br>
> > > desta construção encontre usos como:<br>
> > ><br>
> > > Proibida e entrada de menores (S)<br>
> > > Permitido o consumo de leite (O)<br>
> > > Proibido o consumo de álcool (O) por menores (A)<br>
> > > etc.<br>
> > ><br>
> > > Será que este lingüista hipotético analisaria "entrada" e<br>
> > > "consumo" nestes exemplos como formas verbais finitas? E o <br>
> português<br>
> > > como língua ergativa?<br>
> > ><br>
> > > Se puder, por favor, me envie os trabalhos que você mencionou, <br>
> por<br>
> > > email. Não poderei lê-los tão cedo, mas, assim que tiver mais<br>
> > > tempo, gostaria de fazê-lo.<br>
> > ><br>
> > > Abraços,<br>
> > ><br>
> > > Eduardo<br>
> > ><br>
> > > --- Em etnolinguistica@ yahoogrupos. com.br, Flávia de Castro <br>
> Alves<br>
> > > <pahno@> escreveu<br>
> > > ><br>
> > > > Olá Eduardo.<br>
> > > > Aproveito para te perguntar uma dúvida que tenho sobre sua<br>
> > > opinião a respeito do alinhamento ergativo nas línguas<br>
> > > > Jê Setentrionais: pelo que foi dito na sua última mensagem <br>
> sobre<br>
> > > a ╲chamada ergatividade nestas línguasâ†<br>
> ¢Ë‡ (palavras<br>
> > > > suas), você considera que, sincronicamente, não há <br>
> alinhamento<br>
> > > ergativo? Se sim, quais seriam essas línguas.<br>
> > > > No caso do Canela, a partir do comportamento sintático exibido<br>
> > > pela língua, não há outra alternativa a não ser<br>
> > > > considerar as construções ergativas sincronicamente como<br>
> > > orações principais.<br>
> > > > Ainda sobre os estudos em sintaxe diacrônica do Jê <br>
> Setentrional,<br>
> > > te passo mais essa referência de um trabalho que<br>
> > > > orientei, defendido na Unicamp em 2008 (qualificação de <br>
> área):<br>
> > > > ANDRADE, Aroldo Leal de. Percursos de gramaticalizaçã o da<br>
> > > ergatividade em línguas Jê setentrionais. In: BRAGGIO, S.<br>
> > > > L. B.; SOUSA FILHO, S. M.. (Org.). Línguas e Culturas Macro- <br>
> Jê. 1<br>
> > > ed. Goiânia: Gráfica e Editora Vieira, 2009, v. 1, p.<br>
> > > > 43-68.<br>
> > > > Fico no aguardo.<br>
> > > > Com um abraço,<br>
> > > > Flávia<br>
> > > ><br>
> > > ><br>
> > > ><br>
> > > > On Sáb 13/03/10 03:08 , "Eduardo Rivail Ribeiro" kariri@ sent:<br>
> > > > > Cara Maísa,<br>
> > > > > A mensagem da Flávia me fez lembrar de uma outra possível<br>
> > > > > sugestão de leitura -- um pequeno texto que escrevi em 2003<br>
> > > > > sugerindo uma hipótese sobre a origem da "ergatividade" em<br>
> > > línguas<br>
> > > > > Jê Setentrionais:<br>
> > > > > <a href="http://www.wado.">http://www.wado.</a> us/paper: ergatividade<br>
> > > > > Já me intrigava então o fato de que as análises que eu <br>
> havia<br>
> > > > > visto sobre a chamada ergatividade nestas línguas pareciam<br>
> > > ignorar<br>
> > > > > um fato evidente: que tal alinhamento era, simplesmente, uma<br>
> > > > > conseqüência do caráter nominal das construções <br>
> envolvidas --<br>
> > > > > já que as mesmas envolvem as chamadas "formas longas" dos <br>
> verbos,<br>
> > > > > que são, afinal, nomes.<br>
> > > > > Assim, a situação em Jê Setentrional seria idêntica, em<br>
> > > > > princípio, ao que se vê no latim e no inglês (cuja<br>
> > > > > nominalizações também seguem um padrão absolutivo), como<br>
> > > > > descritos, respectivamente, em dois textos clássicos: o <br>
> artigo<br>
