Contribui ção Indígena para a cultura brasileira atual .
Alejandro Ferrari
alejandroferrari at YAHOO.COM
Tue Oct 27 14:16:12 UTC 2009
Prezados amigos,
Estou gostando muito do intercambio em relação as dicas para o
documentario do amigo Beni.
Eu sou uruguaio, moro em Montevideo. Sou cineasta e tenho trabalhando
e feito alguns documentarios na aldeia de Dourados, MS, o último
chamado "Indígenas Universitarios".
E estou no processo de pesquisa e escrita do meu proximo filme, sobre
as "pegadas" (huellas) do indigena guarani misionero na cultura
uruguaia.
O pais "charrua" tem nome guarani, bebida guarani (o mate),
intervenção militar e de operarios especializados na epoca colonial,
apoio no proceso de independencia, cidades guaranis no seculo XIX,
mas nao aparece na consciencia nem nos relatos historicos hegemonicos
a tal realidade.
Uma outra visão esta no debate, com muita pesquisa e reconhecimento
de uma presença invisível.
O meu trabalho está na linha de visibilizar algumas coisas.
Uma sugestão baseado na minha pesquisa é analise de mapas. Na
cartografia vai aparecendo como o povo vai reconhecendo os seus
lugares, nomeando os arroios, rios, etc etc e como aqueles nomes
permanecen (ou nao) no presente.
Obrigado pelas luzes da discusão e peço desculpas pelo o meu
portugues portuñol
abraços,
Alejandro

On Oct 26, 2009, at 7:54 PM, Eduardo Rivail Ribeiro wrote:
Prezado Helder,
Eu sugiro que continuemos essa conversa fora da lista, para não
encher a paciência dos demais colegas. Quando mencionei a genética,
era para deixar claro que os elementos da cultura indígena entre os
brasileiros não são inventados ou copiados de um manual de
antropologia -- são herdados. Mas pelo visto esta conversa não
levará a nada: para você, se o pessoal nas ruas de Belém não anda
nu, com arco e flecha, isso significa que não têm herança cultural
indígena nenhuma.
E é claro que, entrevistando gente na rua, ninguém se identificará
como indígena (por mais que sejam genética e culturalmente
parcialmente indígenas). Aliás, muitos indígenas puros não se
identificarão como tais. O que não significa que não sejam
indígenas (se bem que você, aparentemente, se pudesse, negaria a
eles a carteirinha da FUNAI).
Eu fico muito contente que você (ao contrário de nós,que
aparentemente usamos a cultura indígena como retórica e não fazemos
nada pelos índios) descobriu a verdade -- e, como detentor dela, deve
estar fazendo muito pelos direitos indígenas.
Atenciosamente,
Eduardo
--- Em etnolinguistica at yahoogrupos.com.br, Helder Ferreira
<helderperri at ...> escreveu
>
> Prezado Eduardo,
> Esse ufanismo nacionalista que tenta se apropriar da cultura
indígena (sem fazer nada em defesa dos interesses indígenas, ao
contrário, quer dizer, é esse mesmo ufanismo imbecil que sonha com
um Brasil "progredido" e que apoia "projetos de desenvolvimento" que
só fazem desenvolver rumo ao nada, do ponto de vista indígena) é o
que realmente me incomoda. Não acredito que os povos indigenas sejam
sempre e somente vitimas da historia, mas que a mim Marshall Sahlins
sempre me pareceu muito otimista mesmo, demasiado otimista, isso é
verdade. Eu diria até perigosamente otimista. E isso de DNA não diz
nada, tenho sangue árabe em meu corpo e isso não significa nada para
mim, em termos de cultura (estávamos falando de cultura não?Ou vc
acredita em algum determinismo genético-biológico de esse tipo?).
Não sei nenhuma palavra em árabe e como esfiha como se comesse
macarrão ou tomasse suco de laranja (queria poder tomar um caxiri, ou
um bom beiju
> fresco, recem saído do fogo, mas cadê?). Lembro também do
primeiro video daquela série Indios no Brasil (é esse o nome, né?
