[Etnolinguistica] Σχετ: Re: [etnolinguistica] Taruma?
Sérgio Meira asehpe@gmail.com [etnolinguistica]
etnolinguistica at yahoogrupos.com.br
Thu Feb 26 09:40:41 UTC 2015
Marcelo,
só para complementar: tanto o Caudas Aulete quanto o Michaelis online dão
/tarumã/ como nome de árvores do gênero *Vitex*, com espécies encontradas
também na Amazônia; talvez, por lá, o nome se refira a uma árvore diferente
da que se encontra no sul e sudeste do Brasil. Ambas as fontes atribuem ao
termo origem tupi.
Sérgio.
2015-02-26 4:18 GMT-03:00 Sérgio Meira <asehpe at gmail.com>:
> Prezada Ana Carla,
>
> de fato, você tem razão, /a'a/ em Wairmiri-Atroari não é segunda pessoa,
> mas primeira plural exclusiva. Falha minha.
>
> Sérgio.
>
> 2015-02-25 22:14 GMT-03:00 ana Bruno acbruno at hotmail.com
> [etnolinguistica] <etnolinguistica at yahoogrupos.com.br>:
>
>
>>
>> Prezados apenas esclarecendo. Em Waimiri Atroari - a?a - e' pronome de
>> primeira pessoa plural exclusivo (eu + eles) e não de segunda pessoa como
>> mencionado no email abaixo.
>>
>> Com Estima,
>> Ana Carla Bruno
>>
>> ------------------------------
>> From: etnolinguistica at yahoogrupos.com.br
>> To: etnolinguistica at yahoogrupos.com.br
>> Date: Wed, 25 Feb 2015 19:13:23 +0000
>> Subject: Σχετ: Re: [etnolinguistica] Taruma?
>>
>>
>>
>>
>> Sérgio,
>>
>> Realmente, a questão dos pronomes é curiosa. O pronome de segunda
>> pessoa Waimiri-Atroari aʔa é mesmo idêntico ao pronome de segunda
>> pessoa Taruma coletado por Farabee (1918:283). Seria Waimiri-Atroari aʔa
>> cognato com as formas de outras línguas Karíb, como Yukpa amo, Tiriyó əmə,
>> Hixkaryana omoro, Makushi amɨrɨ, Panare amən, Bakairi əmə, Ikpeng omro,
>> Kuikuro e:ɣe (Meira & Franchetto 2005:180)? Vale notar que os
>> Waimiri-Atroari estão numa região muito próxima daquela por onde os
>> Taruma também circulavam. Me parece que ainda não há consenso sobre o
>> /a/ inicial em palavras de línguas Chibcha; esta é justamente uma das
>> questões que Matthias está investigando.
>>
>> Um outro dado muito importante é que os Taruma eram exímios comerciantes,
>> mantendo contato com diversos povos amazônicos e da região das Guyanas, e
>> sabe-se que o comércio tem forte implicação na conformação de esferas de
>> interação cultural e na consequente difusão de empréstimos. Como Loukotka
>> (1949) já havia mencionado, existem muitos paralelos interessantes, por
>> exemplo, entre o Taruma: (i) e línguas Mura-Pirahã (Taruma hua/fua 'fogo',
>> Mura foai 'fogo', Bohurá huai 'fogo'; Taruma baiyi 'tateto', Bohurá bai
>> 'tateto'; Taruma kaikwi 'paca', Bohurá kaehi 'paca', etc.); (ii) e línguas
>> Arawák (Taruma ʃirata 'tesoura', Atorai ʃirata 'tesoura'; Taruma malia
>> 'faca', Wapixana mari 'faca'; Taruma dun 'onça', Aruã dinu 'onça'; Taruma
>> rumi 'macaco sp.', Wapishana rumi 'macaco sp.'; Taruma kwisa 'macaco sp.',
>> Wapishana wisa 'macaco sp.'); (iii) e línguas Karíb (Taruma gulaparu
