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Eduardo Rivail Ribeiro erribeir at MIDWAY.UCHICAGO.EDU
Wed Jan 29 19:39:59 UTC 2003


Prezado Sérgio,
Obrigado por sua mensagem.  Como eu havia dito, este e- inicial não é sincronicamente segmentável, sendo parte da raiz. Talvez o estudo comparativo comprove a intuição inicial de que e-, nestes casos, seja cognato do Jê nh-iN, mas, internamente, não há evidências para a independência do formativo (?) e- (exceto a óbvia similaridade semântica entre as raízes começadas por esta vogal).
Só por curiosidade: qual seria a distribuição dos diferentes alomorfes (e-, et-, es-, por exemplo) destes morfemas a que você se refere?
Abraço,
Eduardo

    não posso deixar de mencionar o fato de que reflexivos/médios/passivos formados
    atraves de uma vogal/prefixo/elemento formativo "e" são comuns fora da família
    Macro-Jê. Em línguas Tupi-Guarani, encontram-se os famosos "je-" e "jo-", usados
    para formar verbos reflexivos e recíprocos, respectivamente; em línguas Karíb, 
    aparecem prefixos com a forma e-, et-, es-, a-, at-, as-, o-, ot-, os- em distribuição
    quase complementar. Só por curiosidade: as raízes acima têm equivalentes
    transitivas? E sem o e- inicial?

    Sérgio 
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