L ínguas rituais, secretas, taboo etc.

[Laércio Bacelar]

Davi: Lembro-me de que, quando eu fazia o Mestrado da UnB, em 1988/89, o colega Eurípedes Barbosa, que trabalhava com os Yatê (Fulniô),  grupo macro-jê de Pernambuco, me falou de uma variante ritualística ("sagrada") da língua. Por isso, essa variante não foi nem era acessível a ele como pesquisador.  Observe o que há no verbete do ISA sobre os Yatê-Fulniô: " No ritual do Ouricuri, o Ia-tê desempenha um papel fundamental, já que é a língua preferencialmente falada durante as suas quatorze semanas de duração. É aí que se socializam os membros mais jovens pelo ensino de um código simbólico diferente daquele utilizado pela sociedade envolvente".  Laércio Bacelar










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