Sons palatais

Gabriel de Ávila Othero gab.othero at GMAIL.COM
Mon Mar 7 22:14:32 UTC 2011


Pessoal.

Agradeço pelos esclarecimentos. Muito obrigado a todos.

A todos, muchas gracias por la ayuda.

Abraços\Saludos,

Gabriel




  ----- Original Message ----- 
  From: Lev Michael 
  To: etnolinguistica at yahoogrupos.com.br 
  Sent: Saturday, March 05, 2011 12:57 PM
  Subject: Re: [etnolinguistica] Re: Sons palatais


    

  Hola Gabriel,


  Según nuestra base de datos fonológicos de idiomas del América del Sur (ahora ~360 idiomas), no hay ningún idioma indígena del Brasil que tiene el palatal lateral en su inventario fonológico. Parece que en este continente la distribución de este segmento es restringido a los idiomas de los Andes y las tierras bajas circundantes (inclusive el Gran Chaco).


  No duden en escribirme si hay cualquier duda. Y gracias, Eduardo, haber mencionado la charla.


  Saludos,
  Lev






  On Mar 4, 2011, at 3:19 PM, Eduardo Rivail Ribeiro wrote:


      
    Prezado Gabriel,

    No último encontro da SSILA (Pittsburgh, janeiro último), o colega Lev Michael (UC Berkeley) apresentou um levantamento de inventários fonológicos contrastando as línguas das terras baixas e das terras altas da América do Sul. Se entendi bem, a líquida palatal é mesmo extremamente rara nas terras baixas. Eu não me lembro, de memória, de nenhuma língua Macro-Jê que a tenha, mas certamente outros colegas na lista terão acesso a informações mais seguras (o Lev também é assinante da lista).

    Mas, claro, a líquida palatal é um fonema geralmente raro nas línguas do mundo. Mesmo nas línguas românicas, é uma inovação, e tende a ser instável não apenas em português. A "explicação" que se dá, de que a vocalização se deve a influência indígena, me lembra o caso do <r> caipira, também geralmente atribuído a influência indígena, mesmo que não haja evidências para tanto (Brian Head tem uma explicação perfeitamente plausível para o <r> caipira, tendo a ver com a própria dinâmica interna da língua portuguesa).

    Aproveitando a ocasião, gostaria de saber que você ou outros colegas na lista poderiam me informar quando teria sido a primeira menção a este processo de vocalização do <lh>.

    Abraços,

    Eduardo

    --- Em etnolinguistica at yahoogrupos.com.br, Gabriel de Ávila Othero <gab.othero at ...> escreveu
    >
    > Prezados colegas.
    > 
    > Estou lendo um trabalho sobre a "líquida" palatal de a[lh]o (como tb em o[lh]o, joe[lh]o, etc.), e, lá pelas tantas, aparece um trecho que me deixou com dúvidas. Diz o trabalho que a palatal é pronunciada como [y] -- ou seja, é vocalizada -- (como em a[y]o, o[y]o, joe[y]o, etc.) em PB provavelmente por causa da inflência de línguas indígenas brasileiras que não apresentam a líquida palatal em seu inventário fonético.
    > 
    > Minha dúvida principal é a seguinte (apesar de eu não ter gostado da explicação em si): há registro de alguma língua indígena brasileira que conte com essa consoante palatal em seu inventário fonético?
    > 
    > Agradeço pelos esclarecimentos.
    > 
    > Um abraço,
    > 
    > Gabriel
    >












  
-------------- next part --------------
An HTML attachment was scrubbed...
URL: <http://listserv.linguistlist.org/pipermail/etnolinguistica/attachments/20110307/76ffc8f6/attachment.htm>


More information about the Etnolinguistica mailing list