monografia sobre marcaçao de Caso (Xavante)
victorlinguist
victorlinguist at GMAIL.COM
Sat Oct 4 02:55:06 UTC 2008
Olá Rafael!
Antes de tudo, obrigado pela defesa abaixo! Já te considero um bom
advogado :)
Quanto ao fato de eu ter escrito minha monografia em inglês e não em
português, o motivo é muito simples, ao meu ver, de entender. Minha
razão principal tem a ver com a minha paixão enorme por línguas e
minha vontade de viver e continuar meus estudos no exterior (ano que
vem começo meu mestrado na França), uma vez que assim fazendo terei
uma chance muito maior de aprender e praticar novos idiomas. Ao
escrever uma tese em inglês, isso a torna, como você mesmo falou,
muito mais acessível a várias pessoas que possam por ela se
interessar. Até pensei em fazer duas versões, uma em português e
outra em inglês. No entanto, achei desnecessário, uma vez que
acredito que pesquisadores sérios ou pessoas realmente interessadas
em lê-la não deveriam ter grandes problemas para entendê-la em
inglês, língua hoje essencial para os estudos em línguística, uma
vez que a maior parte da bibliografia de nossa área se encontra
nessa língua. Voilá, c'est tout.
Abraços,
Victor
--- Em etnolinguistica at yahoogrupos.com.br, "rbnonato" <rafaeln at ...>
escreveu
>
> Os advogados existem para fingir neutralidade na defesa de alguém.
Então me auto-
> declaro advogado de Victor, conquanto que ele mesmo discorde.
>
> Melhor considerar que qualquer pessoa que não seja capaz de ler na
tua língua deve ter
> acesso vetado às tuas frases ou melhor ser capaz de escrever de um
jeito que permita
> disseminar as tuas idéias? Eu sempre fantasiei que na ciência se
escrevesse para ser-se
> lido, e não para outra coisa (eu sei, eu sei, vivo num mundo
ideal).
>
> Rafael.
>
> --- Em etnolinguistica at yahoogrupos.com.br, Dulce Franceschini
<dulcefranceschini@>
> escreveu
> >
> > Olá, Victor,
> >
> > Parabéns pelo seu trabalho!
> > Não entendi, entretanto, porque você o escreveu em Inglês e não
em Português, já que
> estamos no Brasil e nossa língua é o Português.
> >
> > O que será de nós, do Português, se começarmos a escrever em
nossas faculdades de
> Letras trabalhos em línguas estrangeiras?
> >
> > Vivi muito tempo no exterior, França, e nunca presenciei tais
acontecimentos; pelo
> contrário, várias leis, normas para a realização de congressos
foram votadas assegurando
> o direito dos franceses de participar de eventos científicos,
mesmo não dominando outras
> línguas, pois era obrigatória a tradução das comunicações feitas
em outros idiomas....
> >
> > É triste ver que nós, brasileiros, cedemos tão facilmente
aos "encantos" de outras
> línguas...
> >
> > Dulce
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > To: etnolinguistica@: victorlinguist@: Wed, 24 Sep 2008
21:15:38 -0300Subject:
> [etnolinguistica] monografia sobre marcaçao de Caso (Xavante)
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Olá amigos,
> >
> > Em junho de 2008 agora defendi minha monografia na UFMG
entitulada Languages of
> the World and their Case marking. The Brazilian language Xavante:
a case study, sob
> orientaçao do professor Dr. Fábio Bonfim Duarte.
> > A mesma se encontra no link
http://www.etnolinguistica.org/tese:santos_2008a
> >
> > Um abraço a todos,
> > Victor -- Languages are
windows to the soul
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > _________________________________________________________________
> > Conheça o Windows Live Spaces, a rede de relacionamentos do
Messenger!
> > http://www.amigosdomessenger.com.br/
> >
>
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