> > > sobre<br>
> > > > > o genitivo latino, de Benveniste; e "Remarks on <br>
> Nominalization" ,<br>
> > > de<br>
> > > > > Chomsky.<br>
> > > > > Talvez haja alguma utilidade em consultar este textinho -- <br>
> pelo<br>
> > > > > menos pelas referências a estes dois textos fundamentais e a <br>
> um<br>
> > > > > terceiro, importante para o assunto em questão: um artigo de<br>
> > > > > Ludoviko dos Santos propondo (pela primeira vez?) que os tais<br>
> > > verbos<br>
> > > > > longos seriam, de fato, formas nominais.<br>
> > > > > Como no caso do Karajá -- em que um "split" ativo-estativo <br>
> foi<br>
> > > > > proposto com base no comportamento de descritivos, que são, <br>
> na<br>
> > > > > verdade, nomes --, este assunto demonstra a importância de se<br>
> > > > > estabelecer bem critérios para distinguir nomes de verbos,<br>
> > > papéis<br>
> > > > > semânticos e gramaticais, etc., antes de se partir para a<br>
> > > análise<br>
> > > > > de sistemas de alinhamento. Do contrário, corre-se o risco <br>
> de se<br>
> > > > > fazer "translation- based linguistic analysis".<br>
> > > > > Abraços,<br>
> > > > > Eduardo<br>
> > > > > --- Em etnolinguistica@ yahoogrupos. com.br, Flávia de <br>
> Castro Alves<br>
> > > > > escreveu<br>
> > > > > ><br>
> > > > > > Olá Maísa.<br>
> > > > > > Eu tenho trabalhado com a nominalização (oracional) e sua<br>
> > > > > relação com os sistemas de alinhamento em Canela (Jê<br>
> > > > > > Setentrional) , mais especificamente o alinhamento <br>
> ergativo e um<br>
> > > > > outro, que tenho descrito como nominativo-<br>
> > > > > > absolutivo (neste, houve a perda da categoria ergativo). <br>
> Indico<br>
> > > > > abaixo alguns trabalhos meus sobre esse tema.<br>
> > > > > > Havendo interesse, posso disponibilizá -los <br>
> eletronicamente.<br>
> > > > > ><br>
> > > > > > 1) Castro Alves, Flávia de. No Prelo. Evolution of case- <br>
> marking<br>
> > > > > in Timbira. International Journal of American<br>
> > > > > > Linguistics, October, 2010. 82pp.<br>
> > > > > ><br>
> > > > > > 2) Gildea, Spike & Castro Alves, Flávia de. No Prelo.<br>
> > > > > Nominative-Absoluti ve: Counter-Universal Split Ergativity <br>
> in Jê<br>
> > > > > > and Cariban. Gildea, Spike & Francesc Queixalós (eds.).<br>
> > > > > Ergativity in Amazonia (Typological Studies in Language, 89).<br>
> > > > > > Amsterdam: John Benjamins Publishing Company. pp. 263-318. <br>
> April<br>
> > > > > 15, 2010.<br>
> > > > > ><br>
> > > > > > 3) Castro Alves, Flávia de. 2010 Complement clauses in <br>
> Canela,<br>
> > > > > atualmente submetido à publicação.<br>
> > > > > ><br>
> > > > > > 4) Castro Alves, Flávia de. 2008. O papel das <br>
> nominalizações<br>
> > > na<br>
> > > > > evolução do alinhamento ergativo nas línguas Jê:<br>
> > > > > > dimensões funcionais e estruturais. AMERINDIA 32. pp.11-25.<br>
> > > > > ><br>
> > > > > > Além disso, uma dissertação de mestrado foi defendida <br>
> semana<br>
> > > > > passada no meu programa de pós-graduação (PPGL<br>
> > > > > > / UnB). Logo logo deve estar disponível. De qualquer forma,<br>
> > > você<br>
> > > > > pode entrar em contato com o autor. Segue a<br>
> > > > > > referência:<br>
> > > > > > Título:<br>
> > > > > > As nominalizações na sintaxe da língua Krahô (Jê)<br>
> > > > > > Autor:<br>
> > > > > > Maxwell Gomes Miranda<br>
