Novedad =?iso-8859-1?Q?bibliogr=E1fica?=: IRIARTE, Á. A Unidade Lexicográfica. Palavras, =?iso-8859-1?Q?Coloca=E7=F5es?=, Frasemas, Pragmatemas. Braga: Universidade do Minho (Portugal)
Carlos Subirats Rüggeberg
carlos.subirats at UAB.ES
Sun Oct 28 21:06:50 UTC 2001
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Novedad bibliográfica
IRIARTE SANROMÁN, Álvaro. 2001. A Unidade Lexicográfica. Palavras,
Colocações, Frasemas, Pragmatemas. Braga: Universidade do Minho
(Portugal), Centro de Estudos Humanísticos. (ISBN: 972-98621-5-X; 394
pp.).
De: Álvaro Iriarte Sanromán <alvaro at ilch.uminho.pt>
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Resumen
O objectivo principal deste trabalho é definir e delimitar o conceito
de unidade lexicográfica, demonstrando a adequação de determinadas
estruturas sintagmáticas como unidades de análise e descrição
lexicográficas.
Concebemos as unidades lexicográficas como entidades que se
caracterizam por:
1) ter um carácter variável;
2) não ser necessariamente composicionais;
3) não possuir um carácter discreto, mas gradual e contínuo;
4) não ser independentes do co-texto e do contexto em que
ocorrem;
5) não poder ser descritas completamente pelas regras gerais da
gramática.
Ignorar o facto de que as relações sintagmáticas estabelecidas entre
as palavras dentro de uma determinada estrutura fazem parte do
significado das mesmas conduzirá a uma concepção do enunciado como uma
combinação de elementos discretos (as palavras, os monemas) e,
consequentemente, a erros na análise lexicográfica como a atribuição a
uma palavra de um sentido que, em rigor, vem dado pela combinação dessa
palavra com outras.
A obra lexicográfica deverá basear-se num sistema referencial que
seja capaz de relacionar estruturas lexicais com estruturas de
conhecimento, o que inviabiliza na prática a possibilidade de separar o
material que deve ser inventariado num dicionário do que deve ser
recolhido numa enciclopédia ou num dicionário terminológico (outra
coisa será a forma como esse material inventariado é definido).
O trabalho tem também uma componente contrastiva português/espanhol,
línguas com um vocabulário muito semelhante e até com regras gramaticais
muito próximas, pelo que, especialmente no processo de codificação, é
muito maior a possibilidade de se produzirem interferências e de se
fossilizarem estruturas do sistema interlinguístico construído no
processo de aquisição da língua-alvo. O dicionário bilingue de
espanhol/português deverá, de maneira especial, ter em atenção estes
aspectos relativos à combinatória lexical e ao uso pragmático-contextual
que se faz de um vocabulário "quase" comum.
Índice
1. INTRODUÇÃO
1.1. A metalexicografia como problema
1.2. Reflexões preliminares
1.2.1. Co-ocorrência lexical restrita
1.2.2. Lematização
1.2.3. Dicionários de uso e dicionários codificadores
1.3. Objectivos pretendidos na investigação
1.4. Organização do estudo
1.5. Símbolos, convenções e notações gráficas
1.6. Diagnóstico dos dicionários de espanhol/português
2. A METALEXICOGRAFIA
2.1. A técnica lexicográfica
2.1.1. Léxico vs. gramática
2.1.2. A palavra como unidade léxico-gramatical
2.1.3. Ausência de investigação metalexicográfica
2.1.4. O dicionário como produto final do trabalho do lexicógrafo
2.1.5. A questão da cientificidade da linguística no século XX
2.2. A lexicologia como base teórica para a elaboração de dicionários?
2.3. Lexicografia e Linguística Aplicada
2.4. Lexicografia, teoria da Gestalt e linguística não-discreta
2.5. Lexicografia computacional e linguística de corpus
3. A UNIDADE LEXICAL COMO UNIDADE LEXICOGRÁFICA
3.1. O monema como unidade lexicográfica
3.2. A palavra como unidade lexicográfica
3.3. Unidades superiores à palavra
4. O TRATAMENTO LEXICOGRÁFICO DA CO-OCORRÊNCIA LEXICAL
4.1. Expressões fixas, expressões idiomáticas e sentidos figurados
4.2. Combinação lexical frequente vs. combinação lexical restrita
4.3. O carácter não discreto das combinações lexicais restritas
4.4. A co-ocorrência lexical restrita no DEC
4.4.1 Frasemas completos (expressões idiomáticas)
4.4.2. Semi-frasemas (colocações)
4.4.3. Quase-frasemas
4.5. O tratamento da co-ocorrência lexical não livre nos dicionários
codificadores
4.5.1. As funções linguísticas do DEC como descritores de um thesaurus
5. CONTEXTO E INFORMAÇÃO ENCICLOPÉDICA NO DICIONÁRIO
5.1. A modelização do mundo: o referente
5.2. Léxico comum vs. léxico terminológico
5.2.1. Lexicografia vs. terminologia
5.2.2. Léxico comum vs. léxico terminológico?
5.3. Enciclopédia vs. dicionário de língua?
5.4. O tratamento lexicográfico da informação pragmático-contextual
5.4.1. Os pragmatemas
5.4.2. As funções comunicativas como descritores de um thesaurus
5.4.2.1. Lista alfabética de descritores (amostra de funções
comunicativas)
6. A UNIDADE DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO LEXICOGRÁFICAS
7. A UNIDADE DE TRATAMENTO LEXICOGRÁFICO
7.1. O lema
7.2. Transcrição(-ções) fonética(-s)
7.3. Unidades lexicográficas
7.4. Etiquetagem enciclopédico-cognitiva
7.5. Definições
7.6. Etiquetagem gramatical
7.7. Etiquetagem pragmático-contextual e retórica
7.8. Equivalentes
7.9. Exemplos
8. CONCLUSÕES
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
9.1. Dicionários
9.2. Bibliografia geral
ANEXO 1
ANEXO 2
ANEXO 3
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