[etnolinguistica] Candidatos a representantes da Abralin no MEC: um convite ao debate

marlonlero marlonlero at BOL.COM.BR
Thu Jun 26 01:57:49 UTC 2003


Camarada Eduardo, 
 
Meio ao debate que sempre é bom, embora tenso, gostaria que você 
cadastrasse quatro alunos do projeto Ofayé no site: 
rsias at ceul.ufms.br (Regiane), kamilac at ceul.ufms.br (Kamila), 
kazam at ceul.ufms.br (Katiana) e abarros at ceul.ufms.br 
(Anacleide).São alunas do projeto. Já conseguimos uma sala para o 
projeto e algum recurso para nosso seminário. Quando tiver dados 
mais consistente eu te passarei.Um abraço na Neha também, Marlon.  
 
 
 
> Prezado Professor Aryon, 
>   
> Muito obrigado por sua mensagem. Na verdade, não estranhamos o lançamento de uma segunda chapa; pelo contrário, afirmamos que diversidade de idéias é, sempre, algo saudável. O que queríamos saber era, apenas, em que medida ambas as chapas diferem em termos de idéias, não apenas em termos de experiência ou volume de trabalho produzido. Isto tornaria a escolha mais fácil para aqueles que não têm lá muita familiaridade com o trabalho dos candidatos. 
>   
> Desculpe quanto ao uso do termo 'quilométrico' com que nos referimos aos dados curriculares de alguns colegas. Concordo que seja uma má escolha lexical (mea culpa), mas, por favor, não veja nisso uma expressão de parcialidade com relação a este ou àquele candidato (pode ser até que alguns achem que o exagero indique parcialidade em benefício da chapa adversária -- "que quilométrico que nada; é só um punhadinho de trabalhos..."). A mensagem era, simplesmente, um convite à troca de idéias. E continua sendo. 
>   
> A escolha dos representantes da Abralin no MEC é uma boa ocasião para que se discutam os problemas que existem na educação indígena no País e possíveis estratégias para solucioná-los ou amenizá-los -- um debate que transcende a eleição da Abralin, naturalmente. Acreditamos que membros de ambas as chapas teriam algo a contribuir com uma discussão desta natureza e seria ótimo ouvir suas opiniões a respeito. 
>   
> Um grande abraço, 
> Eduardo 
>   
>   
>   
>   
>   
>  
> Aryon Rodrigues <aryon at unb.br> wrote: 
> Caros Mônica e Eduardo: 
>  
>         Vocês estão estranhando que eu tenha proposto dois outros candidatos à escolha pelos sócios da ABRALIN para representar nossa associação na Comissão de Análise de Projetos na área de educação escolar indígena do MEC e que o tenha feito pela rede CVL e não pela Etnolingüística. Ora, na ABRALIN temos escolhido, de dois em dois anos, nossos representantes naquela comissão (os últimos, cujo mandato vai terminar agora, foram a Ruth Monserrat e a Lucy Seki), e nunca houve, anteriormente, lançamento de candidaturas através das redes de discussão na Internet. Foi o Gabas Jr. que tomou a iniciativa de propor como candidatas a Luciana e a Filomena, e o fez pela CVL. Como eu já tinha escolhido os nomes de minha preferência neste momento, resolvi, depois de obter a concordância deles, informar os sócios da ABRALIN pelo mesmo canal, a CVL, que é, aliás, aquele que é mais conhecido dos lingüistas que não trabalham com línguas in