> > > > > ><br>
> > > > > > Com um abraço,<br>
> > > > > > Flávia<br>
> > > > > ><br>
> > ><br>
> > ><br>
> ><br>
><br>
><br>
> Yahoo! Türkiye açıldı!<br>
> Haber, Ekonomi, Videolar, Oyunlar hepsi Yahoo! Türkiye'de!<br>
> www.yahoo.com.<wbr>tr<br>
><br>
> <br>
<br>
</p>
</div>
<!--~-|**|PrettyHtmlStart|**|-~-->
<div style="color: #fff; height: 0;">__._,_.___</div>
<div id="ygrp-actbar" style="clear: both; margin-bottom: 10px; white-space: nowrap; color: #666; padding-top: 15px;">
<div>
<a href="mailto:kaitire@gmail.com?subject=Re: Yan: [etnolinguistica] Re: ergatividade em línguas Jê setentrionais" style="margin-right: 0; padding-right: 0;">
<span style="font-weight: 700;"></span></a> |
<a href="mailto:etnolinguistica@yahoogrupos.com.br?subject=Re: Yan: [etnolinguistica] Re: ergatividade em línguas Jê setentrionais">
<span style="font-weight: 700;">através de email</span></a> |
<a href="http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica/post;_ylc=X3oDMTJwbDg1YWdnBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzg5NzgzNTgEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTEzNDQ4BG1zZ0lkAzI0MjYEc2VjA2Z0cgRzbGsDcnBseQRzdGltZQMxMjY4NjMwMDc1?act=reply&messageNum=2426">Responder <span style="font-weight: 700;">através da web</span></a> |
<a href="http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica/post;_ylc=X3oDMTJlNWNlajJuBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzg5NzgzNTgEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTEzNDQ4BHNlYwNmdHIEc2xrA250cGMEc3RpbWUDMTI2ODYzMDA3NQ--" style="font-weight: 700;">Adicionar um novo tópico</a>
</div>
<a href="http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica/message/2409;_ylc=X3oDMTM0dWdyZGlpBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzg5NzgzNTgEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTEzNDQ4BG1zZ0lkAzI0MjYEc2VjA2Z0cgRzbGsDdnRwYwRzdGltZQMxMjY4NjMwMDc1BHRwY0lkAzI0MDk-">Mensagens neste tópico</a>
(<span style="font-weight: 700;">8</span>)
</div>
<!------- Start Nav Bar ------>
<!-- |**|begin egp html banner|**| -->
<!-- |**|end egp html banner|**| -->
<!-- |**|begin egp html banner|**| -->
<div id="ygrp-vital" style="background-color: #e0ecee; font-family: Verdana; font-size: 10px; margin-bottom: 10px; padding: 10px;">
<span id="vithd" style="font-weight: bold; color: #333; text-transform: uppercase; ">Atividade nos últimos dias:</span>
<ul style="list-style-type: none; margin: 0; padding: 0; display: inline;">
<li style="border-right: 1px solid #000; font-weight: 700; display: inline; padding: 0 5px; margin-left: 0;">
<span class="cat"><a href="http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica/members;_ylc=X3oDMTJma3FjdGhxBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzg5NzgzNTgEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTEzNDQ4BHNlYwN2dGwEc2xrA3ZtYnJzBHN0aW1lAzEyNjg2MzAwNzQ-?o=6" style="text-decoration: none;">Novos usuários</a></span>
<span class="ct" style="color: #ff7900;">2</span>
</li>
</ul>
<div style="clear: both; padding-top: 2px; color: #1e66ae;">
<a href="http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica;_ylc=X3oDMTJlZ2Flc2NkBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzg5NzgzNTgEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTEzNDQ4BHNlYwN2dGwEc2xrA3ZnaHAEc3RpbWUDMTI2ODYzMDA3NA--" style="text-decoration: none;">Visite seu Grupo</a>
