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<p>Gostaria lembrar a os prezados colegas de etnolinguistica o artigo de Annie RIALLAND "Phonological and phonetic aspects of whistled languages" publicado em Phonology 22 (2005): 237-271, em que ela faz a distinção entre dois tipos de "whistled languages": those based on non-tone languages which transpose F2 patterns, and those based on tone languages, which transpose tone melodies." This is an excellent paper which describes La Gomera whistled language, and serves as a reference for whistled languages typology. Now, where whisper/hum languages will enter, are they types or variants?<div><br></div><div>Best,<br><div><br><div apple="true"> <span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate;color: rgb(0, 0, 0);font-family: 'Lucida Grande';font-size: medium;font-style: normal;font-variant: normal;font-weight: normal;letter-spacing: normal;text-align: auto;text-indent: 0px;"><div><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate;color: rgb(0, 0, 0);font-family: 'Lucida Grande';font-size: medium;font-style: normal;font-variant: normal;font-weight: normal;letter-spacing: normal;text-indent: 0px;text-transform: none;"><div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><div>Elsa Gomez-Imbert</div><div>IFEA Institut Français d'Etudes Andines</div></span></div></div></span><br class="Apple-interchange-newline"></div></span><br class="Apple-interchange-newline"> </div><br><div><div>Le 19 sept. 10 à 06:06, Geraldo Faria a écrit :</div><br class="Apple-interchange-newline"><blockquote type="cite"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate;color: rgb(0, 0, 0);font-family: 'Lucida Grande';font-size: medium;font-style: normal;font-variant: normal;font-weight: normal;letter-spacing: normal;text-align: auto;text-indent: 0px;"><div style="background-color: rgb(255, 255, 255);"><div id="ygrp-mlmsg" style="font-size: 13px;font-family: Arial, helvetica, clean, sans-serif;"><div id="ygrp-msg"><div id="ygrp-text" style="font-family: Georgia;"><p>Mais um pouco de tempero nesta sopa!<br> <br>Quanto a asserção de que não há a possibilidade fonética de<span class="Apple-converted-space"> </span><em>whisper language</em><span class="Apple-converted-space"> </span>em línguas tonais, talvez seja de fato limitado ao licenciamento fonológico do Pirahã. Contudo tenho indagado aqui na Ásia, tanto em Mandarim como em Cantonês, (e numa outra língua própria de Shanghai) - e com outros colegas falantes de outras línguas tonais asiáticas, e me foi relatado por todos que não há problema algum em se comunicar através de<span class="Apple-converted-space"> </span><em>whisper</em>. Há<span class="Apple-converted-space"> </span><em>whisper, hum</em><span class="Apple-converted-space"> </span>... como em qualquer outra língua ocidental. Já<span class="Apple-converted-space"> </span><em>whistle...</em><br> <br>Um outro fator interessante, também ligado ao <em>whisper/hum language</em>, é que somente homens<span class="Apple-converted-space"> </span><em>whistle</em>.<br><br></p><hr id="stopSpelling"><br>To:<span class="Apple-converted-space"> </span><a href="mailto:etnolinguistica@yahoogrupos.com.br" style="color: rgb(30, 102, 174);">etnolinguistica@yahoogrupos.com.br</a><br>From:<span class="Apple-converted-space"> </span><a href="mailto:rafaeln@gmail.com" style="color: rgb(30, 102, 174);">rafaeln@gmail.com</a><br>Date: Sat, 18 Sep 2010 15:32:06 +0000<br>Subject: [etnolinguistica] Re: a língua assoviada dos bororo<br><br><span> </span><span class="Apple-converted-space"> </span><br><div id="ecxygrp-mlmsg"><div id="ecxygrp-msg"><div id="ecxygrp-text">Sobre os comentários anteriores, o interesse especial na língua assobiada dos Bororo e Karajá consistiria no fato de que essas não são línguas tonais, ao contrário, por exemplo, do Pirahã.<br><br>--- Em<span class="Apple-converted-space"> </span><a href="mailto:etnolinguistica@yahoogrupos.com.br" style="color: rgb(30, 102, 174);">etnolinguistica@yahoogrupos.com.br</a>, "Eduardo Rivail Ribeiro" <kariri@...> escreveu<br>><br>> Prezados,<br>><span class="Apple-converted-space"> </span><br>> O assunto "fala assobiada" foi levantado antes aqui na lista por Julien Meyer (Universitat Politecnica de Catalunya). Dêem uma olhada na mensagem original dele (e nas respostas que se seguiram):<br>><span class="Apple-converted-space"> </span><br>><span class="Apple-converted-space"> </span><a href="http://lista.etnolinguistica.org/1330" target="_blank" style="color: rgb(30, 102, 174);">http://lista.etnolinguistica.org/1330</a><br>><span class="Apple-converted-space"> </span><br>> Eu também estaria interessado em saber mais a respeito deste assunto, principalmente entre os Karajá e os Krahô, também mencionados na literatura.<br>><span class="Apple-converted-space"> </span><br>> Algum outro colega que estuda o Karajá já ouviu algo a respeito? E os especialistas em Timbíra?