[Etnolinguistica] Σχετ: Re: [etnolinguistica] Taruma?
Marcelo Jolkesky marjolkesky@yahoo.com.br [etnolinguistica]
etnolinguistica at yahoogrupos.com.br
Wed Feb 25 19:13:23 UTC 2015
Sérgio,
Realmente, a questão dos pronomes é curiosa. O pronome de segunda pessoa Waimiri-Atroari aʔa é mesmo idêntico ao pronome de segunda pessoa Taruma coletado por Farabee (1918:283). Seria Waimiri-Atroari aʔa cognato com as formas de outras línguas Karíb, como Yukpa amo, Tiriyó əmə, Hixkaryana omoro, Makushi amɨrɨ, Panare amən, Bakairi əmə, Ikpeng omro, Kuikuro e:ɣe (Meira & Franchetto 2005:180)? Vale notar que os Waimiri-Atroari estão numa região muito próxima daquela por onde os Taruma também circulavam. Me parece que ainda não há consenso sobre o /a/ inicial em palavras de línguas Chibcha; esta é justamente uma das questões que Matthias está investigando.
Um outro dado muito importante é que os Taruma eram exímios comerciantes, mantendo contato com diversos povos amazônicos e da região das Guyanas, e sabe-se que o comércio tem forte implicação na conformação de esferas de interação cultural e na consequente difusão de empréstimos. Como Loukotka (1949) já havia mencionado, existem muitos paralelos interessantes, por exemplo, entre o Taruma: (i) e línguas Mura-Pirahã (Taruma hua/fua 'fogo', Mura foai 'fogo', Bohurá huai 'fogo'; Taruma baiyi 'tateto', Bohurá bai 'tateto'; Taruma kaikwi 'paca', Bohurá kaehi 'paca', etc.); (ii) e línguas Arawák (Taruma ʃirata 'tesoura', Atorai ʃirata 'tesoura'; Taruma malia 'faca', Wapixana mari 'faca'; Taruma dun 'onça', Aruã dinu 'onça'; Taruma rumi 'macaco sp.', Wapishana rumi 'macaco sp.'; Taruma kwisa 'macaco sp.', Wapishana wisa 'macaco sp.'); (iii) e línguas Karíb (Taruma gulaparu 'pólvora', Arekuna kulupala 'pólvora', Makushi kulabela 'polvora'; Taruma mulu 'algodão', Waiwai mawrɨ 'algodão'). Igualmente, os paralelos apontados por você, Françoise e Pedro também mostram que os Taruma mantiveram contato com povos de origem Tupí (os termos 'piolho', 'veado' e 'flecha' são realmente emblemáticos). Além disto, eu observei que também existem alguns paralelos muito interessantes entre o Taruma e línguas Arawá (Taruma mebena ~ njebena 'língua', Proto-Arawá *abeno-/*ebano- 'língua' (Dixon 2004:48); Taruma bade 'machado', Proto-Arawá *bari 'machado' (Dixon 2004:50); Taruma urabe 'remo', Proto-Arawá *waRami 'remo' (Dixon 2004:73)). Tudo isto sugere que a região do baixo Amazonas tenha sido uma área de interação cultural, um fato que vem sendo também demonstrado por estudos arqueológicos. Dentro desta perspectiva, os Taruma devem ter sido um dos povos mercadores influentes desta área. Neste sentido, também é muito relevante mencionar que Rodrigues (1985:393) já apontara a ocorrência de contatos antigos, provavelmente nesta zona, "between the whole Tupi-Guarani family and North Amazonian Carib". Este é mesmo um assunto muito empolgante e certamente ainda há muito que descobrir.