d
ígenas. Nenhuma discriminação para com a Etnolingüíst 
>  ica, que 
>  é um fórum mais especializado e muito importante para nós. 
>         Quanto à concorrência de uma outra "chapa", isto é o normal e desejável em qualquer eleição. Se eleição é um processo democrático de escolha, é salutar a existência de opções. Para que os sócios da ABRALIN saibam porque a minha escolha recaiu sobre a Marília e o Wilmar, pedi-lhes que extraíssem de seus respectivos CVs e listassem as publicações e outras atividades que demonstrassem sua experiência com a área de educação indígena. Se as listas resultaram longas é porque a experiência e a dedicação de ambos têm sido extensas e intensas. Agora, dizer que são "quilométricas" é um exagero que denuncia uma precipitada parcialidade da parte de vocês enquanto webmasters. 
>         Abraços, Aryon 
>  
>  
> At 08:47 23/6/2003 -0700, you wrote: 
>  
> Caros colegas, 
>   
> Aproxima-se a data para a eleição da nova diretoria da Abralin, que ocorrerá em Assembléia da entidade a ser realizada em 15 de  julho, na UFPE. Na mesma ocasião, deverão ser também indicados dois nomes (um titular e um suplente) para representar a Abralin na Comissão de Análise de Projetos na Área de Educação Escolar Indígena do MEC. Até o momento, duas chapas disputam tais posições: a primeira (em ordem de lançamento) é composta pelas colegas Luciana Storto (USP) e Filomena Sândalo (Unicamp) e a segunda, pelos colegas Marília Facó (Museu Nacional) e Wilmar D'Angelis (Unicamp). 
>   
> As mensagens de lançamento de ambas as chapas (enviadas à lista CVL, mas não a esta lista; vide 'links' abaixo) contêm informações curriculares dos candidatos (em alguns casos, quilométricas listas de trabalhos publicados e apresentados, projetos assessorados, etc.), mas seria interessante saber mais a respeito das opiniões de ambas as chapas com relação a questões cruciais da educação indígena no País. Mais do que listas de trabalhos publicados e atividades de assessoria, a resposta a tais questões seria mais informativa com relação à atuação dos candidatos e ao tipo de contribuição que eles poderiam trazer à melhoria da qualidade da educação indígena brasileira. 
>   
> Qual seria, por exemplo, a opinião dos candidatos com relação ao papel da educação escolar indígena em iniciativas de preservação e revitalização lingüística? Qual seria a importância de uma ortografia fonemicamente bem fundamentada? E qual seria a opinião dos candidatos com relação ao papel dos chamados 'assessores lingüísticos' em projetos de educação indígena? É claro que a produção de material escrito em língua indígena, por si só, não é suficiente para evitar que uma língua desapareça. Mas, ao mesmo tempo, nenhum lingüista em sã consciência negaria que a produção de materiais escritos em língua indígena desempenha um papel importante em seu fortalecimento e revitalização. Em vários casos, crianças que não falam a língua indígena virão a aprendê-la na escola (pelo menos em parte). Portanto, embora certos lingüistas pareçam dar pouca importância a questões ortográficas, a exis

t
ência de uma ortografia fonologicamente correta pode vir a ser fundamental para o aprendizado da  
>  língua. 
>  Uma ortografia deficiente, que ignore as peculiaridades fonológicas da língua e a aproxime, artificialmente, da língua majoritária, é no mínimo irresponsável. 
>   
> Níveis de alfabetização obtidos são, em geral, usados como argumentos para se avaliar o progresso de um programa. Mas pouco se diz a respeito do que acontece com o alfabetizado depois de sua experiência escolar. Não é difícil encontrar adultos que não conseguem mais escrever em sua língua, mesmo depois de terem sido 'alfabetizados' na escola indígena. A menos que se tornem professores (um mercado de trabalho que, apesar de estar em expansão, dificilmente absorveria todos os alfabetizados), haverá pouco ou nenhum uso para a língua indígena escrita. Até que ponto a produção de material didático tem contribuído para a criação de uma tradição de escrita que ultrapasse os limites da escola? Que estratégias, na opinião dos candidatos, podem ser usadas para ampliar o uso da escrita, caso necessário? 
>   
> Estas são apenas algumas das questões que merecem ser discutidas e levadas em consideração na escolha dos representantes da Abralin no MEC; convidamos os demais colegas a apresentarem outras questões que considerarem pertinentes. Presume-se que a existência de duas chapas indique diversidade de idéias -- o que é saudável, sempre. Se, no final, resultar que ambas as chapas compartilham as mesmas opiniões e defendem as mesmas idéias, ficamos, então, com mais uma pergunta incômoda: por que duas chapas, e não apenas uma? 
>   
> Sinceramente, 
>   
> Mônica Veloso Borges 
> Eduardo Rivail Ribeiro 
> (moderadores da lista 'Etnolingüística') 
>   
> PS. Para ler mais sobre ambas as chapas, clique nas conexões abaixo: 
> http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica/files/Chapa_1.pdf 
> http://br.groups.yahoo.com/group/etnolinguistica/files/Chapa_2.pdf 
>   
>  
>  
> Seção de Etnolingüística 
> Museu Antropológico, Universidade Federal de Goiás 
> Avenida Universitária, 1166, Setor Universitário 
> 74605-010 Goiânia, Goiás, BRASIL 
>  
> "Linguista sum: linguistici nihil a me alienum puto." 
> (Roman Jakobson, 1896 - 1982) 
>  
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