Chamada para o Encontro Estrutura de L ínguas Amazônicas, Fonologia e Gramática

Stella Telles stellatelles at HOTMAIL.COM
Sun May 18 12:16:04 UTC 2008


Prezado Francisco,
 
estarei fornecendo esta informação logo mais.
Ficamos satisfeitos com a reação positiva ao Encontro,
Cordialmente,
Stella


To: etnolinguistica at yahoogrupos.com.brFrom: fedviges at uol.com.brDate: Sat, 17 May 2008 17:07:04 -0300Subject: Re:[etnolinguistica] Chamada para o Encontro Estrutura de Línguas Amazônicas, Fonologia e Gramática II








Prezada Stella, 
Sou professor da UFT, campus de Araguaína, trabalho com os Apinayé e gostaria de obter a seguinte informação: 
Quantos linhas ou caracteres deverá ter o resumo. 
Aguardo retorno 
Abraço fraterno 
Francsico Edviges Albuquerque 
  
CHAMADA PARA TRABALHOS

Encontro na Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil

24 a 28 de novembro de 2008

Estrutura de Línguas Amazônicas, Fonologia e Gramática II

Estrutura de Línguas Amazônicas, Fonologia e Gramática II será o segundo encontro de uma série,  como parte de uma iniciativa da Cooperação Internacional entre o CELIA (Paris), a UFAM (Amazonas), a Universidade de Leiden e a Universidade Livre (Amsterdã). "Nominalização" e "Sistemas prosódicos em nível da palavra" são os temas a serem discutidos no segundo encontro. Seguindo a estrutura organizacional do primeiro encontro, que ocorreu na cidade de Manaus, em 2007, o encontro do Recife também contará com várias contribuições de participantes individualmente convidados. Além disso, sua programação abre espaço para inscrições com apresentação de trabalhos, que esperamos estar encorajando, como resultado desta chamada. O encontro também será aberto para inscrições de estudantes e estudiosos que estejam interessados em assistir sem apresentação trabalhos.


Comitê de Organização Permanente:
- Willem Adelaar, Universidade de Leiden, Holanda
- Ana Carla Bruno, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Manaus, Brasil
- Frantomé Pacheco, Depto.de Antropologia/Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Manaus, Brasil
- Francesc Queixalós, CELIA, CNRS-IRD, Paris, França
- Leo Wetzels, LPP, CNRS, Paris, França & Universidade Livre, Amsterdã, Holanda

Comitê de Organização Local:
- Stella Telles, Núcleo de Estudos Indigenistas (NEI)/Programa de Pós-Graduação em Letras/Depto. de Letras/Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, Brasil
- Aldir Santos de Paula, Núcleo de Estudos Indigenistas (NEI)/Programa de Pós-Graduação em Letras e Lingüística/Faculdade de Letras/Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Maceió, Brasil


Inscrição de trabalhos relacionados aos temas acima propostos:
Deadline para envio dos resumos: 15 de agosto de 2008
Respostas de aceitação: entre 20 e 25  de agosto de 2008
 
Os resumos deverão ser enviados para o Comitê Local, na pessoa de Stella Telles, endereço eletrônico ling-amaz-ii at hotmail.com, até 15 de agosto de 2008. Apenas o formato PDF será aceito. Cada inscrição deverá conter: 1) dois arquivos do resumo submetido: um SEM identificação do(s) autor(es), tanto no corpo do texto quanto no nome do arquivo, e outro com identificação, constando o(s) nome(s) e o vínculo institucional do(s) autor(es); 2) um arquivo contendo título, nome(s) do(s) autor(e), vínculo institucional e endereços convencional e eletrônico. Por favor, confira se todas as fontes e as figuras estão corretas.
A descrição dos temas do Encontro segue abaixo (apenas submissões tratando dos temas serão consideradas):
Nominalização
Visto que nomes deverbais têm a habilidade de recuperar os argumentos de sua contraparte finita, a nominalização é um dos procedimentos que as línguas utilizam para pôr um predicado verbal na posição de dependência em relação a um outro predicado. A ligação entre nominalização e subordinação é mais ou menos segura trans-lingüisticamente. Muito visível em turco, tzetal ou árabe, ela é largamente observada em línguas amazônicas. Vários problemas de tipologia devem se tratados, considerando-se a relação entre subordinação e nominalização.  Em primeiro lugar, a maneira como  a recuperação de argumentos é alcançada, visto que o designador de caso é um nome. Quando a nominalização diz respeito a verbo transitivo, observa-se uma tendência relativamente geral para o alinhamento ergativo, que tem uma incidência direta na maneira como os pivôs sintáticos são colocados entre a cláusula principal e a cláusula subordinada. Em segundo lugar, considerando-se que não há divisa nítida entre forma nominalizada do verbo, não finita, e forma subordinada finita, válida para todas as línguas, a perda de propriedades de finitude do verbo e a aquisição de categorias nominais típicas (classes de gênero, quantificação, definitude)  devem ser vistas em línguas particulares, para que se identifique o ponto onde se situa o limite, em cada língua, sendo que conjunto dos pontos, trans-lingüisticamente, equivale à um contínuo, em termos de tipologia geral. Considerando que a construção deverbal gera uma frase nominal, os marcadores de subordinação serão recuperados freqüentemente a partir de um inventário de marcadores relacionais de tipo adposicional. Com respeito à relativização, a designação "relativa sem cabeça" às vezes obscurece a necessária distinção entre uma cláusula na posição de modificador em uma frase dominada por nome e um nome deverbal na mesma posição de dependência sintática. Contudo, em línguas que permitem um certo grau de escolha entre cláusula dependente finita e um modificador deverbal, os correlatos semânticos e pragmáticos de cada opção devem estar evidenciados. A recuperação diacrônica de propriedades de finitude por formas deverbais, freqüentemente realizada através da reanálise da morfologia nominal, pode causar mudanças nos padrões de alinhamento. Mais especificamente, o estudo das relações entre nominalização e subordinação, se se leva em conta a suposta forma masdar na tradição gramatical árabe, é muito bem apropriado para lançar uma nova luz sobre (ou esclarecer)  a forma híbrida conhecida a partir de muitas línguas Tupi e Jê, que a tradição dos estudos Tupí-Guaraní chama de "indicativo 2". 

Sistemas prosódicos em nível da palavra

Um julgamento acerca de qualquer traço tipológico em línguas indígenas da América do Sul é prematuro. Mesmo que para certas famílias (e.g. Tupí-Guaraní) existam descrições disponíveis, suficientemente numerosas e boas para permitir observações interessantes e largamente válidas em torno da família, para muitas outras famílias o que se têm é quase nada. Essa afirmação é particularmente verdadeira quando são consideradas as características dos sistemas prosódicos em nível da palavra (acentuais e não-acentuais) que existem nas línguas amazônicas. Mesmo entre as línguas "bem documentadas", pouquíssimas apresentam análises significativas de seu sistema prosódico. As descrições são bastante sucintas, trazendo, muitas vezes, não mais que uma afirmação genérica e apresentando poucos exemplos, quando o fazem. Um estudo sistemático dos padrões acentual e/ou tonal, em nível da palavra, incluindo um tratamento detalhado dos condicionamentos morfológicos ou lexicais é raramente encontrado. Termos tais como "pitch accent" aparecem freqüentemente acompanhados de uma definição vaga e são empregados para referir sistemas bastante distintos entre si. Para este Encontro, nós desejamos atrair trabalhos que apresentem análises detalhadas de sistemas prosódicos em nível da palavra, encontrados em línguas amazônicas, preferencialmente aqueles estudos baseados em evidência de laboratório.   

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