Abraços,Marcelo
Dixon, R. M. W. 2004. Proto-Arawá phonology. Anthropological Linguistics, 46, 1–83.Loukotka, Č. 1949. La langue Taruma. Journal de la Société des Américanistes, 38: 53-65.Meira, S.; Franchetto, B. 2005. The Southern Cariban Languages and the Cariban Family. International Journal of American Linguistics, 71, 127-92.Rodrigues, A. D. l985. Evidence for Tupi-Carib relationships, in: Klein, Harriet E. & Stark, Louisa (eds.), South American Indian languages. Retrospect and prospect, 37l-404 . Austin: University of Texas Press.
Στις 12:13 μ.μ. Τετάρτη, 25 Φεβρουαρίου 2015, ο/η "Pedro Viegas Barros peviegas2003 at yahoo.com.br [etnolinguistica]" <etnolinguistica at yahoogrupos.com.br> έγραψε:
Estimadoscolegas. Mellama la atención que en la lista tan pequeña de términos de la lengua Tarumapresentada por Sérgio se encuentren no menos de siete formas (en su mayoría de aparenteestructura CVC(V) o similar, y pasibles de ser préstamos) que presentan semejanzasen diferentes lenguas del estado de Rondônia: (1) wíre (registro más antiguo ɸiira) ‘estrela’, cf. Kwazá waruwa'ru; Arikapú warəwarə, Djeoromitxi wi'rəwi'rə; Kanoê warɨwa'rɨ; Mekens, Tuparí y Makurápwaruwaru ‘star’ (van den Voort 2005: 386). (2) gída (suponiendo que representaun registro más exacto que el más antiguo gu) ‘piolho’, cf. Gavião git, Cinta-Larga ŋít, Zoró ŋit ‘piolho’ (Rodrigues 2007: 189) (3) híci ‘veado’, cf. Mekéns ɨsɨɨ, Paitér ísi-áb ‘veado’ (Proto-Tupí *ɨčɨ; Rodrigues 2007: 179). (4) kúba ‘flecha’, cf. Tuparí ekʉp, Makuráp ekɨp ‘flecha’ (Rodrigues 2007:186). (5) sá'e ‘rede (de dormir)’, cf. Kwazá i'tso ‘hammock’ (van den Voort 2005: 401). (6) dúja ‘casa’, cf. Kanoê tɨj- ‘house’ (van denVoort 2005: 399). (7) kwásy ‘gente’, cf. Aikaná akũ'sũ; Kanoê akũ'tsũ ‘Indian’ (van den Voort 2005: 390). Las dosprimeras de estas semejanzas ya fueron aludidas por Sérgio; y para (2) Hein ya mencionótambién otros paralelos. En el caso de (1), Sérgio y ya antes Hein en sutrabajo de 2005 aludieron a semejanzas existentes en lenguas andinas. Encualquier caso, el hecho de que en Taruma parezca haber relativamente tantas semejanzas en el vocabulario cultural con lenguas deRondônia (o que las mayores y/o más abundantes semejanzas se encuentren en Rondônia),sugiere que la ubicación geográfica originaria de los hablantes de Tarumapodría haber sido mucho más meridional que cualquiera de susemplazamientos históricamente documentados… ¿O seránsimples parecidos casuales? Saludocordial a tod at s, J.Pedro Viegas Barros Referencias: Rodrigues, Aryon Dall’Igna (2007): As consoantes do Proto-Tupi. Línguase Culturas Tupi, Vol. 1: 177-203. Voort, Hein van den (2005): Kwaza in a Comparative Perspective. International Journal of AmericanLinguistics 71 (4): 365-412
Em Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2015 22:03, "Sérgio Meira asehpe at gmail.com [etnolinguistica]" <etnolinguistica at yahoogrupos.com.br> escreveu:
OK. E façamos assim também: quando meus dados estiverem todos transcritos e num formato mais legivel do que "asa\'ma" ou pior (e depois que o Adrian tiver todas as traduções em Wapishana) (espero, daqui a um ou dois meses), envá-los-ei a vocês para ver se há mais paralelos.
