Col óquio: Edu cação Superior Indígena (Goi ânia, 26/05/2006)

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Wed May 24 17:51:00 UTC 2006



  É com muita alegria que leio esta maravilhosa notícia do avanço da educação escolar com a realização do Curso de Licenciatura intercultural. A Universidade de Goiás está de parabéns por estar respeitando a diversidade dos povos indígenas.
Desejo a vocês muito sucesso
Neide Silva
SEDUC-AM














Colóquios Lingüísticos
Museu Antropológico
 
 
Educação na perspectiva intercultural: complexidade e desafios
 
Maria do Socorro Pimentel
Faculdade de Letras e Museu Antropológico
Universidade Federal de Goiás
               
O presente colóquio discute a proposta do Curso de Licenciatura Intercultural na UFG, que se apresenta como um espaço político e de debate de questões relevantes para as comunidades indígenas. Os princípios do referido curso são transdisciplinaridade e interculturalidade, entendidos aqui de forma dialógica, tanto no que se refere à relação entre as diferentes culturas e línguas quanto à interação entre as várias áreas do saber. Nesse sentido, as áreas de conhecimento das diferentes ciências estarão relacionadas umas com as outras, sem separar, por exemplo, matemática de geografia, língua de história, literatura de arte. Tampouco estarão separados os conhecimentos produzidos pelos indígenas daqueles conhecimentos considerados universais, a pesquisa dos processos de ensino. O objetivo do curso é formar e habilitar professores indígenas em Licenciatura Intercultural, para lecionar nas Escolas do Ensino fundamental e Ensino Médio, com vistas a atender à demanda das comunidades indígenas no que toca à formação superior de seus professores, nas áreas de concentração de ciências da linguagem, ciências da natureza e ciências da cultura. É destinado aos povos indígenas que se situam na região Araguaia-Tocantins (Karajá, Javaé, Xerente, Apinajé, Tapirapé, Ava-Canoeiro, Tapuio, Krahô, Apaniekhrá, Krenyê, Krinkatí, Kokuiregatejê, Parkateyê, Pukobyê e Ramkokamekhrá). Juntos, esses povos poderão definir ações de defesa de seus direitos, adotar políticas de manutenção de suas línguas e culturas maternas, bem como de suas terras, e traçar políticas de desenvolvimento sustentável.
 
 
Sexta-feira, 26 de maio de 2006
Das 15h às 16:30
Mini-Auditório do Museu Antropológico
– Entrada Franca –
 



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