Not ícia sobre o I Congresso de Acadêmicos, Pesquisadores e Profissionais Indígenas

[arissana braz]

 I Congresso de Acadêmicos, Pesquisadores e Profissionais Indígenas 
 
Aconteceu em Brasília nos dias 14, 15, 16 e 17 de Julho o I Congresso Brasileiro de Acadêmicos, Pesquisadores e Profissionais Indígenas no campus da Universidade de Brasília organizado pelo CINEP (Centro Indígena de Estudos e Pesquisas-Articulação dos Povos Indígenas) com a presença de mais de 600 participantes de 70 etnias do Brasil. 
O evento iniciou com uma conferência sobre o Ensino Superior Indígena no Brasil Contemporâneo: desafios atuais e perspectivas futuras tendo como palestrante o doutorando em Antropologia Gersen Baniwa presidente do Cinep e Coordenador de Educação escolar Indígena do Mec..
O Congresso contou com uma organização de quatro mesas redondas: “Experiências, levantamentos e diagnósticos”, “Políticas Culturais e a diversidade cultural Indígena”, “Ser profissional Indígena no Brasil de hoje: tradição, mudanças e perspectivas para o futuro” e “O Movimento Indígena e o Ensino Superior de Indígenas”. Além de de fazerem parte da mesa representantes da Secad-Mec, Sesu-Mec, Funai, Laced-MN/UFRJ, UnB, IEB marcaram presença os representantes indígenas : Mauro de Barros Terena ( Representante da Articulação dos Povos  Indígenas do Brasil), Fernanda Kaingang( Instituto Brasileiro para Propriedade Intelectual-Inbrapi), Romancil Gentil Cretã ( Articulação dos Povos Indígenas do Sul-Arpinsul), Daniel MunduruKu (Inbrapi), Lisio Lili ( Articulação dos Povos Indígenas do Pantanal),Paulo Pankararu(Coordenação Geral de Defesa dos Direitos Indígenas –CGDDI/Fundação Nacional do Índio-Funai), Rosilene
 Tuxá(Secretaria da Educação do Estado da Bahia-SEC/BA), Vilmar Guarani (Cinep), André Baniwa (Vice-Prefeito de São Gabriel da Cachoeira), Tonico Benitez Guarani Kaiowa( Doutorando em Antropologia Social-MN/UFRJ), Sandro Tuxá ( Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo), Otoniel Ricardo(Rede de Saberes e Vereador/MS).
Durante o evento ocorreram 13 Grupos Temáticos  de diferentes áreas: onde os representantes indígenas puderam socializar experiências e  discutir proposta  de encaminhamentos especialmente no que se refere ao ensino superior.
Esse evento foi um marco na história do movimento Indígena, pois reuniu vários estudantes indígenas universitários, pois há um tempo não se imaginava que o “índio” poderia fazendo parte desse universo acadêmico. Porém hoje somos quase seis mil estudantes universitários no Brasil, quebrando barreiras e aos poucos  rompendo os muros que separa as comunidades indígena  do ensino superior.   
                                                                                               Arissana Braz - Pataxó
 
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