Sérgio
2015-02-24 12:27 GMT-03:00 Marcelo Jolkesky marjolkesky at yahoo.com.br [etnolinguistica] <etnolinguistica at yahoogrupos.com.br>:
Ah, Sérgio, me esqueci de dizer que encontramos varios outros paralelos entre o Taruma e línguas da família Chibcha, mas ainda estamos avaliando um por um. Assim que tivermos um handout te enviaremos e seguramente apreciaremos muito seus novos comentários. O workshop será parte do SLE 2015, que ocorrerá entre 2 e 5 de setembro em Leiden.
Marcelo
Στις 10:46 π.μ. Τρίτη, 24 Φεβρουαρίου 2015, ο/η "Marcelo Jolkesky marjolkesky at yahoo.com.br [etnolinguistica]" <etnolinguistica at yahoogrupos.com.br> έγραψε:
Olá Sérgio,
Antes de tudo, muito obrigado por todas as considerações que fizeste a respeito dos dados. Nós justamente nos propusemos a avaliar a natureza destas semelhanças e a discutir a possibilidade de uma ligação entre o Taruma e línguas da família Chibcha. Temos consciência de que muitos dos termos comparados são monossílabos, e este também é um dos aspectos que queremos discutir no workshop em nossa apresentação. Temos consciência também que isto não é um impedimento, mas algo a ser considerado. Estamos utilizando dados de todas as fontes existentes, e, neste sentido, agradeço também por você ter tornado públicos estes dados de sua pesquisa. O termo agigi 'avó', por exemplo, está em Farabee (1918:279); nesta mesma publicação o termo abana corresponde a 'avô'. Com relação aos termos para partes do corpo, estamos avaliando a possibilidade de que o 'a' inicial de muitas dessas palavras tenha sido historicamente um morfema a parte. Temos, por exemplo: asiko 'pele', apa 'pé', asakidju 'orelha', aʧi 'olho', aso 'dente', asa/asə 'nariz', etc. (a forma asəmi, na realidade, precisaria ser segmentada: asə-mi nariz-1S 'meu nariz'). Nos teus dados, o termo ása significa tanto 'boca' como 'dente', mas é interessante notar que em dados mais antigos se notava uma distinção (cf.: ase-mö 'minha boca', aso-mö 'meu dente', asa-mö 'meu nariz'). O termo Taruma akwo/akwa 'braço' é interessante, pois, na realidade, é mais semelhante com muisca pkua-ka 'braço' e com terraba orkuo ‘mão’.
Um abraço,
Marcelo
Στις 3:06 π.μ. Τρίτη, 24 Φεβρουαρίου 2015, ο/η "Sérgio Meira asehpe at gmail.com [etnolinguistica]" <etnolinguistica at yahoogrupos.com.br> έγραψε:
Marcelo,
vejo já alguns problemas com os exemplos que vocês mencionam no sumário, em geral provenientes da monossilabicidade dos termos, o aumenta a possibilidade de semelhanças acidentais. (Os dados são da Eithne, do Cary-Elwes, do Farabee, ou de alguma outra fonte? (Os de Loukotka são, é claro, secundários)) Além disso, as poucas correspondências não parecem regulares (k : g em 'louse', mas k : k em 'arm'). Será que vocês têm um handout com mais exemplos, a ser usado na apresentação (quando vai ser?), onde se possam observar correspondências mais regulares? Talvez eu pudesse fazer maiores comentários, caso vocês estejam interessados.
Abaixo alguns comentários específicos sobre os exemplos mencionados.
Proto-Chibchan /*kṹ/ ‘louse’ (Constenla Umaña 1981:397), Taruma gu‘louse’;
Em meus dados, 'louse' (= piolho) é gída, não gu, o que diminui a semelhança. Note também outras línguas com formas parecidas (p.ex., entre as línguas caribes, Mapoyo kamɨ, e entre as tupi, proto-tupi-guarani *kɨp e cognatos em outros ramos -- Mawé ŋɨp, Munduruku kíp, Karitiana gep, etc.).