<br>><span class="Apple-converted-space"> </span><br>> Abraços,<br>><span class="Apple-converted-space"> </span><br>> Eduardo<br>><span class="Apple-converted-space"> </span><br>><span class="Apple-converted-space"> </span><br>> --- Em<span class="Apple-converted-space"> </span><a href="mailto:etnolinguistica@yahoogrupos.com.br" style="color: rgb(30, 102, 174);">etnolinguistica@yahoogrupos.com.br</a>, Antonio Marcos Pereira <antoniomarcospereira@> escreveu<br>> ><br>> > Tem razão, Geraldo: Everett comenta uma tal de "hum speeech" Pirahã e logo<br>> > na sequencia fala tb de uma "whistle speech". Isso era a única coisa que eu<br>> > saberia dizer a respeito da pergunta do Rafael.<br>> ><span class="Apple-converted-space"> </span><br>> > Agora, difícil pensar em alguém mais persona non grata no MIT que Everett,<br>> > hein? Só se a disputa for com o pessoal da semântica gerativa. :-)<br>> ><span class="Apple-converted-space"> </span><br>> > Sorte em seu trabalho, Rafael - lamento não poder contribuir mais.<br>> ><span class="Apple-converted-space"> </span><br>> > Antonio<br>> ><span class="Apple-converted-space"> </span><br>> > Em 17 de setembro de 2010 09:12, Geraldo Faria<br>> > <faria_geraldo@>escreveu:<br>> ><span class="Apple-converted-space"> </span><br>> > ><br>> > ><br>> > > Rafael Nonato,<br>> > ><br>> > > Daniel Everett também relata fato idêntico entre os Pirahã. Ele fez PosDoc<br>> > > aí no MIT, se não me engano, e você ler um pouco mais nas publicações dele,<br>> > > ou no livro *Don't Sleep, there are snakes *2008 (páginas 185-6, 189)*, *ou<br>> > > até mesmo entrando em contato com ele.<br>> > ><br>> > > Sem mais,<br>> > > Geraldo<br>> > ><br>> > ><br>> > > ------------------------------<br>> > > To:<span class="Apple-converted-space"> </span><a href="mailto:etnolinguistica@yahoogrupos.com.br" style="color: rgb(30, 102, 174);">etnolinguistica@yahoogrupos.com.br</a>; nevins.andrew@<br>> > > From: rafaeln@<br>> > > Date: Thu, 16 Sep 2010 21:06:23 -0400<br>> > > Subject: [etnolinguistica] a língua assoviada dos bororo<br>> > ><br>> > ><br>> > ><br>> > > Olá todos.<br>> > ><br>> > > Recentemente um colega me chamou a atenção para um texto escrito em 86<br>> > > sobre a língua assobiada dos caçadores Bororo e Karajá<br>> > > <<a href="http://www.ssa-sag.ch/bssa/pdf/bssa50_04.pdf" target="_blank" style="color: rgb(30, 102, 174);">http://www.ssa-sag.ch/bssa/pdf/bssa50_04.pdf</a>>. Eu trabalho faz alguns<br>> > > anos com os Bororo da aldeia Córrego Grande, mas nunca ouvi falar da<br>> > > sua língua assoviada fora desse texto. Meu principal consultor, Dario<br>> > > Brame, afirma que no passado os caçadores empregavam uma linguagem<br>> > > assoviada, mas descreveu-a de forma diferente à descrita no texto de<br>> > > Desidério Aytai. Aytai descreve uma correspondência entre / segmentos<br>> > > falados e assoviados, e segundo Brame tratava-se apenas de usar certos<br>> > > cantos de pássaros como mensagens pré-combinadas entre os caçadores. É<br>> > > verdade que Aytai também notou que a altura das vogais assobiadas<br>> > > correspondia mais bem a uma melodia fixa que a um correlato<br>> > > lingüístico qualquer, e pode bem ser que ambos estejam corretos, e que<br>> > > as mensagens assobiadas fossem disfarçadas melodicamente como cantos<br>> > > de pássaros.<br>> > ><br>> > > Aytai diz no texto que possuía gravações da língua assoviada dos<br>> > > Bororo, que ele tinha conseguido direto com o padre salesiano César<br>> > > Albisetti. Será que alguém na lista saberia sobre o possível destino<br>> > > dessas gravações? Aytai faleceu em 98, e talvez os Salesianos ainda<br>> > > guardem essas gravações, mas eu não saberia a quem me dirigir.<br>> > ><br>> > > abraços<br>> > ><br>> > > --<br>> > > Rafael Nonato<br>> > > Aluno de doutorado do Departamento de Lingüística do MIT<br>> > ><br>> > ><span class="Apple-converted-space"> </span><br>> > ><br>> ><span class="Apple-converted-space"> </span><br>> ><span class="Apple-converted-space"> </span><br>> ><span class="Apple-converted-space"> </span><br>> > --<span class="Apple-converted-space"> </span><br>> > Antonio Marcos Pereira<br>> > Prof Adjunto I<br>> > Departamento de Letras Vernáculas<br>> > Universidade Federal da Bahia<br>> > Av. Barão de Jeremoabo, 147 - Ondina<br>> > Salvador Bahia Brasil<br>> > 40170-290<br>> > 00 55 71 32836237<br>> > 00 55 71 91259485<br>> ><br>><br><br><br></div><div style="height: 0px;color: rgb(255, 255, 255);"></div></div></div><div><br class="webkit-block-placeholder"></div></div><div style="color: rgb(255, 255, 255);height: 0px;"></div></div></span></div></div></blockquote></div><br></div></div></p>
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<a href="mailto:gomezimb@univ-tlse2.fr?subject=Re: [etnolinguistica] hum versus whisper language" style="margin-right: 0; padding-right: 0;">
<span style="font-weight: 700;"></span></a> |
<a href="mailto:etnolinguistica@yahoogrupos.com.br?subject=Re: [etnolinguistica] hum versus whisper language">
<span style="font-weight: 700;">através de email</span></a> |
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