>> 'pólvora', Arekuna kulupala 'pólvora', Makushi kulabela 'polvora'; Taruma
>> mulu 'algodão', Waiwai mawrɨ 'algodão'). Igualmente, os paralelos
>> apontados por você, Françoise e Pedro também mostram que os Taruma
>> mantiveram contato com povos de origem Tupí (os termos 'piolho', 'veado' e
>> 'flecha' são realmente emblemáticos). Além disto, eu observei que também
>> existem alguns paralelos muito interessantes entre o Taruma e línguas Arawá
>> (Taruma mebena ~ njebena 'língua', Proto-Arawá *abeno-/*ebano- 'língua'
>> (Dixon 2004:48); Taruma bade 'machado', Proto-Arawá *bari 'machado' (Dixon
>> 2004:50); Taruma urabe 'remo', Proto-Arawá *waRami 'remo' (Dixon 2004:73)). Tudo
>> isto sugere que a região do baixo Amazonas tenha sido uma área de interação
>> cultural, um fato que vem sendo também demonstrado por estudos
>> arqueológicos. Dentro desta perspectiva, os Taruma devem ter sido um dos
>> povos mercadores influentes desta área. Neste sentido, também é muito
>> relevante mencionar que Rodrigues (1985:393) já apontara a ocorrência de
>> contatos antigos, provavelmente nesta zona, "between the whole Tupi-Guarani
>> family and North Amazonian Carib". Este é mesmo um assunto muito
>> empolgante e certamente ainda há muito que descobrir.
>>
>> Abraços,
>> Marcelo
>>
>>
>> Dixon, R. M. W. 2004. Proto-Arawá phonology. Anthropological Linguistics,
>> 46, 1–83.
>> Loukotka, Č. 1949. La langue Taruma. Journal de la Société des
>> Américanistes, 38: 53-65.
>> Meira, S.; Franchetto, B. 2005. The Southern Cariban Languages and the
>> Cariban Family. International Journal of American Linguistics, 71, 127-92.
>> Rodrigues, A. D. l985. Evidence for Tupi-Carib relationships, in: Klein,
>> Harriet E. & Stark, Louisa (eds.), South American Indian languages.
>> Retrospect and prospect, 37l-404 . Austin: University of Texas Press.
>>
>>
>> Στις 12:13 μ.μ. Τετάρτη, 25 Φεβρουαρίου 2015, ο/η "Pedro Viegas Barros
>> peviegas2003 at yahoo.com.br [etnolinguistica]" <
>> etnolinguistica at yahoogrupos.com.br> έγραψε:
>>
>>
>>
>> Estimados colegas.
>>
>> Me llama la atención que en la lista tan pequeña de términos de la lengua
>> Taruma presentada por Sérgio se encuentren no menos de siete formas (en su
>> mayoría de aparente estructura CVC(V) o similar, y pasibles de ser
>> préstamos) que presentan semejanzas en diferentes lenguas del estado de
>> Rondônia:
>>
>> (1) *w**íre* (registro más antiguo *ɸiira*) ‘estrela’, cf. Kwazá* waruwa*
>> *'**ru*; Arikapú *warəwarə*, Djeoromitxi *wi**'**rə**wi**'**r**ə*;
>> Kanoê *warɨwa**'**rɨ*; Mekens, Tuparí y Makuráp *waruwaru* ‘star’ (van
>> den Voort 2005: 386).
>>
>> (2) *gída* (suponiendo que representa un registro más exacto que el más
>> antiguo *gu*) ‘piolho’, cf. Gavião* git*, Cinta-Larga *ŋít*, Zoró *ŋit*
>> ‘piolho’ (Rodrigues 2007: 189)
>>
>> (3) *híci* ‘veado’, cf. Mekéns* ɨsɨɨ*, Paitér *ísi-áb* ‘veado’
>> (Proto-Tupí **ɨčɨ*; Rodrigues 2007: 179).