Proto-Chibchan /*bÌ-/ ‘star’ (Constenla Umaña 1981:416), Taruma ɸiira ‘star’;
Nos meus dados, wíre; note também que várias línguas da área do Mamoré-Guaporé em Rondônia têm wirawira 'estrela'. É possível que se trate de um termo proveniente da área, talvez de origem quechua.
Proto-Chibcha /*kuí/ ‘arm’ (Constenla Umaña361), Taruma a-kuo ‘arm’;
Nos meus dados, ákwa, e a segmentação do a- inicial, embora muito frequente em partes do corpo, pode ser um pouco prematura... A diferença com a vogal final é também preocupante, já que diminui a semelhança entre o Taruma e o Proto-Chibcha a uma mera consoante (já que kw é um fonema único em Taruma, não uma sequência de fonemas).
Proto-Chibchan /*tu/‘tooth’ (Constenla Umaña 1981:424) (> Dorasque su ‘tooth’ (Lehmann 1920:163)),Taruma a-su ‘tooth’
Nos meus dados, ásɨ (também ásɨma), o que diminui a semelhança. Volto a notar que a monosilabicidade dos exemplos aumenta a probabilidade de semelhanças espúrias (o inglês tooth também pareceria, a priori, um cognato tanto do Proto-Chibcha quanto do Taruma...)
Proto-Chibchan /*dù/‘bird’ (Constenla Umaña 1981:365) (> Dorasque dul‘bird’ (Lehmann 1920:163), Atanques súri ‘bird’(Celedón 1892:592)), Taruma zuri ‘bird’;
Nos meus dados, ʤɨ́ri, sendo o ʤ retroflexo e rotacizado, como a fricativa escrita z em Wapishana, o que sugere influência por contato no casso desse som.
Proto-Chibchan/*akIkI/ ‘old’ (Constenla Umaña 1981:403), Taruma agigi‘grandmother’.
Nos meus dados, abána. Existe um termo koko 'avó' em Wapishana; não terá havido confusão na obtenção do dado? De qualquer maneira, um termpo de parentesco com a sequência k-k- ou g-g-, em geral com a mesma vogal (kuku, gugu, etc.) é muito frequente em línguas norte-amazônicas, não sendo, em geral, indicação de parentesco genético (note-se que koko ou kuku, semelhante à forma Wapishana, ocorre em algumas línguas caribes).
Parallels like thesebeg for further investigation. This talk discusses the possibility and thenature of a link between Taruma and Chibchan languages, mainly consideringlexical data. In order to assess the parallels, the methods applied here are internalreconstruction and the comparative method. References:Adelaar, Willem F. H. with the collaboration of Pieter C. Muysken. 2004.The Languages of the Andes. Cambridge: Cambridge University Press.Celedón, Rafael. 1892.Vocabulario de la lengua de Atanques. In Actas del 8 Congreso Internacional deAmericanistas, 591-599. Paris.Constenla Umaña, Adolfo. 1981.Comparative Chibchan Phonology. Ph.D.dissertation, University of Pennsylvania. Gilij, Filippo Salvadore. 1782. Saggio di storia Americana o sia storianaturale, civile, e sacra. De’regni, e delle provincie Spagnuole di Terra-ferman’ell America meridionale. Tomo III. Della religione, e delle lingue degliOrinochesi, e di altri Americani. Rome:Luigi Perego Erede Salvioni.Greenberg, Joseph H. 1987. Language in the Americas. Stanford: StanfordUniversity Press.Jijón y Caamaño, Jacinto. 1940–1945.El Ecuador interandino y occidental antes de la conquista castellana. Quito: Editorial Ecuatoriana.Lehmann,Walther. 1920. Zentral-Amerika: Die Sprachen Zentral-Amerikas. (I.) Berlin: Dietrich Reimer.Loukotka,Čestmír. 1949. La langue Taruma. Journal de la Société des Américanistes, 38:53-65
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