aquela conduzida por Ailton Krenak), em que se perguntava a diversas
pessoas (muitas em Manaus e Belem) como elas se consideravam, se
brancas, negras ou indígenas... e era muito interssante ver aquelas
pessoas com DNA obviamente indígena se dizendo "brancas"... ainda que
alguns advoquem que essa é uma questão ultrapassada, há muito que
fazer pela construção de uma identidade indígena no Brasil,
principalmente nas cidades... O Brasil não é indígena e é
intolerante com a cultura indígena. Os indíviduos indígenas nas
cidades sabem muito bem disso. E os indígenas em suas comunidades,
que lutam contra interesses completamente exóticos aos seus (não
estou falando do passado não, veja os projetos hidroeletricos em
terras kayapos), também o sabem. Não nos enganemos, o Brasil não
gosta dos povos indígenas. Ou
> melhor, gosta deles aí, nessa idéia reconfortante de uma
sociedade multicultural. E quando falava do Brasil injusto não
invocava nenhum mito do bom selvagem como contraponto. Queria me
referir só a propria ideia de estado, com todas suas instituições
inerentes e opressoras. Não que em sociedades indígenas não haja
opressão e, em algumas, estratificação social. Mas até nisso, a
possível contribuição indígena foi ignorada, até nos meios
opressivos...Ou vc vai tirar da manga alguma instituição brasileira
(social, política, ou o que seja... não vale lembrar palavrinhas
como nhenhenhem, saci e caipora) que tenha se inspirado em alguma
indígena?
> Saudações cordiais
> Helder
>
>
> --- Em seg, 26/10/09, Eduardo Rivail Ribeiro <kariri at ...> escreveu:
>
> De: Eduardo Rivail Ribeiro <kariri at ...>
> Assunto: [etnolinguistica] Re: Contribuição Indígena para a
cultura brasileira atual .
> Para: etnolinguistica at yahoogrupos.com.br
> Data: Segunda-feira, 26 de Outubro de 2009, 15:25
>
>
>
>
>
>
>
>
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>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Prezado Helder,
>
>
>
> O "Brasil nasceu no cadinho em que diversas culturas originais se
mesclaram para formar uma coisa nova", sim. Agora, se todas estas
culturas participaram de livre e espontânea vontade, é o que se pode
discutir. Na história da humanidade, TODA mescla de culturas implica,
de certa forma, contatos indesejados ou indesejáveis. Os gauleses
não pediram pra ser invadidos pelos romanos; os egípcios não
pediram para ser invadidos pelos árabes e convertidos ao islã. Etc.,
etc. Achar que o Brasil -- ou a América Latina -- é uma exceção é
ingênuo (se não for má vontade).
>
>
>
> Uma diferença enorme entre o Brasil e, digamos, os EUA, é aquela
entre extermínio e assimilação. Houve massacres, muitos, no Brasil.
Mas muito do elemento indígena sobrevive hoje, nos genes de grande
parte do povo brasileiro (ao contrário do que se vê nos EUA). Negar
isto é que é, de fato, uma injustiça para com nossos ancestrais
indígenas. Em uma conferência em Belém, aprendi que o DNA
mitocondrial da população daquela metrópole amazônica é 90
porcento indígena. Você diria que todos aqueles descendentes de
índios não são legítimos herdeiros das populações originais?
Porque seus ancestrais cometeram o "terrível engano" de miscigenar-se?
>
>
>
> Como mestiço de português, índio e negro, este seu niilismo me
soa mais ofensivo do que qualquer ufanismo nacionalista. É baseado na
concepção -- preconceituosa, sem dúvida -- de que os índios
participaram do processo histórico passivamente, "coitadinhos" .
Houve -- e há -- injustiças, sim (contra brancos pobres, índios e
negros). Mas uma das maiores delas é cometida, ironicamente, por
indivíduos "politicamente corretos" que se arvoram em defensores de
índio e se recusam a ver o índio como agente da história. Um pouco
de perspectiva histórica te ajudaria muito.
>
>
>
> Esta imagem do índio "em harmonia com a natureza", "tolerante para
com as diferenças" é mais desumanizante do que aqueles desenhos
coloniais que mostram índios com os pés voltados pra trás. Os
índios são seres políticos, como qualquer outra cultura: faziam
alianças entre si ou com os europeus, quando lhes parecia conveniente.
>
>
>
> Quando eu falo em herança, não falo em apropriação do alheio.
É algo hereditário, que os meus ancestrais indígenas me passaram,
geração a geração. Então, considero legítimo, sim, falar em
contribuições indígenas para a MINHA cultura brasileira; se não
houve contribuições para a SUA, sinto muito. A menos que você seja
purista e ache que, ao se misturar, o índio deixa de ser índio. E
purismo (que, felizmente, os portugueses não tinham tanto), neste
caso, é o que levou os nazistas a fazerem o que fizeram.
