hum versus whisper language
Elsa Gomez Imbert
gomezimb at UNIV-TLSE2.FR
Sun Sep 19 18:07:42 UTC 2010
Gostaria lembrar a os prezados colegas de etnolinguistica o artigo de
Annie RIALLAND "Phonological and phonetic aspects of whistled
languages" publicado em Phonology 22 (2005): 237-271, em que ela faz a
distinção entre dois tipos de "whistled languages": those based on non-
tone languages which transpose F2 patterns, and those based on tone
languages, which transpose tone melodies." This is an excellent paper
which describes La Gomera whistled language, and serves as a reference
for whistled languages typology. Now, where whisper/hum languages will
enter, are they types or variants?
Best,
Elsa Gomez-Imbert
IFEA Institut Français d'Etudes Andines
Le 19 sept. 10 à 06:06, Geraldo Faria a écrit :
> Mais um pouco de tempero nesta sopa!
>
> Quanto a asserção de que não há a possibilidade fonética de whisper
> language em línguas tonais, talvez seja de fato limitado ao
> licenciamento fonológico do Pirahã. Contudo tenho indagado aqui na
> Ásia, tanto em Mandarim como em Cantonês, (e numa outra língua
> própria de Shanghai) - e com outros colegas falantes de outras
> línguas tonais asiáticas, e me foi relatado por todos que não há
> problema algum em se comunicar através de whisper. Há whisper,
> hum ... como em qualquer outra língua ocidental. Já whistle...
>
> Um outro fator interessante, também ligado ao whisper/hum language,
> é que somente homens whistle.
>
>
>
> To: etnolinguistica at yahoogrupos.com.br
> From: rafaeln at gmail.com
> Date: Sat, 18 Sep 2010 15:32:06 +0000
> Subject: [etnolinguistica] Re: a língua assoviada dos bororo
>
>
> Sobre os comentários anteriores, o interesse especial na língua
> assobiada dos Bororo e Karajá consistiria no fato de que essas não
> são línguas tonais, ao contrário, por exemplo, do Pirahã.
>
> --- Em etnolinguistica at yahoogrupos.com.br, "Eduardo Rivail Ribeiro"
> <kariri at ...> escreveu
> >
> > Prezados,
> >
> > O assunto "fala assobiada" foi levantado antes aqui na lista por
> Julien Meyer (Universitat Politecnica de Catalunya). Dêem uma olhada
> na mensagem original dele (e nas respostas que se seguiram):
> >
> > http://lista.etnolinguistica.org/1330
> >
> > Eu também estaria interessado em saber mais a respeito deste
> assunto, principalmente entre os Karajá e os Krahô, também
> mencionados na literatura.
> >
> > Algum outro colega que estuda o Karajá já ouviu algo a respeito? E
> os especialistas em Timbíra?
> >
> > Abraços,
> >
> > Eduardo
> >
> >
> > --- Em etnolinguistica at yahoogrupos.com.br, Antonio Marcos Pereira
> <antoniomarcospereira@> escreveu
> > >
> > > Tem razão, Geraldo: Everett comenta uma tal de "hum speeech"
> Pirahã e logo
> > > na sequencia fala tb de uma "whistle speech". Isso era a única
> coisa que eu
> > > saberia dizer a respeito da pergunta do Rafael.
> > >
> > > Agora, difícil pensar em alguém mais persona non grata no MIT
> que Everett,
> > > hein? Só se a disputa for com o pessoal da semântica gerativa. :-)
> > >
> > > Sorte em seu trabalho, Rafael - lamento não poder contribuir mais.
> > >
> > > Antonio
> > >
> > > Em 17 de setembro de 2010 09:12, Geraldo Faria
> > > <faria_geraldo@>escreveu:
> > >
> > > >
> > > >
> > > > Rafael Nonato,
> > > >
> > > > Daniel Everett também relata fato idêntico entre os Pirahã.
> Ele fez PosDoc
> > > > aí no MIT, se não me engano, e você ler um pouco mais nas
> publicações dele,
> > > > ou no livro *Don't Sleep, there are snakes *2008 (páginas
> 185-6, 189)*, *ou
> > > > até mesmo entrando em contato com ele.
> > > >
> > > > Sem mais,
> > > > Geraldo
> > > >
> > > >
> > > > ------------------------------
> > > > To: etnolinguistica at yahoogrupos.com.br; nevins.andrew@
> > > > From: rafaeln@
> > > > Date: Thu, 16 Sep 2010 21:06:23 -0400
> > > > Subject: [etnolinguistica] a língua assoviada dos bororo
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > Olá todos.
> > > >
> > > > Recentemente um colega me chamou a atenção para um texto
> escrito em 86
> > > > sobre a língua assobiada dos caçadores Bororo e Karajá
> > > > <http://www.ssa-sag.ch/bssa/pdf/bssa50_04.pdf>. Eu trabalho
> faz alguns
> > > > anos com os Bororo da aldeia Córrego Grande, mas nunca ouvi
> falar da
> > > > sua língua assoviada fora desse texto. Meu principal
> consultor, Dario
> > > > Brame, afirma que no passado os caçadores empregavam uma
> linguagem
> > > > assoviada, mas descreveu-a de forma diferente à descrita no
> texto de
> > > > Desidério Aytai. Aytai descreve uma correspondência entre /
> segmentos
> > > > falados e assoviados, e segundo Brame tratava-se apenas de
> usar certos
> > > > cantos de pássaros como mensagens pré-combinadas entre os
> caçadores. É
> > > > verdade que Aytai também notou que a altura das vogais
> assobiadas
> > > > correspondia mais bem a uma melodia fixa que a um correlato
> > > > lingüístico qualquer, e pode bem ser que ambos estejam
> corretos, e que
> > > > as mensagens assobiadas fossem disfarçadas melodicamente como
> cantos
> > > > de pássaros.
> > > >
> > > > Aytai diz no texto que possuía gravações da língua assoviada dos
> > > > Bororo, que ele tinha conseguido direto com o padre salesiano
> César
> > > > Albisetti. Será que alguém na lista saberia sobre o possível
> destino
> > > > dessas gravações? Aytai faleceu em 98, e talvez os Salesianos
> ainda
> > > > guardem essas gravações, mas eu não saberia a quem me dirigir.
> > > >
> > > > abraços
> > > >
> > > > --
> > > > Rafael Nonato
> > > > Aluno de doutorado do Departamento de Lingüística do MIT
> > > >
> > > >
> > > >
> > >
> > >
> > >
> > > --
> > > Antonio Marcos Pereira
> > > Prof Adjunto I
> > > Departamento de Letras Vernáculas
> > > Universidade Federal da Bahia
> > > Av. Barão de Jeremoabo, 147 - Ondina
> > > Salvador Bahia Brasil
> > > 40170-290
> > > 00 55 71 32836237
> > > 00 55 71 91259485
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