</div>
</div>
<div id="ygrp-grfd" style="font-family: Verdana; font-size: 12px; padding: 15px 0;">
<!-- |**|begin egp html banner|**| -->
-----------------------------------------------------------------<BR>
Nosso website reúne links para diversos recursos online,<BR>
incluindo:<BR>
<BR>
*Teses (www.etnolinguistica.org/teses)<BR>
*Periódicos (www.etnolinguistica.org/periodicos)<BR>
*Línguas indígenas na mídia (www.etnolinguistica.org/imprensa)<BR>
*Outros websites de interesse (www.etnolinguistica.org/sites)<BR>
<BR>
Para sugerir novos links ou corrigir links desatualizados, <BR>
escreva para links@etnolinguistica.org. Para informar-se sobre novos acréscimos ao website, visite <a href="http://twitter.com/etnolinguistica">http://twitter.com/etnolinguistica</a><BR>
<BR>
O uso dos recursos da lista Etnolingüística baseia-se no<BR>
reconhecimento e aceitação de suas diretrizes. Para conhecê-las,<BR>
visite www.etnolinguistica.org/normas<BR>
------------------------------------------------------------------
<!-- |**|end egp html banner|**| -->
</div>
<div id="ft" style="font-family: Arial; font-size: 11px; margin-top: 5px; padding: 0 2px 0 0; clear: both;">
<a href="http://br.groups.yahoo.com/;_ylc=X3oDMTJkM2l2dnBhBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzg5NzgzNTgEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTEzNDQ4BHNlYwNmdHIEc2xrA2dmcARzdGltZQMxMjY4NjMwMDc1" style="float: left;"><img src="http://l.yimg.com/a/i/us/yg/logo/br.gif" height="19" width="141" alt="Yahoo! Grupos" style="border: 0;"/></a>
<div style="color: #747575; float: right;">Trocar para: <a href="mailto:etnolinguistica-traditional@yahoogrupos.com.br?subject=Mudar Formato de Envio: Tradicional" style="text-decoration: none;">Só Texto</a>, <a href="mailto:etnolinguistica-digest@yahoogrupos.com.br?subject=Envio de email: Resenha" class="margin-rt" style="text-decoration: none;">Resenha Diária</a> • <a href="mailto:etnolinguistica-unsubscribe@yahoogrupos.com.br?subject=Sair do grupo" style="text-decoration: none;">Sair do grupo</a> • <a href="http://br.yahoo.com/info/utos.html" style="text-decoration: none;">Termos de uso</a></div>
</div>
<!-- |**|end egp html banner|**| -->
</div> <!-- ygrp-msg -->
<!-- Sponsor -->
<!-- |**|begin egp html banner|**| -->
<div id="ygrp-sponsor" style="width:160px; float:right; clear:none; margin:0 0 25px 0; background: #fff;">
<!-- Start Recommendations -->
<div id="ygrp-reco">
</div>
<!-- End Recommendations -->
</div> <!-- |**|end egp html banner|**| -->
<div style="clear:both; color: #FFF; font-size:1px;">.</div>
</div>
<img src="http://geo.yahoo.com/serv?s=97490437/grpId=8978358/grpspId=2137113448/msgId=2426/stime=1268630075/nc1=1/nc2=2/nc3=3" width="1" height="1"> <br>
<div style="color: #fff; height: 0;">__,_._,___</div>
<!--~-|**|PrettyHtmlEnd|**|-~-->
</body>
<!--~-|**|PrettyHtmlStart|**|-~-->
<head>
<style type="text/css">
<!--
#ygrp-mkp {
border: 1px solid #d8d8d8;
font-family: Arial;
margin: 10px 0;
padding: 0 10px;
}
#ygrp-mkp hr {
border: 1px solid #d8d8d8;
}
#ygrp-mkp #hd {
color: #628c2a;
font-size: 85%;
font-weight: 700;
line-height: 122%;
margin: 10px 0;
}
#ygrp-mkp #ads {
margin-bottom: 10px;
}
#ygrp-mkp .ad {
padding: 0 0;
}
#ygrp-mkp .ad a {
color: #0000ff;
text-decoration: none;
}
#ygrp-sponsor #ygrp-lc {
font-family: Arial;