>
>
>
> Até,
>
>
>
> Eduardo
>
>
>
> --- Em etnolinguistica@ yahoogrupos. com.br, Helder Ferreira
<helderperri@ ...> escreveu
>
> >
>
> > Olá todos,
>
> > Pelo que mencionou Jefferson, eu me pergunto se essa idéia de
"contribuição indígena para a cultura brasileira atual" não
esconde um aspecto tenebroso de esta cultura, quer dizer, essa idéia
que o Brasil nasceu no cadinho em que diversas culturas originais se
mesclaram para formar uma coisa nova. Isso é um remédio paliativo
que não deixa explícito os séculos de intolerância à cultura
indígena e o genocídio que significou a expansão da cultura
européia pelas Américas. O Brasil é feio nesse sentido. Os povos
indígenas que existem hoje no Brasil, existem apesar do Brasil. Dizer
que os povos indígenas "contribuíram" ao Brasil é um eufemismo
grosseiro, é como dizer que os judeus contribuíram para a cultura
nazi. E por outro lado, é muito injusto com as culturas indígenas
afirmar que esse Brasil destruidor e injusto é o que é por algum
elemento de sua cultura. O Brasil não soube aproveitar nada dos
conhecimentos
> indígenas sobre
>
> > o mundo, natureza e sociedade. Beiju, cauim? Saci, Boitatá? Tudo
isso até pode fazer de um folclore longínquo e inofensivo, mas não
é cultura brasileira no sentido de um elemento verdadeiramente vivo
de um povo. Resta ao povo brasileiro essa miragem de que é uma
mistura de raças que contribuíram de maneira equilibrada para a
formação de sua sociedade. Essa miragem que apazigua o coração e
faz com que nos esqueçamos daquela intolerancia e que não vejamos
adequadamente como foram e são as relações entre a sociedade
nacional e as sociedades indígenas (vide tudo: Tucuruí,
Transamazónica, Projeto Calha Norte, Projeto de Mineração em Terras
Indígenas, a intolerância das secretarias de educação a uma
educação indígena verdadeiramente diferenciada e tudo mais que
permeia as relações povos indígenas e Brasil). O Brasil não é
indígena ainda que queiramos que o fora.
>
> > Saudações a todos,
>
> > Helder
>
> >
>
> > --- Em seg, 26/10/09, Jefferson Garcia <jeffergar@ ..> escreveu:
>
> >
>
> > De: Jefferson Garcia <jeffergar@ ..>
>
> > Assunto: Re: [etnolinguistica] Contribuição Indígena para a
cultura brasileira atual .
>
> > Para: etnolinguistica@ yahoogrupos. com.br
>
> > Data: Segunda-feira, 26 de Outubro de 2009, 5:29
>
> >
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>
> > Olá Beni,
>
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>
> >
>
> >
>
> > ótima ideia o seu projeto.
>
> >
>
> >
>
> >
>
> > Gostaria de sugerir algo para o seu roteiro caso veja
importância na abordagem.
>
> >
>
> >
>
> >
>
> > Sendo breve, na última semana tive a oportunidade de apresentar
um seminário sobre a "História e o livro didático" na Universidade
Federal do Espírito Santo, e o tema de um dos capítulos de um livro
que também utilizei pensei que fosse também de seu interesse.
>
> >
>
> >
>
> >
>
> >
>
> >
>
> > O capitulo 13, Imagens de índios e livros didáticos: uma
reflexão sobre representações, sujeitos e cidadania. Por Eunícia
Barros Barcelos Fernandes no livro de Rocha, H.A.B. Reznik, L.
Magalhães, M.S. (orgs.) A História na Escola: autores, livros e
leituras. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2009. p. 281-320.
>
> >
>
> >
>
> >
>
> > Dentre outras discussões sobre o ensino de história, o que
interessa lhe informar é acerca dos esteriótipos sobre os índios
construídos pelos brasileiros no decorrer dos séculos. Uma pesquisa
realizada pelo Ibope em 2000 mostrou que aproximadamente 80% a 90%
(se não me engano) dos brasileiros tem visões esteriotipadas dos
indígenas. A autora do capítulo questiona se essa visão não foi
também uma contribuição dos livros didáticos, ou seja, a escola
foi o próprio local em que as crianças não conheceram quem são os
índios ou conheceram-nos de forma equivocada, "assimilada" a um
etnocentrismo muito comum nas escolas, e mesmo aqueles que não a
frenquentaram e não tiveram contato direto com índios ou seu
descendente, possuem uma ideia por vezes esteriotipada produzida pelo
senso comum.
>
> >
>
> >
>
> >
>
> > Alguns exemplos dessa "mentalidade" acerca dos índios seriam as
ideias de
>
> >
>
> > singularidade = o índio e não os índios, neglicenciando a
existência de uma multiplicidade étnica (Tupinambá, Tupiniquim,
Tamoio, Carajá, etc...)