>>
>> (4) *kúba* ‘flecha’, cf. Tuparí* ekʉp*, Makuráp *ekɨp* ‘flecha’
>> (Rodrigues 2007: 186).
>>
>> (5) *sá'e* ‘rede (de dormir)’, cf. Kwazá* i'tso* ‘hammock’ (van den
>> Voort 2005: 401).
>>
>> (6) *dúja* ‘casa’, cf. Kanoê *t**ɨ**j**-* ‘house’ (van den Voort 2005:
>> 399).
>>
>> (7) *kwásy* ‘gente’, cf. Aikaná *akũ'sũ*; Kanoê *akũ'tsũ* *‘*Indian’ (van
>> den Voort 2005: 390).
>>
>> Las dos primeras de estas semejanzas ya fueron aludidas por Sérgio; y
>> para (2) Hein ya mencionó también otros paralelos. En el caso de (1),
>> Sérgio y ya antes Hein en su trabajo de 2005 aludieron a semejanzas
>> existentes en lenguas andinas.
>>
>> En cualquier caso, el hecho de que en Taruma parezca haber relativamente
>> tantas semejanzas en el vocabulario cultural con lenguas de Rondônia (o que
>> las mayores y/o más abundantes semejanzas se encuentren en Rondônia),
>> sugiere que la ubicación geográfica originaria de los hablantes de Taruma
>> *podría* haber sido mucho más meridional que cualquiera de sus
>> emplazamientos históricamente documentados…
>>
>> ¿O serán simples parecidos casuales?
>>
>>
>> Saludo cordial a tod at s,
>>
>>
>> J. Pedro Viegas Barros
>>
>>
>>
>> Referencias:
>>
>> Rodrigues, Aryon Dall’Igna (2007): As consoantes do Proto-Tupi. *Línguas
>> e Culturas Tupi*, Vol. 1: 177-203.
>>
>> Voort, Hein van den (2005): Kwaza in a Comparative Perspective. *International
>> Journal of American Linguistics* 71 (4): 365-412
>>
>>
>> Em Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2015 22:03, "Sérgio Meira
>> asehpe at gmail.com [etnolinguistica]" <etnolinguistica at yahoogrupos.com.br>
>> escreveu:
>>
>>
>>
>> OK. E façamos assim também: quando meus dados estiverem todos
>> transcritos e num formato mais legivel do que "asa\'ma" ou pior (e depois
>> que o Adrian tiver todas as traduções em Wapishana) (espero, daqui a um ou
>> dois meses), envá-los-ei a vocês para ver se há mais paralelos.
>>
>> Sérgio
>>
>> 2015-02-24 12:27 GMT-03:00 Marcelo Jolkesky marjolkesky at yahoo.com.br
>> [etnolinguistica] <etnolinguistica at yahoogrupos.com.br>:
>>
>>
>> Ah, Sérgio, me esqueci de dizer que encontramos varios outros paralelos
>> entre o Taruma e línguas da família Chibcha, mas ainda estamos avaliando um
>> por um. Assim que tivermos um handout te enviaremos e seguramente
>> apreciaremos muito seus novos comentários. O workshop será parte do SLE
>> 2015, que ocorrerá entre 2 e 5 de setembro em Leiden.
>>
>> Marcelo
>>
>>
>> Στις 10:46 π.μ. Τρίτη, 24 Φεβρουαρίου 2015, ο/η "Marcelo Jolkesky
>> marjolkesky at yahoo.com.br [etnolinguistica]" <
>> etnolinguistica at yahoogrupos.com.br> έγραψε:
>>
>>
>>
>> Olá Sérgio,
>>
>> Antes de tudo, muito obrigado por todas as considerações que fizeste a
>> respeito dos dados. Nós justamente nos propusemos a avaliar a natureza
>> destas semelhanças e a discutir a possibilidade de uma ligação entre o
>> Taruma e línguas da família Chibcha. Temos consciência de que muitos dos
>> termos comparados são monossílabos, e este também é um dos aspectos que
>> queremos discutir no workshop em nossa apresentação. Temos consciência
>> também que isto não é um impedimento, mas algo a ser considerado. Estamos
>> utilizando dados de todas as fontes existentes, e, neste sentido,
>> agradeço também por você ter tornado públicos estes dados de sua pesquisa.