}
#ygrp-sponsor #ygrp-lc #hd {
margin: 10px 0px;
font-weight: 700;
font-size: 78%;
line-height: 122%;
}
#ygrp-sponsor #ygrp-lc .ad {
margin-bottom: 10px;
padding: 0 0;
}
a {
color: #1e66ae;
}
#actions {
font-family: Verdana;
font-size: 11px;
padding: 10px 0;
}
#activity {
background-color: #e0ecee;
float: left;
font-family: Verdana;
font-size: 10px;
padding: 10px;
}
#activity span {
font-weight: 700;
}
#activity span:first-child {
text-transform: uppercase;
}
#activity span a {
color: #5085b6;
text-decoration: none;
}
#activity span span {
color: #ff7900;
}
#activity span .underline {
text-decoration: underline;
}
.attach {
clear: both;
display: table;
font-family: Arial;
font-size: 12px;
padding: 10px 0;
width: 400px;
}
.attach div a {
text-decoration: none;
}
.attach img {
border: none;
padding-right: 5px;
}
.attach label {
display: block;
margin-bottom: 5px;
}
.attach label a {
text-decoration: none;
}
blockquote {
margin: 0 0 0 4px;
}
.bold {
font-family: Arial;
font-size: 13px;
font-weight: 700;
}
.bold a {
text-decoration: none;
}
dd.last p a {
font-family: Verdana;
font-weight: 700;
}
dd.last p span {
margin-right: 10px;
font-family: Verdana;
font-weight: 700;
}
dd.last p span.yshortcuts {
margin-right: 0;
}
div.attach-table div div a {
text-decoration: none;
}
div.attach-table {
width: 400px;
}
div.file-title a, div.file-title a:active, div.file-title a:hover, div.file-title a:visited {
text-decoration: none;
}
div.photo-title a, div.photo-title a:active, div.photo-title a:hover, div.photo-title a:visited {
text-decoration: none;
}
div#ygrp-mlmsg #ygrp-msg p a span.yshortcuts {
font-family: Verdana;
font-size: 10px;
font-weight: normal;
}
.green {
color: #628c2a;
}
.MsoNormal {
margin: 0 0 0 0;
}
o {
font-size: 0;
}
#photos div {
float: left;
width: 72px;
}
#photos div div {
border: 1px solid #666666;
height: 62px;
overflow: hidden;
width: 62px;
}
#photos div label {
color: #666666;
font-size: 10px;
overflow: hidden;
text-align: center;
white-space: nowrap;
width: 64px;
}
#reco-category {
font-size: 77%;
}
#reco-desc {
font-size: 77%;
}
.replbq {
margin: 4px;
}
#ygrp-actbar div a:first-child {
/* border-right: 0px solid #000;*/
margin-right: 2px;
padding-right: 5px;
}
#ygrp-mlmsg {
font-size: 13px;
font-family: Arial, helvetica,clean, sans-serif;
*font-size: small;
*font: x-small;
}
#ygrp-mlmsg table {
font-size: inherit;
font: 100%;
}
#ygrp-mlmsg select, input, textarea {
font: 99% Arial, Helvetica, clean, sans-serif;
}
#ygrp-mlmsg pre, code {
font:115% monospace;
*font-size:100%;
}
#ygrp-mlmsg * {
line-height: 1.22em;
}
#ygrp-mlmsg #logo {
padding-bottom: 10px;
}
#ygrp-mlmsg a {
color: #1E66AE;
}
#ygrp-msg p a {
font-family: Verdana;
}
#ygrp-msg p#attach-count span {
color: #1E66AE;
font-weight: 700;
}
#ygrp-reco #reco-head {
color: #ff7900;
font-weight: 700;
}
#ygrp-reco {
margin-bottom: 20px;
padding: 0px;
}
#ygrp-sponsor #ov li a {
font-size: 130%;
text-decoration: none;
}
#ygrp-sponsor #ov li {
font-size: 77%;
list-style-type: square;
padding: 6px 0;
}
#ygrp-sponsor #ov ul {
margin: 0;
padding: 0 0 0 8px;
}
#ygrp-text {
font-family: Georgia;
}
#ygrp-text p {
margin: 0 0 1em 0;
}
#ygrp-text tt {
font-size: 120%;
}
#ygrp-vital ul li:last-child {
border-right: none !important;
}
-->
</style>
</head>
<!--~-|**|PrettyHtmlEnd|**|-~-->
</html>
<!-- end group email -->