Ling üística forênsica no Brasil e países vizinhos
Eduardo Rivail Ribeiro
kariri at GMAIL.COM
Sat Oct 31 13:51:59 UTC 2009
Prezados,
Há alguns anos, o sociólogo Emir Sader foi condenado por injúria por ter chamado o presidente do PFL, Jorge Bornhausen, de "racista". Como a situação foi desencadeada, de certa forma, por um fato lingüístico (o uso da palavra "raça" por Bornhausen), me pergunto se teria havido, na época, a participação de lingüistas (em sua capacidade profissional) na discussão. Alguém teria informações a respeito?
Estaria interessado em outros casos semelhantes (disputa verbal resultando em disputa judicial), em que lingüistas tenham participado na qualidade de experts no assunto. E, finalmente, gostaria de saber qual é o procedimento oficial na justiça brasileira com relação a réus que não falem português. Têm direito a um intérprete (pago pela própria justiça)? Ficaria especialmente grato por exemplos de casos concretos (especialmente se envolvem línguas indígenas ou o espanhol). Exemplos semelhantes em países vizinhos (envolvendo, por exemplo, o Quechua, o Aymara ou o Guarani) seriam particularmente ilustrativos para mim.
Desde já, muitíssimo obrigado por quaisquer informações.
Abraços,
Eduardo
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