>> O termo agigi 'avó', por exemplo, está em Farabee (1918:279); nesta mesma
>> publicação o termo abana corresponde a 'avô'. Com relação aos termos para
>> partes do corpo, estamos avaliando a possibilidade de que o 'a' inicial de
>> muitas dessas palavras tenha sido historicamente um morfema a parte. Temos,
>> por exemplo: asiko 'pele', apa 'pé', asakidju 'orelha', aʧi 'olho', aso
>> 'dente', asa/asə 'nariz', etc. (a forma asəmi, na realidade, precisaria ser
>> segmentada: asə-mi nariz-1S 'meu nariz'). Nos teus dados, o termo ása
>> significa tanto 'boca' como 'dente', mas é interessante notar que em dados
>> mais antigos se notava uma distinção (cf.: ase-mö 'minha boca', aso-mö
>> 'meu dente', asa-mö 'meu nariz'). O termo Taruma akwo/akwa 'braço' é
>> interessante, pois, na realidade, é mais semelhante com muisca pkua-ka
>> 'braço' e com terraba orkuo ‘mão’.
>>
>> Um abraço,
>>
>> Marcelo
>>
>>
>> Στις 3:06 π.μ. Τρίτη, 24 Φεβρουαρίου 2015, ο/η "Sérgio Meira
>> asehpe at gmail.com [etnolinguistica]" <etnolinguistica at yahoogrupos.com.br>
>> έγραψε:
>>
>>
>>
>> Marcelo,
>>
>> vejo já alguns problemas com os exemplos que vocês mencionam no sumário,
>> em geral provenientes da monossilabicidade dos termos, o aumenta a
>> possibilidade de semelhanças acidentais. (Os dados são da Eithne, do
>> Cary-Elwes, do Farabee, ou de alguma outra fonte? (Os de Loukotka são, é
>> claro, secundários)) Além disso, as poucas correspondências não parecem
>> regulares (*k* : *g *em 'louse', mas *k : k* em 'arm'). Será que vocês
>> têm um *handout* com mais exemplos, a ser usado na apresentação (quando
>> vai ser?), onde se possam observar correspondências mais regulares? Talvez
>> eu pudesse fazer maiores comentários, caso vocês estejam interessados.
>>
>> Abaixo alguns comentários específicos sobre os exemplos mencionados.
>>
>>
>> Proto-Chibchan /*kṹ/ ‘louse’ (Constenla Umaña 1981:397),
>> Taruma *gu* ‘louse’;
>>
>>
>> Em meus dados, 'louse' (= piolho) é *gída*, não *gu*, o que diminui a
>> semelhança. Note também outras línguas com formas parecidas (p.ex., entre
>> as línguas caribes, Mapoyo *kamɨ*, e entre as tupi, proto-tupi-guarani **kɨp
>> *e cognatos em outros ramos -- Mawé *ŋɨp*, Munduruku *kíp*, Karitiana
>> *gep*, etc.*).*
>>
>>
>> Proto-Chibchan /*bÌ-/ ‘star’ (Constenla Umaña 1981:416), Taruma *ɸiira* ‘star’;
>>
>>
>>
>> Nos meus dados, *wíre*; note também que várias línguas da área do
>> Mamoré-Guaporé em Rondônia têm *wirawira* 'estrela'. É possível que se
>> trate de um termo proveniente da área, talvez de origem quechua.
>>
>>
>> Proto-Chibcha /*kuí/ ‘arm’ (Constenla Umaña 361), Taruma *a-kuo* ‘arm’;
>>
>>
>> Nos meus dados, *ákwa*, e a segmentação do *a-* inicial, embora muito
>> frequente em partes do corpo, pode ser um pouco prematura... A diferença
>> com a vogal final é também preocupante, já que diminui a semelhança entre o
>> Taruma e o Proto-Chibcha a uma mera consoante (já que *kw* é um fonema
>> único em Taruma, não uma sequência de fonemas).
