PRENSA: La gallina a ntes que Col ón
Pedro Viegas Barros
peviegas2003 at YAHOO.COM.BR
Tue Jun 12 14:21:32 UTC 2007
Estimados Eduardo y Victor,
Muchas gracias por las informaciones adicionales. Yo podría agregar muy poco a sus comentarios. Con respecto a posibles semejanzas léxicas Austroneio-Mapudungun, rras una breve búsqueda en la Austronesian Basic Vocabulary Database (http://language.psy.auckland.ac.nz/austronesian/language.php?id=280) las similitudes que he podido encontrar son -dentro del vocabulario básico- muy pocas, p. ej.:
PAust *(qa)lima hand (en lenguas Polinesias lima y variantes) : Map lipang brazo,
PAust *telu (cf. formas como Hawaiano y Luangiua kolu) : Map küla tres.
Pienso que estas escasas semejanzas son posiblemente casuales, dado que la inmensa mayoría de los términos básicos -entre ellos, p. ej., los pronombres personales- parecen ser por completo distintos.
En lo que respecta al vocabulario cultural, se ha señalado hace tiempo la extraordinaria similitud del término Mapudungun toki hacha de piedra ceremonial, usada como símbolo de mando con algunas formas Polinesias como Pascuense, Tongano, Samoano, etc. toki hacha de piedra (Imbelloni 1928). Habría que ver si existe similaridad en más términos culturales.
Con respecto al término batata, si no me equivoco, Imbelloni también fue el primero en señalar la semejanza del nombre de esta planta en algunos dialectos Quechua y en algunas lenguas Polinesias. En este momento no puedo encontrar el trabajo correspondiente, pero tal vez algún colega de la lista lo haya leído.
El nombre de la gallina en una cantidad verdaderamente impresionante de lenguas indígenas, desde Colombia hasta Chile, es de origen Quechua, y ya Erland Nordenskiöld había llegado a la conclusión de que su difusión tiene que haberse producido antes de la caída del imperio Inca (Adelaar y Muysken 2004: 500). La cuestión que ahora habría que replantear, a la luz de los nuevos datos arqueológicos, es: ¿cuánto tiempo antes?
Saludos cordiales a todos,
J. Pedro Viegas Barros
----------------------
Referencias:
Adelaar, Willem F. H. & Pieter C. Muysken (2004): The languages of the Andes. Cambridge: Cambridge University Press.
Imbelloni, José. (1928): Toki. La première chaîne isoglossématique océano-américaine, le nom des haches lithiques. Festschrift W. Schmidt, Mödling-Viena: 324-335.
eduardo_rivail <kariri at gmail.com> escreveu: Caro Pedro,
Muito obrigado pela dica. Também acho este tema fascinante. A
National Geographic
(http://news.nationalgeographic.com/news/2007/06/070604-
chickens.html) também publicou uma matéria sobre o assunto,
mencionando alguns interessantes detalhes adicionais (por exemplo, o
fato de que a batata-doce americana já era cultivada pelos
polinésios). Um dos autores do artigo publicado nos Proceedings of
the National Academies of Science, citado na matéria, menciona que
haveria "muitas palavras" do Mapuche que seriam parecidas ou
idênticas a palavras polinésias. Seria bom saber quais são estas
palavras -- e se são mesmo "muitas", se há correspondências
fonológicas aceitáveis, etc. Alguém poderia sugerir fontes para isto?
Por fim, se se considera a "theory of 'drifting' South Americans on a
raft loaded with sweet potatoes" (vide matéria mencionada acima) uma
explicação plausível para a introdução da batata-doce entre os
polinésios, não seria também possível que uma explicação semelhante
fosse possível no caso das galinhas?
Abraços,
Eduardo
--- Em etnolinguistica at yahoogrupos.com.br, "Victor Petrucci"
<vicpetru at ...> escreveu
>
> Caro Pedro
>
> Muito interessante o tema que vc levanta. Quem sabe haja uma
possibilidade
> de mais contatos linguísticos como os que vc sugere. Quem sabe
tenha havido
> mais contribuições não apenas da Polinésia mas da própria Ásia.
>
> Isso me fez recordar uma reportagem publicada em 30 de outubro de
2006 na
> revista brasileira ÉPOCA, divulgando o livro do pesquisdador inglês
Gavin
> Menzies "1421 - O ano em que a China descobriu o mundo" que
infelizmente
> ainda não li. Há um site do autor: http://www.1421.tv/ muito
interessante.
>
> Mas, na realidade quero contribuir para a sua discussão com um
trecho da
> reportagem: "Ao chegar à América, os europeus não perceberam que os
índios
> cultivavam plantas exóticas (coco e inhame) e criavam galinhas
trazidas da
> China".
>
> Mesmo especulando se isso foi real ou não, deveria haver algum
resquício
> linguístico importado que agora poderia ser pesquisado, da mesma
forma com
> que vc cita os exemplos de cognatos na oste da costa da América do
Sul com o
> quechua e mapudungun.
>
> Em minha base de dados há 80 entradas para galinh- (-a, -as, -
eiro),
> gallina, hen, apenas para as línguas T e TG e ainda 73 outras fora
desse
> tronco.
>
> Posso fornecer todas as ocorrência se vc ou alguém desejar.
>
> Dos cognatos que vc cita para Quechua (atawallpa) e Mapudungun
(achawall)
> podemos acrescentar:
>
> Sabela - Auca: tawariya
> Zaparo: 'atáwari
> Colorado - Cayapa: huallapa
> Pasto - Coaiquer: atal
> Barbacoa - Muellama: atawalne
> Aruaque - Kuniba: atsaweripá
> Proto Uitoto *a?ta-sa
> Uitoto: ataua
>
> e quem sabe o Kaweskar: xa-oo (lembra o Mataco - Vejoz oo) e o
Choco -
> Empera: et·ere wenõ
>
> Há um grupo exclusivamente onomatopéico reduplicado como o Irantxe:
> kulakulahi, Tupi - Sakurabiat: kura kura, Kamaiurá: karakarako, etc.
>
> E vai por aí em diante. Um ótimo "prato" para os comparativistas...
>
> Um abraço
>
> Victor A. Petrucci
> Campinas - Brasil
> ----------------------------------------------------------
> Visite meu site / Visit my site / Visite mi sitio
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>
>
>
>
>
>
> >From: Pedro Viegas Barros <peviegas2003 at ...>
> >Reply-To: etnolinguistica at yahoogrupos.com.br
> >To: etnolinguistica at yahoogrupos.com.br
> >Subject: [etnolinguistica] PRENSA: La gallina antes que Colón
> >Date: Thu, 7 Jun 2007 20:05:25 -0300 (ART)
> >
> >Estimados colegas,
> >
> >
> > En los últimos días, se ha divulgado en distintos medios
periodísticos
> >de todo el mundo (por ejemplo, en el diario La Nación, de Buenos
Aires,
> >http://www.lanacion.com.ar/edicionimpresa/cienciasalud/nota.asp?
nota_id=914938)
> >la noticia de que las gallinas habrían sido conocidas en
Sudamérica (por lo
> >menos en la franja del Pacífico) ya en tiempos precolombinos.
> >
> > Si esto es realmente así, entonces la difusión de algunos
préstamos que
> >involucran zoónimos de origen no europeo para referirse a esta ave
> >doméstica (p. ej. Quechua atawallpa y variantes, Mapudungun
achawall, etc.)
> >podría haber comenzado bastante antes de lo que hasta ahora se
pensaba.
> >
> > Saludos cordiales a todos,
> >
> > J. Pedro Viegas Barros
> >
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