Re: [etnolinguistica] Boróro Ocidental e Oriental; fontes sobre Otuke; situação
rbnonato
rafaeln at GMAIL.COM
Sat Nov 27 21:37:19 UTC 2004
Cheguei. Rafael Nonato. :-)
Na gramática dos padres, a segunda, de Colbacchini e Albisetti, (Os
Bororos Orientais Orarimogodogue do Planalto Oriental de Mato Grosso)
eles falam um pouco sobre a divisão. É a variedade que eles
descreveram que eu estou começando a estudar. Não tenho certeza se a
outra eles consideravam extinta. Mas sei pelo que conversei com os
eles que há uma variante dialetal que pode ser bem diferente. A única
coisa que sei sobre ela é que, enquanto no bororo oriental se diz
in-ika para minha canoa, nesta outra variedade se diz im-ika. Pode ser
que seja essa a oriental. Mas não tenho certeza. Vou viajar pra campo
semana que vem. Se tu quiser que eu investigue alguma questão
particular, é só avisar antes de segunda.
Rafael.
--- Em etnolinguistica at yahoogrupos.com.br, "Maria Filomena S. Sandalo"
<sandalo at i...> escreveu
>
>
> Oi pessoal,
>
> Não sei quais são as questões sobre o Bororo, perdi esta mensagem.
Mas é
> verdade que estou trabalhando com esta língua juntamente com um aluno,
> Rafael Nonato. O Rafael está fazendo um banco de dados, gramática e
> dicionário, com bolsa da FAPESP.
>
> Filomena
>
> On Fri, 26 Nov 2004, stella telles wrote:
>
> > Olá, Eduardo,
> > Sobre suas questões acerca da família Bororo, posso te dizer que
trabalhei no mestrado com a língua Umutina, em 94/95. A essa altura,
só havia um "falante", quem, infelizmente, faleceu este ano. Ainda
tenho trabalho com o Umutina, e no último Macro-Jê enviei um trabalho
sobre ela. No momento estou tentando elaborar um dicionário e estou
envolvida em um projeto com um grupo de cineastas para roteirizar um
documentário sobre o grupo. Caso eu posa ser últil no que você
necessita, será um prazer colaborar. De outro lado, também me
interessam informações não só sobre o Umutina, mas também sobre a família.
> > Com respeito à língua Bororo, soube que Filomena, da UNICAMP, está
com um orientando que começa a trablhar essa língua. Valeria tentar
contactá-la.
> > Um abraço,
> > Stella
> >
> > Eduardo Rivail Ribeiro <eduardo_rivail at y...> wrote:
> > Prezados colegas,
> >
> > Estou à procura de informações atualizadas sobre as línguas da
família Boróro (tronco Macro-Jê) e, para tanto, recorro mais uma vez à
ajuda dos membros desta lista. Ficaria extremamente grato por
quaisquer esclarecimentos que puderem me oferecer.
> >
> > Em seu trabalho sobre o tronco Macro-Jê no livro de Dixon &
Aikhenvald (1999), Aryon Rodrigues lista quatro línguas para a família
Boróro: Boróro Oriental, Boróro Ocidental, Umutina e Otúke. Minhas
dúvidas são as seguintes:
> >
> > 1. Boróro Oriental versus Boróro Ocidental. Haveria estudos
investigando as diferenças entre ambos? Quais seriam as evidências que
permitiriam a postulação de duas línguas diferentes? E,
principalmente, quais seriam as fontes sobre o Boróro Ocidental?
> >
> > 2. Umutina. No trabalho citado acima, Rodrigues menciona que
haveria apenas um falante do Umutina; tal informação consta também de
trabalhos mais recentes, como Rodrigues (2004:70). É esta ainda a
situação? Haveria semi-falantes da língua? Haveria iniciativas de
revitalização lingüística entre os Umutina?
> >
> > 3. Otuke. Quais seriam as fontes disponíveis sobre o Otuke?
> >
> > Desde já, muito obrigado por qualquer informação.
> >
> > Cordialmente,
> >
> > Eduardo
> >
> > Referências:
> > Rodrigues, Aryon. 1999. Macro-Jê. In Dixon, R. M. W. & Aikhenvald,
Alexandra (editores), The Amazonian Languages, 165-206. Cambridge
University Press.
> > Rodrigues, Aryon. 2004. Línguas do Centro-Oeste numa perspectiva
histórica. In Silva, Denize Elena Garcia da (organizadora), Atas do II
Encontro Nacional do GELCO, 69-72. (Disponível online:
http://gelco.crucial.com.br/volume1.pdf)
> >
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