>>
>>
>> Proto-Chibchan /*tu/ ‘tooth’ (Constenla Umaña 1981:424) (> Dorasque su
>> ‘tooth’ (Lehmann 1920:163)), Taruma *a-su* ‘tooth’
>>
>>
>> Nos meus dados, *ásɨ* (também *ásɨma*), o que diminui a semelhança.
>> Volto a notar que a monosilabicidade dos exemplos aumenta a probabilidade
>> de semelhanças espúrias (o inglês *tooth* também pareceria, *a priori*,
>> um cognato tanto do Proto-Chibcha quanto do Taruma...)
>>
>>
>> Proto-Chibchan /*dù/ ‘bird’ (Constenla Umaña 1981:365) (> Dorasque *dul*
>> ‘bird’ (Lehmann 1920:163), Atanques *súri* ‘bird’ (Celedón 1892:592)),
>> Taruma *zuri* ‘bird’;
>>
>>
>> Nos meus dados, *ʤɨ́ri*, sendo o *ʤ *retroflexo e rotacizado, como a
>> fricativa escrita *z* em Wapishana, o que sugere influência por contato
>> no casso desse som.
>>
>>
>> Proto-Chibchan /*akIkI/ ‘old’ (Constenla Umaña 1981:403), Taruma *agigi*
>> ‘grandmother’.
>>
>>
>> Nos meus dados, *abána*. Existe um termo *koko* 'avó' em Wapishana; não
>> terá havido confusão na obtenção do dado? De qualquer maneira, um termpo de
>> parentesco com a sequência *k-k- *ou *g-g-*, em geral com a mesma vogal (
>> *kuku*, *gugu*, etc.) é muito frequente em línguas norte-amazônicas, não
>> sendo, em geral, indicação de parentesco genético (note-se que *koko *ou
>> *kuku*, semelhante à forma Wapishana, ocorre em algumas línguas caribes).
>>
>>
>> Parallels like these beg for further investigation. This
>> talk discusses the possibility and the nature of a link between Taruma and
>> Chibchan languages, mainly considering lexical data. In order to assess the
>> parallels, the methods applied here are internal reconstruction and the
>> comparative method.
>>
>> References:
>> Adelaar, Willem F. H. with the collaboration of Pieter C. Muysken. 2004.
>> The Languages of the Andes. Cambridge: Cambridge University Press.
>> Celedón, Rafael. 1892. Vocabulario de la lengua de Atanques. In Actas
>> del 8 Congreso Internacional de Americanistas, 591-599. Paris.
>> Constenla Umaña, Adolfo. 1981.Comparative Chibchan Phonology. Ph.D.
>> dissertation, University of Pennsylvania.
>> Gilij, Filippo Salvadore. 1782. Saggio di storia Americana o sia storia
>> naturale, civile, e sacra. De’regni, e delle provincie Spagnuole di
>> Terra-ferma n’ell America meridionale. Tomo III. Della religione, e delle
>> lingue degli Orinochesi, e di altri Americani. Rome: Luigi Perego Erede
>> Salvioni.
>> Greenberg, Joseph H. 1987. Language in the Americas. Stanford: Stanford
>> University Press.
>> Jijón y Caamaño, Jacinto. 1940–1945. El Ecuador interandino y occidental
>> antes de la conquista castellana. Quito: Editorial Ecuatoriana.
>> Lehmann, Walther. 1920. Zentral-Amerika: Die Sprachen Zentral-Amerikas. (I.)
>> Berlin: Dietrich Reimer.
>> Loukotka, Čestmír. 1949. La langue Taruma. Journal de la Société des
>> Américanistes, 38: 53-65
>>
>>
>>
>>
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>>
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