>
> >
>
> > pretérito e coadjuvante = sempre no passado e coadjuvante
passivo da construção da identidade e história do Brasil
>
> >
>
> > selvagem = o índio só é índio se estiver nu no meio da mata
e é o oposto da civilidade, necessita evoluir, é o canibal pagão,
>
> >
>
> >
>
> >
>
> > Estes e outros exemplos como a errônea ideia do índio
preguiçoso, não querem indicar que as pessoas "civilizadas" que
possuam essa "mentalidade" não sejam a favor dos índios. A autora do
capítulo em questão leu em um jornal a opinião de um leitor que
abordando sobre a demarcação das terras indígenas foi defensor
ferrenho das áreas para os "nativos", porém, teve argumentos
deturpados por um senso comum sobre os índios, que possivelmente foi
adquirido, ou não foi corrigido na escola, local de um saber
científico. Afinal, um leitor do Estado de São Paulo que tem um
artigo publicado na coluna dedicada aos leitores (somente um artigo
por semana) tem um grau de instrução no mínimo satisfatório no que
tange às normas gramaticais, o que indica ser um adulto que tenha
concluído no mínimo o ensino Médio, quiçá Superior.
>
> >
>
> >
>
> >
>
> > O que eu gostaria de contribuir, uma vez que sua intenção é
abordar a contribuição indígena para a cultura brasileira atual, é
justamente as interpretações, que por vezes são até pejorativas, e
a falsa imagem na qual o "branco civilizado" criou do índio, a ponto
de não reconhecer um índio a não ser que esteja nu e na selva,
portando um arco e flecha e falando sua língua nativa, além de
ignorar todo o universo idiossincrático das várias tribos indígenas
sobre nossas representações culturais.
>
> >
>
> >
>
> >
>
> > Creio que minha sugestão partiria das perguntas: como o
brasileiro vê o índio e a sua contribuição? Será que faz jus à
contribuição dos índios? Como o próprio colega da lista Eduardo
exemplificou os mitos do saci e do boitatá representados a la
Monteiro Lobato. Realmente fazem parte da cultura indígena (e daquela
forma? em qual região?) ou foi algo construído socialmente e
historicamente pelo "branco" para alegar uma ancestralidade indígena
em nosso sangue?
>
> >
>
> >
>
> >
>
> > Espero ter contribuído com algo, mesmo que seja a partir da
dúvida. Afinal, são dos problemas que surgem as grandes idéias.
>
> >
>
> >
>
> >
>
> > Desejo-lhe um bom trabalho.
>
> >
>
> > Jefferson.
>
> >
>
> >
>
> >
>
> > --- Em qua, 21/10/09, Beni Borja <beni at psicotronica. com.br>
escreveu:
>
> >
>
> >
>
> >
>
> > De: Beni Borja <beni at psicotronica. com.br>
>
> >
>
> > Assunto: [etnolinguistica] Contribuição Indígena para a
cultura brasileira atual .
>
> >
>
> > Para: etnolinguistica@ yahoogrupos. com.br
>
> >
>
> > Data: Quarta-feira, 21 de Outubro de 2009, 15:01
>
> >
>
> >
>
> >
>
> >
>
> >
>
> >
>
> >
>
> > Prezados,
>
> >
>
> >
>
> >
>
> > Estou escrevendo o roteiro para um documentário que versa sobre
a contribuição indígena para a formação da cultura brasileira
atual.
>
> >
>
> >
>
> >
>
> > Me interessaria muitíssimo ouvir de vocês suas opiniões gerais
sobre o tema ,e especialmente coisas específicas que fazemos hoje
cujas raízes são , ou podem ser, indígenas.
>
> >
>
> >
>
> >
>
> > Naturalmente, a contribuição linguística tem uma parte
essencial nessa história que eu estou montando, mas além dela temos
muitíssimos comportamentos sociais, de como comemos,bebemos,
dançamos,nos asseamos etc... que tem óbvia contribuição
indígena. Meu interesse é tanto comportamental, quanto factual.
>
> >
>
> >
>
> >
>
> > Compreendo a natureza científica desse grupo, e peço perdão
antecipadamente pelo meu questionamento ser ligeiramente ¨off-
topic¨, mas me pareceu que os integrantes desse grupo poderiam dar
uma contribuição muito rica para esse meu projeto. Pediria a vocês
que se despissem por um momento, do rigor científico e me falassem
das suas experiências pessoais e das idéias que você tem sobre o
tema ,mesmo que elas não tenham comprovação material.
>
> >
>
> >
>
> >
>
> > Como se trata de uma pesquisa para um roteiro em construção,
preciso nesse momentos mais de pistas e questionamentos do que
própriamente afirmações categóricas,
>
> >
>
> >
>
> >
>
> > Agradecendo desde já as contribuições ,
>
> >
>
> >
>
> >
>
> > um abraço,
>
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>
> > Beni Borja
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